𝘜𝘮 𝘕𝘰𝘷𝘰 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳

Capítulo 8 -Expresso de Hogwarts

Dumbledore andava pelo seu escritório preocupado, primeiro o ataque de comensais e o aparecimento da Marca Negra, e depois o ressurgimento de Harry Potter.

Sinceramente pensava que o garoto tinha morrido realmente no incêndio, era uma ótima noticia ele estar vivo, o problema é que ele não simpatizava muito com ele.

Foi tirado de seus pensamentos quando bateram na porta.

-Entre.-falou calmamente, entraram três das pessoas que mais confiava no mundo.Hagrid, Minerva McGonagall e Severo Snape.-Ainda bem que atenderam meu pedido, quero falar de um assunto muito sério e sigiloso.

-Do que se trata Albus ?Parece estar muito aflito.-comentou Minerva.

-É que o assunto é muito sério, minha cara.Estou falando do reaparecimento de Harry Potter.-ao dar a noticia causou exatamente o que ele esperava, choque no rosto dos três, mesmo Snape tendo disfarçado.-Ele apareceu ontem usando magia na mesma hora do ataque dos comensais no acampamento da Copa de Quadribol.

-O senhor conversou com  ele?-perguntou Snape sem emoção.
Dumbledore contou todo o conteúdo da conversa que teve com Harry na casa dos Weasley, deixando Minerva e Hagrid chocados com a reação nada amigável com o diretor.

-Parece ter a mesma arrogância do pai.-falou Snape.-Não conseguiu mesmo descobrir nada sobre onde ele esteve?

-Nada, a mente dele é uma barreira impenetrável sem nenhum ponto fraco, pelo menos no pouco tempo que eu tentei e antes dele perceber.Ninguém provavelmente sabe onde ele esteve nesses últimos anos, mas seja lá onde ele esteve, deve ter recebido treinamento.

-Diz isso por causa da oclumência?-questionou Minerva.

-Sim e não.-vendo a cara confusa dos presentes completou.-Além disso, ele parece ter sofrido duros treinos, tem varias cicatrizes no corpo.Se ele vier mesmo para Hogwarts quero a ajuda de vocês para ficar de olho nele, eu queria conversar com o Severo a sós, por favor.-os dois saíram desconfiados.

-O que foi, Dumbledore?-perguntou desconfiado.

