Harry continuava na Sala Precisa, sabendo que era domingo resolvera passar o dia ali dentro, é claro que ele tinha descansado e comido, pois se não fizesse isso provavelmente estaria desmaiado. Tinha pedido para a Sala Precisa criar diversos inimigos e um campo de batalha, ele possuía alguns pequenos cortes no rosto e no corpo, e suas roupas estavam em péssimo estado.
- NÉBULUS! - criando um forte nevoeiro, deixou seus inimigos confusos e pôde através da sua magia se curar, tirou o que restou da sua camisa e sacou sua segunda varinha do seu bracelete esquerdo, essa varinha ele tinha pegado no cofre dos Potter's, essa varinha era feita de carvalho e seu cerne era de pena de grifo, trançada com um fio de unicórnio e corda de coração de dragão, segundo as informações que achou no cofre aquela era a varinha criada pelo próprio Merlin, contendo assim a sua magia. Ficando com um braço apontado em cada direção e entoando um cântico antigo, uma forte onda de magia desprende de Harry, destruindo tudo que toca. Essa magia era do livro de Cronos, essa era uma magia profana, extremamente poderosa e ele só conseguia realizar esse feitiço com dois condutores mágicos.
- Por favor, Harry acho que já basta! - reclama Zeus , na sua mente. - Você quer se matar?
- Zeus eu precisava extravasar minha raiva. - reclama Harry com dificuldades pra se levantar.
- Eu entendo que precisava fazer isso, mas acho que agora você já está melhor. Já que você quer tanto extravasar, por que não faz aquele Rony Weasley ser menos cabeça-dura?
- É, talvez tenha razão.
Depois de tomar um banho e vestir roupas limpas, Harry resolve procurar Rony, com a ajuda do mapa do maroto. Por sorte o ruivo estava andando perto da biblioteca sozinho, usando os atalhos do castelo, Harry consegue interceptar Rony antes de ele entrar na biblioteca.
- Rony, quero conversar com você. - fala firmemente, fazendo o ruivo olhar para ele. - Podemos conversar nesta sala vazia?
- Certo. - foi tudo que Rony disse, seguindo Harry. - O que você está fazendo? - ao notar Harry trancar a porta.
- Vamos conversar sério e de uma vez por todas resolver essa sua implicância comigo! - fala Harry de modo sério.
- Como assim? - pergunta Rony, nervoso.
- Desde que você soube quem eu realmente sou começou a me tratar de forma diferente. - começa Harry calmamente, percebendo que iria ser interrompido continuou. - Sei que menti sobre minha verdadeira identidade, mas foi por necessidade e não porque eu gosto de mentiras.
- Claro o grande menino-que-sobreviveu, o centro das atenções que fez de tudo para se inscrever num torneio pra ganhar mais fama. - disse Rony de forma extremamente irônica.
- Olhe aqui Ronald Bilius Weasley! - grita Harry com raiva pelas ofensas do ruivo. - Você não sabe sobre a minha vida, não sabe de nada o que eu passei desde o momento em que eu nasci. Meus pais foram perseguidos e mortos por um megalomaníaco quando eu tinha apenas um ano de idade, os meus únicos parentes de sangue também foram assassinados pelos servos de Voldemort, - a menção do nome de Voldemort Rony treme. - ora é apenas um maldito nome. Eles morreram no mesmo dia em que eu comemorava cinco anos de idade, sabe o que é isso para uma criança? - as lágrimas começam a escapar sem controle. - É claro que não sabe, como um moleque mimado pela mamãe, que sempre teve o amor dela e da família, poderia saber o que significa a palavra sofrimento, perda?
- E qual o motivo de querer me explicar tudo isso? - pergunta Rony, abalado com tudo que foi dito.
- Porque quando te conheci no Beco Diagonal, senti que você era alguém especial que não iria se importar com minha fama. E também porque sei que Sn gostaria que a gente se torna-se amigos. - confessa Harry.
- Fique longe da minha irmã Potter! - exclama Rony empunhando a varinha com raiva, lançando um feitiço estuporante em Harry, ele sabia que o moreno conseguiria repelir o feitiço dele, mas não aconteceu como ele imaginou, o feitiço acertou o peito de Harry e o lançou fortemente na porta. - Harry!
- Rony, o que você fez? - grita Hermione do lado de fora.
Com dificuldades Rony consegue retirar Harry da porta, permitindo que Hermione conseguisse abrir a porta e ver a cena.
- Eu lancei um feitiço estuporante nele, pensei que ele iria se defender, mas o feitiço simplesmente o lançou longe. - conta Rony nervoso e preocupado.
- Eu sei que você o estuporou, eu ouvi a conversa toda de vocês. - confessa Mione corada. - Agora é melhor atentar acorda-lo. ENERVATE! Ele não acorda Rony. - se desespera Mione. - É melhor levar ele para a enfermaria.
- Mas nós dois não iremos aguentar ele, faz pouco tempo que eu cruzei com os gêmeos, irei pedir ajuda para eles. - Rony saiu correndo atrás dos doos irmãos, deixando Hermione continuar a tentar reanimar Harry sem sucesso.
- Rony, você e a Mione pegam o Harry pelas pernas e eu pego ele pelos braços. - fala Fred sério.
- Onde está o Jorge? - perguntou Mione enquanto os três com dificuldade levavam Harry.
- Foi avisar madame Pomfrey. - fala Fred com dificuldades. - Quando o Harry acordar irei falar pra ele perder peso, ele é muito pesado.
Usando atalhos chegaram rapidamente na enfermaria onde a enfermeira já os esperava. Os três depositaram Harry calmamente na cama onde a enfermeira começou a examinar o moreno.
- Sr. Weasley tem certeza que apenas o estuporou? - perguntou a enfermeira pegando uma poção vermelha. - Ele está com desgaste mágico, quase sem magia alguma no corpo, Srta. Granger segure a cabeça dele pra cima, para que eu possa dar esta poção para o Potter. Agora ele tem que ficar em repouso, a poção vai auxiliar na recuperação da magia dele.
- Ele vai ficar bem? - pergunta Rony preocupado e se sentindo culpado também.
- Sim ele precisa apenas de repouso e vocês estão atrapalhando isso, saiam logo daqui. - fala enxotando os garotos.
- Bem Roniquinho temos que terminar de fazer umas coisas... - começa Fred.
- E já que o culpado é você mesmo... - continua Jorge.
- Quem vai contra pra Sn onde o Harry está é você! - terminam os dois.
- Mas ela vai me azarar se eu falar o que aconteceu.- disse Rony
- O problema é seu maninho, quem provocou foi você. - os gêmeos saíram e deixaram um Rony amedrontado.
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Sn estava sentada num banquinho ao lado da cama de Harry, tinha conseguido entrar na enfermaria graças à intervenção da Profa. Macgonagall que autorizou ela permanecer com o moreno pelo menos até a hora do toque de recolher, onde ela seria obrigada a voltar para o salão comunal.
- Srta. Weasley já está quase na hora do toque de recolher. - fala a enfermeira colocando a mão nos ombros da C/c.
- Deixa eu ficar mais um pouquinho aqui, por favor, madame Pomfrey. - pediu Sn com os olhos marejados.
- Dez minutos. Apenas isso, depois precisa ir pra cama. - a enfermeira se retira para a sua sala deixando a menina sozinha.
- Não precisa se preocupar comigo ruiva, acredite, já estive em situações piores. - fala Harry assustando Sn .
- Harry! Por Merlin, estava tão preocupada com você. - Sn se debruça e abraça Harry forte, percebendo o que está fazendo cora intensamente e se afasta rapidamente. - Desculpe.
- Tudo bem, é sempre bom ganhar um abraço de uma bela dama. - comenta Harry marotamente, levando um tapa no braço. - Eu c/c , isso é maltrato aos doentes.
- Você mesmo disse que já esteve pior. - Sn olha preocupada, para depois assumir uma postura brava. - Eu não tive chances ainda, mas eu vou matar o Rony!