-A magia do Harry é muito grande, não sabemos nada dele, talvez ele possa se tornar até mesmo um novo bruxo das trevas.Por isso quero que você mantenha um olhar mais atento nele.-Severo lançou um olhar estranho para Dumbledore, mas concordou com ele.
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Faltava apenas um dia para começar as aulas em Hogwarts e as coisas não andavam muito bem na comunidade mágica.Após o ataque de comensais da morte, a aparição da Marca Negra, houve outro acontecimento que os abalou.Bartolomeu Crouch foi morto dentro de casa, o pior é que ele havia sido morto por seu filho Bartolomeu Crouch Jr que tinha sido preso e mandado para Azkaban, mas parece que seus pais o retiraram da prisão através de poção polissuco, deixando a mãe morrer no lugar do filho.A elfo-doméstico, Wink, que tinha sido demitida sabia de tudo e como estava livre contou aos aurores a verdade.
Harry intensificou seus treinamentos após essa noticia e também, por causa, de um sonho onde viu Barto e um outro homem que parecia um rato, falando com um pequeno embrulho, que ele acreditava ser Voldemort.Seus padrinhos tentaram fazer esquecer isso um pouco e parar de treinar tanto, mas nada deu resultados, eles sabiam que daqui a pouco teriam que tira-lo dali por esgotamento mágico.
Sirius junto com Remo resolveram entrar na sala de treinamento para tentar arrastar Harry para fora dela, logo entraram na sala foram recebidos por um raio vermelho-sangue e uma kunai lançada na direção deles, Remo usando suas habilidades lupinas desviou da kunai com um pouco de dificuldade e Sirius foi obrigado a se transformar em um cachorro para escapar do raio.
-Eu poderia ter ferido vocês gravemente.-falou Harry aos dois.
-Não se esqueça que fomos nós que o ensinamos a duelar.-falou Sirius voltando a forma humana.
-Pode até ser, mas duvido que possam me vencer num duelo.-falou de modo superior.
Sem falar nada os dois lançaram feitiços de desarmamento em Harry que simplesmente criou um escudo em sua frente o protegendo.No momento em que ele abaixou o escudo, não deu chance dos dois agirem, lançou vários feitiços de corte mirando apenas em partes não vitais.
-Isso é injustiça Harry.-reclamou Sirius com um corte profundo no braço.-Você está usando o treinamento que recebeu no Japão.
-Quem disse?-desafiou Harry.-Estou usando apenas minhas habilidades de duelo bruxo, nada mais.
-Almofadinhas, deixe isso para lá e vamos dificultar um pouco as coisas.-falou Remo sorrindo e passando seu plano para Sirius através de legilimência.
-OFUSCUS!-gritaram os dois obrigando Harry a fechar os olhos.Ambos correram em direções opostas se posicionando e atacando novamente.-SPARKS.-de ambas as varinhas saíram um punho roxo que partiu na direção de Harry rapidamente, o prensando.
-Gostou da nossa variação do feitiço esmurrante?-perguntou Sirius olhando na direção em que pensou que o afilhado estivesse.
-Ele é bem interessante e se tivesse me acertado provavelmente teria me desmaiado, sorte a minha que consegui aparantar dali.-falou Harry atrás de Sirius.-Fim de duelo padrinho, ESTUPORE.
Antes de receber o feitiço se transformou num cachorro que saltou diretamente para o braço em que Harry segurava a varinha, ao mesmo tempo Remo mandou cinco feitiços de cores diferentes no peito de Harry, que logo que o acertaram abrindo diversas feridas no peito dele.
Com fortes dores no peito e no braço, Harry se concentrou na sua magia e atacou os dois com a mão livre, lançando uma explosão na direção de Remo e um jato quente em Sirius, fazendo ele voltar ao normal.Os três estavam completamente esgotados com o duelo que travaram, de repente a porta se abriu revelando uma Marlene furiosa.
-Eu mandei vocês dois virem buscar o Harry e não travarem um duelo com ele.-falou Lene furiosa.
-Ele instigou a gente a duelar, quase obrigou a gente a levantar a varinha contra ele.-mentiu Sirius descaradamente.
-Não minta para mim, senão te colocarei pra fora de casa transformado em um cachorro.E você Remo Lupin, pensei que teria mais juízo do que esses dois.-apontando para Sirius e Harry.
-Eu estou aqui todo machucado quietinho, por isso não me envolva nisso tudo.-reclamou Harry com dificuldade.-E antes que eu me esqueça, eu não falei nada para eles dois, disse apenas que eles não conseguiriam me vencer.
-Estou vendo, mas pelo jeito você também não ganhou.-falou Lene fechando as feridas deles, apenas as mais graves, as outras teriam que ser fechadas através do auxilio de poções curativas.-Flik.-o elfo apareceu com uma maleta branca.-Obrigado, poderia me ajudar, dando as poções de cicatrização para o Harry e para o Sirius, enquanto eu cuido das queimaduras do Remo?
-Claro que sim, Flik ajuda com prazer os senhores dele, que desobedeceram à senhora.
Terminado de cuidar deles, Lene os arrastou para fora da sala e a trancou, junto com a magia de Flik para impedir que eles a quebrassem.Sem ter mais a sala para treinar, Harry resolveu aproveitar o dia com Isabella, brincando com ela e aprontando com Sirius e Remo, ele não se atrevia a mexer com Lene, pois sabia como a madrinha poderia ser vingativa.No fim do dia, após o jantar isabella  foi dormir, implorando para que o “irmão” contasse uma historia para ela conseguir dormir, no meio da história a menina já estava dormindo, dando um beijo na testa da menina desce para o escritório onde seus padrinhos e Remo queriam conversar sobre a ida dele.
-Então resolveram conversar apenas agora, por quê?-perguntou Harry se sentando perto de Remo.
-Porque o senhor estava treinando que nem um maluco.-respondeu sua madrinha revoltada.
-Vocês não tinham falado que minha mãe que era muito mais esquentada?-falou Harry para apenas Remo ouvir.
-É era, Lily poderia ser mil vezes pior.-respondeu Remo no mesmo tom de voz.
-Falou alguma coisa Remo?-perguntou Lene próxima a Remo, ele apenas negou com a cabeça.-Ótimo, voltando ao assunto queremos falar sobre a sua ida a Hogwarts.Não somos contra a sua ida, de maneira nenhuma, é até bom para que você conviva com outros bruxos da sua idade.
-Mas?
-Mas queremos conversar sobre as suas habilidades, você sabe que deve fazer o impossível para não demonstrar mais do que o necessário.Tente restringir seu nível mágico, não demonstre capacidades maiores que os professores e o mais importante tente não matar ninguém, por favor.
-Do jeito de que você está falando até parece que eu seja um assassino em série.-comentou Harry com sarcasmo.
-Não foi isso que a sua madrinha quis dizer, mas sabemos muito bem do seu temperamento esquentado e também que você nunca vai hesitar em matar se for necessário.-falou Sirius olhando para Harry.
-Eu serei incapaz de matar algum aluno em Hogwarts, mas não garanto nada sobre os professores.Principalmente o Snape.-falou com raiva na voz.
-Já é um começo, e em relação ao Snape não podemos fazer nada mesmo.-falou Remo cansado.-Tente não ficar batendo de frente com o Dumbledore, afinal de contas ele pode acabar se tornando uma dor de cabeça.
-Eu sei muito bem como lidar com ele, não se preocupe.-sorrindo diabolicamente.
-Claro não vamos nós preocupar, ainda mais com você sorrindo igualzinho ao james quando ele iria aprontar.-reclamou Lene se virando para a porta do escritório.-E não quero saber o que vocês dois irão pedir para ele aprontar na escola, então vou ir me deitar.Até amanhã.
Eles ficaram confabulando o que Harry poderia aprontar em Hogwarts, e informavam os melhores atalhos do castelo, a cozinha da escola, e as passagens para fora da escola, caso ele precisasse sair.
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No povoado de Little Hangleton, mais especificamente na antiga mansão dos Riddle, duas vozes conversavam sobre seus planos.
-Alguma noticia do meu servo fiel, Rabicho?-perguntou uma voz aguda e fria sentada numa poltrona próxima a lareira.
-Parece que está saindo tudo como o planejado, Milorde, ele já completou a primeira parte do plano.-falou uma segunda voz estridente.
-Muito bem, aquele velho tolo nem vai saber o que aconteceu.Quando retornar ao meu corpo, quero empreender buscas ao moleque e ao livro que graças a você temos pistas valiosas.Onde anda Nagini?
-Vagando pela casa, Milorde.-falou tremendo um pouco pela cobra.-Quer que eu a procure?
-Não, a bebida suficiente para mim, apenas amanhã será preciso ordenhá-la.