- Relaxe Sn , o Rony não teve nada a ver com tudo isso. - com dificuldade consegue se sentar. - A culpa não foi dele, eu que procurei ele para podermos conversar.
- Mesmo assim ele lançou um feitiço estuporante em você, alias como apenas um feitiço fez isso com você, sendo que da outra vez recebeu doze feitiços? - pergunta Sn curiosa e impressionada.
- Eu passei a noite toda treinando, gastei magia demais e por isso o feitiço teve tanto impacto em mim. - explica Harry pacientemente. - E o Rony apenas lançou o feitiço em mim para poder extravasar.
- Harry eu sei muito bem o que aconteceu, a Mione me contou tudo. - vendo o olhar chocado de Harry explicou. - Ela estava atrás da porta e escutou a conversa toda, o Rony pensa que eu sou uma garotinha indefesa e ingênua que qualquer um pode enganar.
- Ele se preocupa com você apenas isso, e o feitiço que ele lançou em mim foi sem pensar, ele nem mesmo chegou a pronunciar nada. Um movimento involuntário e através da mente dele, que ele queria aceitar, mas a teimosia dele não deixa. Quem sabe aos poucos ele perceba tudo.
Sn iria retrucar sobre a imaturidade de Rony, mas madame Pomfrey apareceu e a enxotou de lá, reclamando sobre não ser avisada sobre os pacientes que acordam e não a chamam.
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Na manhã de segunda, Harry é liberado pela enfermeira, pois a mesma já estava enlouquecendo com o moreno que implorava para sair dali. Saiu antes mesmo que algum de seus amigos fosse tira-lo de la. Chegando no salão principal, percebeu que três terços da escola lançavam olhares rancorosos para ele, apenas a Grifinória parecia apoiar Harry.
Ele estava pouco ligando para as piadas e os gracejos que eram direcionados a ele. Sentou ao lado dos gêmeos que perguntaram quais as brincadeiras que poderiam aprontar para as calúnias feitas ao moreno, sendo que Harry os proibiu dizendo que era melhor ignorar. De longe percebeu que Rony estava meio desconfortável, sabia que o ruivo iria demorar antes de se desculpar, o orgulho da família Weasley era famoso. Sn entrou no salão pegando apenas uma torrada e arrastando Luna para a aula, Neville explicou que elas estavam atrasadas e que era melhor eles também irem para as masmorras.
- Mal saio da enfermaria e terei que encontrar com o seboso. - reclama Harry, chegando às masmorras, eles vêem um bando de sonserinos parados na porta, Draco sorri e aperta o broche que lampeja ''Apoie Cedrico Diggory o verdadeiro campeão de Hogwarts, Potter fede!''
- Gostou dos broches, Potter? - questiona Draco sorrindo matreiro.
- E quem fez a magia? Por que duvido muito que você tenha inteligência suficiente para conseguir criar algo tão complexo. - fala Harry sem se abalar. - Falando nisso, acho melhor tirar os broches, parece que eles estão criando alguma alegria em vocês. - todos os sonserinos que estavam com o broche, começaram a sofrer com diversas pústulas que nasciam pelo seu corpo inteiro.
- O que está acontecendo aqui? - pergunta Snape com seu típico tom frio, olhando diretamente para Harry. - Explique Sr. Potter.
- Acha que eu tenho algo haver com isso, digníssimo professor? - Harry sorri sarcasticamente. - Não tenho culpa se o idiota do Malfoy não sabe ser um bruxo inteligente.
- Como?
- Veja o broche que ele criou. - Snape olha e deixa um sorriso desdenhoso aparecer, mas ele logo some ao Harry continuar a falar. - Parece que alguma coisa saiu errada e teve um efeito colateral.
- É mentira dele, você fez algo Potter. - rosna Malfoy com ódio.
- Primeiro Malfoy, se formos levar esse caso ao diretor você vai se meter em encrencas por ofender um aluno. E segundo, podemos fazer um feitiço na minha varinha e todos poderão ver que o último feitiço que eu realizei foi um simples escudo.