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Harry andava tranqüilamente pela estação a procura da passagem para a plataforma nove e meia, sabia que ela ficava entre duas pilastras restava agora apenas encontra-la, resolveu colocar apenas um capuz escondendo seu rosto.Como ninguém poderia saber onde ele esteve seus padrinhos e Remo não puderam o acompanhar, e queria fazer uma surpresa para o seu amigo Neville, desistindo da idéia de ir com os Longbotton.Finalmente achou a passagem que separava o mundo trouxa com o mundo bruxo, ao passar pela sólida parede ficou maravilhado com a locomotiva vermelha e com a grande quantidade de jovens bruxos.
Avistou ao longe seu amigo Neville junto com seus pais, a quem ficou acostumado a chamar de tios, andou devagar na direção deles e tocou no ombro do amigo, fazendo o mesmo se assustar com tal figura encapuzada.
-Como vai Nev?-perguntou animadamente.
-Eu conheço...-começou Neville confuso, mas depois conseguiu ver olhos verdes através do capuz, se assustando ainda mais.-O que você está fazendo aqui, Ryu?
-O mesmo que você, estou prestes a embarcar no expresso de Hogwarts.-falou alegremente.-Oi tio Frank, oi tia Alice.
Os dois abraçaram o encapuzado, o consideravam um sobrinho mesmo, estavam surpresos por ele estar indo pra escola, sabiam que quando essa noticia chegasse no Ministério seria um grande tumulto.
-Temos que ir para o Ministério,Entrem logo no trem e procurem uma cabine.-falou Alice dando um beijo na face de cada um.
-Com a sua ida para Hogwarts, a comunidade bruxa vai virar um caos,Espero que esteja alegre por nos dar trabalho, seu filhote de maroto.-falou Frank fingindo estar bravo.
-A vai tio, sei muito bem que está adorando saber que vou desestruturar aquela escola.E talvez a gente se encontre, mas vocês como aurores tentando me prender por ter atacado alguém.
-Até parece que a tia Lene não fez ameaças especificas para você, se acontecesse isso.-falou Neville ao amigo, fazendo o mesmo fazer uma careta e os dois adultos gargalharem.
-Cale a boca.-falou irritado e divertido ao mesmo tempo.-Vamos logo entrar no trem e procurar uma cabine vazia para podermos conversar a sós.-despediu-se dos dois adultos e embarcou.
-Neville tente manter ele longe de problemas, por favor.-implorou Alice ao filho, enquanto o abraçava.
-E se não conseguir fazer isso, o ajude em qualquer coisa que for preciso,Lealdade e amizade acima tudo, cuide-se.Garanto que vai ter muita diversão com ele na escola.-falou Frank dando tapas nas costas do filho.
Neville concordou com a cabeça e embarcou encontrando o amigo o esperando, e juntos foram atrás de uma cabine.
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Os Weasley chegaram atrasados a estação, Gui e Carlinhos tinham resolvido os acompanhar.Logo que Sn passou pela barreira começou a procurar Harry Potter, queria conversar com ele, desde pequena ouvia histórias dele e tinha uma paixão pelo herói da atualidade, mas logo que o conheceu se encantou com todo aquele mistério e podia afirmar que sentia alguma atração pelo garoto.
-Ele parece não estar por aqui.-falou Hermione baixo, a assustando.
-Não sei de quem você está falando, Mione.-disfarçou a menina.
-Vou fingir que acredito em tudo.-falou Hermione, se virando para se despedir dos Weasley.
-Não vai se despedir dos seus irmãos mais velhos, s/ac(apilido chato)?-perguntou Gui se aproximando com Carlinhos.
-Nunca mais se atreva a me chamar assim.-falou vermelha de raiva, e depois mais suave.-Espero que vocês não fiquem tanto tempo sem visitar a gente.
-Talvez a gente vá se encontrar mais cedo do que você pensa.-falou Carlinhos misterioso enquanto a abraçava.
-Como assim?-perguntou curiosa.
-Nem adianta Sn, eles não vão contar nada pra gente.-reclamou Rony ao seu lado.
-Não precisa ficar chateado Roniquinho.-caçoou Gui apertando a bochecha do irmão mais novo.-Vai saber do que estávamos falando hoje à noite, na hora do jantar.
Antes que Rony pudesse responder com um belo palavrão ao irmão, Molly os arrastou até o vagão do trem os embarcando, no mesmo instante que o apito soava.Rony e Hermione caminharam a procura de uma cabine como sempre faziam, deixando Sn sozinha para trás, a c/c (cor do seu cabelo) não tinha muitas amizades por causa do incidente em seu primeiro ano.
Ela havia ingenuamente confiado em um diário que apareceu nas suas coisas após a compra de materiais no Beco Diagonal, não era um diário qualquer, pois tudo que ela escrevia era respondido por Tom Riddle, ela manteve conversa com o diário até o começo de dezembro, quando percebeu que o mesmo queria o reabrimento da Câmara Secreta, que visava a destruição dos nascidos trouxas.Juntando todas as suas forças, conseguiu entregar o objeto para o diretor que a internou na enfermaria para a livrar da possessão, com isso a historia acabou se espalhando por toda a escola, quando teve alta, muitos viraram a cara pra ela e a ridicularizaram, fazendo a menina alegre e vivaz se tornar solitária e insegura.
A procura de uma cabine encontrou-se com talvez sua única amiga de verdade, além de Hermione, Luna Lovegood.O motivo de Luna ser sua amiga era que ela também era ridicularizada por todos, por seu jeito esquisito de viver, sempre falando de coisas que não existiam.Todas as cabines em que entraram estavam cheias, e ambas preferiam ficarem sozinhas, perceberam que talvez fosse impossível ter uma cabine vazia, então procuraram alguma com os alunos do primeiro ano que fariam cara feia para elas.Por sorte ou não a primeira cabine que elas abriram tinham dois ocupantes, um Sn conhecia muito bem era Neville, que junto com seus irmãos fizeram os boatos diminuírem, e outro ocupante colocou o capuz rapidamente deixando ela ter apenas um vislumbre de olhos verdes.
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Harry e Neville acharam uma cabine vazia, colocaram suas coisas no bagageiro, Harry retirou o capuz revelando sua própria aparência, o mesmo ficou perdido em pensamentos, sendo retirado deles por Neville.
-Zeus vai direto para Hogwarts, Harry?-perguntou Neville, curioso.
-Vai sim.Ele odeia ficar aprisionado numa gaiola.-falou Harry se virando para o amigo.
-Igual a você meu amigo.-falou Neville sério, quando ele ficava assim Harry temia o que o amigo iria falar.-A questão agora é o por quê de você querer ir para Hogwarts de uma hora para outra?
-Não existe nenhum motivo, simplesmente a minha vontade de conhecer a escola em que meus pais e os outros estudaram.-mentiu Harry olhando para fora, no mesmo instante que a família Weasley chegava o distraído.
-Harry...-chamou Neville, nada.-Harry...-nada novamente.-HARRY JAMES POTTER!-gritou perdendo a paciência.
-Pra que você precisa gritar?-ralhou Harry com o amigo, o olhando furioso.
-Como assim você...-e olhou justamente o que o amigo esta olhando.-Acho que já sei o motivo de tudo.
-Do q-que vo-você esta fa-falando?-gaguejou Harry.
-Qual é Harry, eu te conheço desde que tínhamos cinco anos de idade.Convivi com você todo esse tempo, assisti você de criança ingênua e medrosa, se tornar corajoso, forte, sem hesitação se necessário matar, um verdadeiro guerreiro.-falou Neville firmemente.
-Humft!-bufou o moreno.-Tem razão não têm motivos para eu esconder nada de você, talvez seja uma das pessoas que mais bem me conhece nesse mundo.Resolvi estudar em Hogwarts, porque quero conviver com outras pessoas, muitas provavelmente vão fazer parte da guerra que está por vir.
-Sabe que estarei do seu lado para o que der e vier.-falou decidido.-Você sabe muito bem que tem alguns comensais que eu mesmo adoraria matar.Mas existe algo oculto no que você me falou, existe algo mais profundo nas suas intenções.Talvez uma certa c/c que o balançou?
-C/c?Nada disso foram c/c.-falou Harry sem hesitação.-Eles acabaram tendo um grande peso na minha decisão.
-Sabe meu amigo ainda tenho as cartas que você me mandou.-começou Neville sorrindo maliciosamente.-Sempre me perguntado sobre a Sn, e quando soube do diário, nunca o vi tão estressado numa carta...
Antes que continuasse Harry fez um sinal indicando a porta e recolocando o capuz, no exato instante que Sn abriu a porta da cabine.Ela ficou parada por um tempo até que uma garota loira a empurrou para dentro.
-Desculpem, mas nós duas podemos ficar aqui?-perguntou a loira sorrindo.
-Fiquem a vontade.-falou Harry.
-Obrigada.-falou se sentado do lado de Harry, enquanto Sn sentava ao  em breve todos vão saber e trate de falar seu nome verdadeiro.-reclamou Neville puxando o capuz.