- Chega. - fala Snape com sua voz fria, e com uma caixa na mão. - Tirem logo esses malditos broches que parecem ser a causa destas pústulas e coloquem aqui. - Snape lacra a caixa e destrói os broches, iria dar o assunto por encerrado ao notar os olhares dos grifinórios, que iriam espalhar a história pela escola. - E menos 25 pontos para a Sonserina. Agora entrem na sala antes que eu comece a distribuir detenções.
Os alunos da Grifinória entraram com sorrisos imensos na sala, por Snape ter descontado pontos da própria casa. Antes mesmo da aula poder começar Colin Creevey entra na sala chamando Harry para uma coletiva de imprensa, fato que fez o moreno torcer o nariz. O menino não calava a boca, fazendo Harry se controlar para não azarar o rapaz.
- Colin, obrigado por me chamar. - agradece Harry calmamente. - Você pode ir pra sua aula, eu sigo o caminho sozinho. - o menino aceita e sai correndo pra sua aula, ao entrar na sala observou Vítor num canto da sala, Fleur conversando animadamente com Cedrico. Também estavam na sala Bagman, Auster, um fotógrafo barrigudo que não tirava os olhos de Fleur e uma mulher que Harry sabia quem era, seus padrinhos já tinham falado muito dela, Rita Skeeter.
- Aqui está o nosso quarto campeão... Entre Harry, esta é apenas a cerimônia de pesagem das varinhas, os outros juízes logo devem chegar. - Harry está indo na direção de Vítor para conhecer mais o famoso apanhador, quando a repórter o puxa pelo braço.
- Sou repórter do Profeta Diário, Rita Skeeter. É um prazer conhecê-lo Sr. Potter. - fala a repórter com um sorriso, que Camus arrepios no garoto. - Gostaria de fazer umas perguntinhas para você, o participante mais jovem... - ela começa a arrastar Harry, que com nenhum pouco de sutileza puxa o braço com raiva.
- Conheço seu estilo de trabalho Skeeter, é uma daquelas repórteres que inventam de tudo para poder vender jornais, inclusive mentiras descabidas. Invente uma linha distorcida sobre mim que eu lhe garanto que o Profeta vai ter muitos problemas com o processo que vou jogar em cima deles, inclusive se eu colocar os duendes como meus defensores, e você deve saber como os duendes são persistentes. - a repórter treme a cabeça e sente grande alivio ao ver os outros juízes.
- Como devem saber a varinha é o instrumento mais importante da competição, por isso, é preciso avaliar e ver se ela está em perfeitas condições. - fala Auster com simplicidade e um sorriso no rosto. - Trouxemos um especialista, o Sr. Olivaras.
- Mademoiselle Delacour. - fala Olivaras com a mão estendida, analisando a varinha. - 24 centímetros, inflexível, jacarandá, e por Merlin isso é... - exclama Olivaras espantado.
- Um fio de cabelo de Veela, é de uma das minhas avós. - fala Fleur sem pestanejar.
- Nunca usei Veela, acho temperamental demais, mas pra você parece servir. ORCHIDEUS! - um ramo de flores aparece, onde o homem oferece para Fleur. - Sua varinha se encontra em perfeitas condições. Agora vamos à do Sr. Krum. - Vítor dá a varinha e ele começa a examinar. - Bétula, corda de coração de dragão, 26 centímetros, bastante rígida e mais grossa que o normal, se não estou enganado é um trabalho de Gregorovitch.
- Sim, fui uma das últimas pessoas que comprou uma das suas varinhas. - comenta Vítor carrancudo como sempre.
- Sempre achei seu estilo meio grosseiro, contudo um ótimo artesão. AVIS! - pequenos pássaros irrompem da varinha. - Ela também está em perfeitas condições, agora do Sr. Diggory. - Cedrico entrega a varinha para começar a ser examinada. - Uma das minhas criações, não é? - Cedrico acena animado. - Freicho, 30 centímetros, flexível, pêlo da cauda de um unicórnio, extremamente belo. Esta em perfeitas condições de uso. - fala ao criar uma fonte de vinho. - Agora a varinha do último concorrente, Sr. Potter. - Harry entrega a varinha sorrindo enigmaticamente. - É uma das minhas criações sem dúvida, azevinho, 28 centímetros, pena de fênix trançada junto com uma corda de coração de dragão, engraçado não me recordo dela. - comenta Olivaras forçando a mente, mas desistindo logo depois. - WINGARDIUM LEVIOSA! - levitou uma pena que estava em cima da mesa. - Todas as varinhas encontram-se em uso perfeito. - Harry já iria levantar para poder sair daquela sala, mas Rita quis uma rodada de fotos.
Terminada a rodada das fotos, ele se retira da sala antes que Rita pense em provoca-lo, e ele resolva acabar com a vida daquela desgraçada. Resolveu ir para a cozinha onde poderia comer sem ser incomodado.
- Colin me contou que você foi chamado pelos juízes. Algo muito sério? - fala Sn aparecendo no corredor.
- Apenas pesagem das varinhas. - Harry passa os braços ao redor dos ombros de Sn e começa a andar do lado dela. - Então C/c , quer ir até a cozinha comigo? A gente pode comer sem ninguém ficar me perturbando.
- Claro. Sempre quis conhecer as cozinhas os gêmeos falam muito delas. - os dois chegam e são recebidos pelos elfos domésticos que com muito prazer enchem os dois de comida.
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Os dias voam cada vez mais perto da primeira tarefa, para aliviar a tensão o primeiro passeio para Hogsmeade seria neste fim de semana. No dia seguinte a pesagem das varinhas, o Profeta Diário trazia uma reportagem imensa sobre o torneio tribruxo e pela primeira vez, Rita Skeeter falando apenas a verdade, sem inventar mentiras.
Principalmente ao anunciar a entrada forçada de Harry no torneio, fato que surpreendeu até mesmo o moreno. Depois dessa reportagem, alguns alunos tinham mudado o tratamento com Harry, e finalmente Rony tinha ido conversar com o moreno e se desculpar, criando assim uma amizade entre os dois, fato que também gerou a aproximação de Hermione, que Harry agora chamava carinhosamente de Mione.
Pela aproximação deles todos resolveram ir juntos a Hogsmeade, junto com Neville e Luna. Harry era apresentado a todas as lojas do vilarejo, gostando bastante da Dedos de Mele seus incríveis doces.
- Vamos tomar uma cerveja amanteigada antes de voltar para o castelo? - Luna pergunta contente, pois agora em vez de Sn ser sua única companhia, tinha a de seus novos amigos e do garoto que ela gostava.
- Grande ideia Luna. - fala Harry se dirigindo ao Três Vassouras. - Deixem que eu pago a conta. - antes que Rony e Sn reclamassem, completa. - Se formos discutir é melhor voltarmos agora para o castelo.
- Cara, como você pode ser assim? - reclama Rony desistindo de discutir e entrando no bar, ficando meio que hipnotizado pela dona do Três Vassouras, Madame Rosmerta.
- Fecha a boca e pare de babar Rony. Se não é capaz de uma certa morena lhe azarar. - sussurra Harry para o ruivo, fazendo o mesmo corar. - Procurem uma mesa enquanto eu faço os pedidos, aqui está muito cheio.
- Vou ajudar você, são muitas garrafas. - comenta Rony ainda corado. - O que você quis dizer sobre uma morena querer me azarar?
- Rony, como você pode ser tão cego? - Harry começa a dar risadas. - Por favor, seis garrafas de cerveja amanteigada. - pede ao barman. - Vai me dizer que você nunca reparou como a Hermione é bonita?
- Além de ficar pra cima e pra baixo com a minha irmã, vai começar a dar em cima da Mione? - rosna Rony com suas orelhas vermelhas.