-Tudo bem.-falou Harry emburrado para o amigo, mas se virando sorridente para Luna e Sn.-Prazer meu nome é Harry Potter, ou H como você me conhecia Sn.
Apenas Luna e Neville conversavam, já que Sn parecia magoada com Harry.O moreno não sabia o que poderia fazer, quando as duas garotas saíram para se trocarem no banheiro, Harry pediu ajuda ao amigo.
-Nev, acho que a Sn ficou magoada comigo.-falou deprimido.
-Era de se esperar, meu amigo.Você sabe muito bem a historia dela, alguém que parecia ser amigo, mas na verdade queria apenas fazer o mal para ela.-falou sábio relembrando o caso do diário.
Harry iria começar a se explicar quando ouviu a voz de Sn pedindo ajuda, sem hesitar correu para fora da cabine com Neville nos seus calcanhares.Logo ao chegarem no corredor que dava acesso ao banheiro, encontrarão Sn e Luna encurraladas por dois corvinais, claramente mais velhos, ele conseguiu ouvir os dois chamarem a c/c de tonta e açuladora de cobras, e a loira de lunática.Sentiu além de sua própria a fúria de Neville ao seu lado, ele virou o rosto para o amigo e concordaram, cada um deles pegou um dos corvinais e deu um soco no rosto de cada, sendo que Harry deu um murro no estomago também.
-Pensei que os corvinais fossem conhecidos pela sua inteligência, e não por serem preconceituosos como os sonserinos.-falou friamente.
-E fedelhos como vocês não deveriam puxar briga com os alunos mais velhos.-falou o corvinal que tinha recebido o soco de Neville, mostrando o distintivo.-Serei obrigado a puni-los.
-Em primeiro lugar não estamos na escola ainda seu idiota, então como punir a gente.Em segundo lugar se contarmos o que vocês estavam fazendo as garotas, serão expulsos antes mesmo que possam dizer Rowena Ravenclaw.
-Acho que eles merecem mais um castigo, não concorda Ryu?-falou Neville sorrindo diabolicamente.
Harry sacou a varinha lançando dois feitiços estuporantes em cada corvinal, junto com Neville levitou os dois, os virando de cabeça para baixo.-Aguente os dois mais um pouco Nev, irei cola-los, e pendurar ele no teto com uma forte corda mágica.-falou Harry ao amigo.
-Perfeito.-exclamou Neville.
-Não falta mais uma coisinha.-falou Harry malicioso, lançando diversos feixes multicoloridos nos corvinais, quando terminou eles tinham o cabelo pink, manchas azuis, a palavra idiota na testa, e de vez em quando brilhavam em tom de bronze.No peito deles havia uma placa em branco.-Que tal assinarmos essa pegadinha, Nev?
-O Almofadinhas, o Aluado e meu pai podem até ficarem contentes, mas duvido muito que minha mãe e a tia Lene vão gostar.-falou Nev receoso, Harry fez uma careta e apontou para a placa.-Certo, você me convenceu.
Juntos escreveram na placa algo que Hogwarts inteira iria ver muito nesse ano letivo.“As primeiras vitimas dos Marotos”, assinado com um M e um raio.Luna e Sn que até esse momento estavam no chão, perdidas se sobressaltaram ao verem Harry e Neville estendendo a mão para elas.
Vamos voltar para a cabine e aproveitar os últimos minutos de viagem, senhoritas?-falou Harry galante.
As duas aceitaram a mão oferecida, e sorriram para eles coradas.Mas a vergonha logo passou ao olharem os dois corvinais pendurados.Eles mal sentaram no vagão e o trem parou indicando que haviam chegado em Hogsmeade, Harry cobriu a cabeça e seguiu junto com Luna e Neville para as carruagens, já que Sn  foi arrastada pelos gêmeos.Ao chegarem perto das carruagens, Harry notou que Alvo Dumbledore parecia muito apressado para chegar até o expresso.
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Dumbledore estava na estação para tentar encontrar Harry Potter, mas um elfo-doméstico o puxou pela barra da veste.Ele se abaixou e o que ouviu o fez arregalar os olhos e correr para o expresso sem notar nada ao seu redor, inclusive um moreno de olhos verdes com um grande sorriso no rosto, entrou no ultimo vagão na parte dos sanitários e deixou um suspiro cansado escapar ao olhar para o estranho enfeite pendurado.
-Espero que a escola continue de pé até o fim desse ano letivo.-falou desfazendo os feitiços com dificuldade, restando apenas a palavra idiota na testa dos alunos, que parecia não querer sair.

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