- Não seja besta Ronald! - dispara Harry divertido, pegando três garrafas e dando ao ruivo. - Estou apenas comentando, se você é cego a ponto de não perceber isso, problema é seu, mas garanto que muitos garotos já perceberam. - Harry encerra a conversa, porque eles chegaram perto da mesa dos amigos.
A conversa na mesa rolava solta, menos Rony que parecia estar aéreo e a todo instante olhar para Hermione, com a animação na mesa quase ninguém percebia os olhares do ruivo.
- Harry o que você falou para o Rony? - sussurra Sn ao moreno que estava ao seu lado. - Ele não para de olhar para a Mione.
- Digamos que eu apenas abri os olhos do seu irmão. - conta Harry com um meio sorriso.
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Faltava apenas dois dias para a primeira tarefa do tribruxo, Osíris tinha contado alguns dias antes a Harry que a primeira tarefa seria passar por dragões e capturar um ovo de ouro, o falcão também tinha visto Hagrid mostrar os dragões para Madame Maxime e Karkaroff estava espionando, então apenas o Diggory não sabia o que deveria enfrentar.
- Em vez de se preocupar em como vai passar pelos dragões você prefere procurar o Diggory. - reclama Rony ao moreno antes das aulas comecarem.
- Iria ser muito injusto se apenas ele não souber o que vai enfrentar. - explica Harry pacientemente. - Fleur e Vítor já devem sabe por conta dos seus diretores terem descoberto. E quem disse que eu não sei como passar pelos dragões, já tenho um plano.
- E deixe-me adivinhar, você não vai me conta nada.
- Claro que não, vai ser uma surpresa para todo mundo. - Harry deixa o ruivo sozinho, procurando Cedrico que estava perto da classe de feitiços com um grupo de amigos. - Cedrico, quero falar com você e em particular. - lança um olhar aos amigos do garoto que parecem hesitantes em deixar ele sozinho.
- Podem ir, avisem ao Flitwick que vou me atrasar um pouco. - ele espera os amigos saírem de perto para poder perguntar. - O que quer comigo?
- Apenas avisar que a primeira tarefa são dragões, nós teremos que passar por eles. - o olhar chocado de Cedrico divertiu o garoto que apenas sorriu divertido.
- Como posso confiar em você?
- Ou você acredita em mim e começa a se preparar ou nao acredita e faça papel de idiota na frente de todos os alunos. - Harry carrega as palavras com sarcasmo. - Contei apenas porque todos os outros já sabem e não seria justo você ser o único "cego". Recado dado agora tenho que ir para a minha aula de Herbologia.
Em vez de ir para sua aula Harry decide ficar numa parte da floresta proibida onde ninguém poderia acha-lo, era ali que Zeus estava descansando e pensando sobre os dragões.
- É feio matar aula, sua madrinha não vai gostar disso. - Zeus pousa no braço de Harry beliscando sua orelha.
- Ninguém vai contar para ela, muito menos você que não tem a capacidade de falar. - o moreno de olhos verdes acaricia a cabeça de seu companheiro. - Então conte mais sobre as espécies de dragões que estavam no cercado.
- Bom, tinha um Meteoro Chinês vermelho, um Verde Galês comum, um Focinho Curto sueco cinzento azulado, e um Rabo Córneo húngaro. Definitivamente o mais perigoso deles é o Rabo Córneo húngaro, ainda mais sendo uma fêmea e estando em época de nidificação.
- Elas devem estar furiosas por terem sido retiradas de suas casas e ainda mais perderem sua ninhada.
- Você poderia passar facilmente por elas se não tivesse que esconder suas habilidades verdadeiras. - lembra Zeus ao moreno.
- Não precisa ficar me lembrando, sei perfeitamente o que fazer, já tenho mais ou menos um plano formado. Além do mais não seria capaz de matar ou mesmo machucar um dragão, esqueceu o que aconteceu no Japão? - pergunta Harry olhando pra tatuagem do dragão vermelho no antebraço esquerdo.
- Claro que não, lembro muito bem que você se sacrificou para salvar o Drake. - fala Zeus bravo. - Uma grande irresponsabilidade devo lembrar.
- Não vamos discutir isso de novo. - reclama Harry se levantando. - Me deseje sorte para a tarefa.
- Boa sorte, mas pode deixar que irei assistir você, o vigiando de algum lugar. - Zeus da mais uma bicadinha carinhosa na orelha de Harry e levanta voo.
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Chegado o grande dia da primeira prova do torneio, Harry resolve correr um pouco pelos jardins pra relaxar completamente, tomou um banho rápido no próprio vestiário da Grifinória e subiu para o salão comunal, onde esperou seus amigos levantarem.
- Bom dia Harry, animado? - peefunta eonu sonolento dando palmadas no ombro do moreno.
- É claro que ele está Ronald! - fala Hermione sarcasticamente. - Ele deve estar adorando ter que enfrentar um dos animais mágicos mais fortes que existem.
- Acordou com o pé esquerdo Mione? - reclama Rony emburrado.
- Rony, ficar em silêncio seria melhor. - Harry responde ao notar que Mione preparava-se pra discutir. Com sorte Neville desceu e logo depois Sn. - Vamos logo descer e deixar esses dois sozinho. - Hary abraça Sn pela cintura como sempre fazia, o que sempre deixava a população feminina com ódio da C/c e os irmãos dela com ciúmes, mas que não se atreviam a mexer com Harry, com medo de serem azarados pela irmã.
No momento em que os três saíam do salão comunal, Rony e Hermione os seguiram para continuar a discussão até o salão principal, onde os alunos encaravam os campeões com expectativa. Harry tomava apenas um copo de suco de abóbora para repor as energias da corrida e também para ficar mais leve antes da prova.
Pacientemente ele esperou Rony terminar de comer, o que demorava pois mais parecia que o ruivo tinha um buraco negro no lugar do estômago. E dessa vez o café-da-manhã demorou ainda mais pois o ruivo comia e discutia com Hermione ao mesmo tempo.
- Eu cansei de vocês dois! - explodiu Sn. - Se vocês esqueceram hoje é o dia da primeira prova do torneio e o Harry não precisa ficar ouvindo vocês discutindo sobre um motivo besta que nem mesmo devem se lembrar mais.
- O pior é que você tem razão Sn , nem lembro porque comecei essa discussão. - fala Mione corada.
- Foi porque eu tinha perguntado... - começa a falar Rony, mas Harry da um forte chute na canela do ruivo, fazendo ele se calar rapidamente.
- Então que tal vocês dois apertarem as mãos, dar um beijo, se declararem... - começa Harry, fazendos os dois corarem intensamente. - Desculpe, quis dizer declarar que não vão mais brigar. - um sorriso sarcástico apareceu no seu rosto.
- Vamos logo para a arena, e voce já deveria estar na barraca com os outros campeões. - comenta Mione corada, fazendo Harry se levantar e ir para a barraca.
Chegando lá encontrou os outros campeões nervosos. Fleur de longe lembrava aquela garota deslumbrante, ela tremia e parecia extremamente nervosa. Vítor estava sentado carrancudo, e Cedrico andava de um lado pro outro, e quando viu Harry deixou um sorriso nervoso escapar. Bagman entrou e puxou Harry fazendo o moreno revirar os olhos.
- Precisa de alguma ajuda Harry? - pergunta sorrindo de jeito bonachão. - Afinal esta no torneio de modo forçado.
- Não fique puxando meu saco, Bagman. - fala ameaçadoramente. - Não sou tão idiota a ponto de não perceber que deve ter feito alguma aposta idiota com os duendes. - puxando seu braço com violência, e fazendo Bagman cambalear. - Pare de tentar puxar meu saco antes que eu resolva quebrar seu nariz novamente, e eu garanto que usarei muito mais força do que o balaço que lhe acertou.
Bagman treme ao notar os olhos verdes escurecerem levemente. Auster entra na barraca e explica a prova aos quatro campeões, e ele realmente estranha o colega parecer tão quieto.
- Srta. Delacour, você primeiro. - oferece Auster um saquinho a Fleur, que pega uma miniatura do Verde Galês, com uma plaquinha dois no pescoço. - Sr. Krum. - Vítor tirou o Meteoro Chinês com o número três. - Sr. Diggory. - Cedrico retirou o Focinho Curto que tinha o número um. - E finalmente o Sr. Potter.
- Claro, tinha que sobrar pra mim o mais perigoso e mortal dos quatro dragões. - pensa Harry retirando o Rabo Córneo com o número quatro.
- Bagman, não deveria estar lá fora pra fazer a narração da prova? - desperta Auster o colega que num sobressalto sai da barraca. - Ao ouvir o apito devem sair, boa sorte a todos.
Harry ficou esperando ansiosamente seu nome ser chamado junto a irritação que ele estava sentindo pela narração de Bagman, era terrível não saber o que estava acontecendo. Logo seu nome foi chamado, e ele entrou na arena ficando de frente para o dragão, com um simples sorriso colocou seu plano em prática.
- ACCIO FIREBOLT! - o feitiço não foi mais que um sussurro, enquanto esperava a vassoura chegar começou a analisar o dragão que não tirava os olhos dele, apenas o estudando. Ouviu um zunido e sabia que era sua vassoura, antes dela chegar atacou o dragão. - NÉBULUS! - a densa névoa foi na direção dos olhos do dragão que com suas garras tentava dissipa-la, nesse instante a Firebolt de Harry apareceu na arena, ele saltou rapidamente em cima dela e levantou vôo.
Os espectadores começaram a delirar, pois o dragão tinha conseguido dissolver a névoa, e agora encarava Harry com fúria nos olhos. - AVIS! - diversos pássaros irromperam da varinha de Harry e começaram a voar ao redor do dragão, irritando a fera que tentava a todo custo captura-los, mas sem sucesso algum.
Enquanto os pássaros o distraiam, Harry deu um mergulho direto para o ninho, só que antes de conseguir chegar perto do ovo, a cauda do dragão balançou impedindo o caminho dele, a platéia ofegou imaginando que Harry iria ser derrubado da vassoura, mas antes de ser atingido ele deu uma guinada com o cabo da vassoura, fazendo ele subir e escapar.
- Essa foi por pouco, como esse garoto voa. Está assistindo isso Sr. Krum? - narra Bagman fazendo a platéia aplaudir.
Conjurando mais aves para distrair o dragão e fazer ele se afastar pelo menos um pouco do ninho. Dando alguns passos para frente, ele novamente deu um mergulho, dessa vez colocando ainda mais velocidade, fazendo a maioria enxergar apenas um borrão. Todos pensaram que ele tinha colidido dessa vez, mas novamente ele sai de um mergulho segurando o ovo de ouro em um dos braços. No instante em que ele iria comemorar uma torrente de fogo é lançada sobre ele, ele consegue ouvir o grito desesperado de Sn , ele apenas balançou sua varinha criando um escudo ao seu redor, os tratadores correram na arena para estuporar o dragão. Harry pousou no chão onde Macgonagall e seus amigos o esperavam.
- Harry você foi incrível! - Sn abraça o moreno fazendo seus irmãos pigarrearem.
- Mesmo você não tendo nenhum ferimento aparente é melhor ir ver Madame Pomfrey. - fala a professora de transfiguração. A enfermeira libera logo ele vendo que não a nenhum ferimento. Ao contrário dos outros campeões que tinham algumas escoriações pelo corpo. Os amigos contavam pra ele sobre o desempenho dos outros competidores, e Sn continuava abraçada a ele, ao receber suas notas ficou contente por saber que estava em primeiro lugar, com dois pontos de vantagem na frente de Vítor.
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Desculpe-me pelo atraso mas saiu, Feliz Páscoa ,muito chocolate🐰🍫🍬 para vocês.
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𝘜𝘮 𝘕𝘰𝘷𝘰 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳
FanficE se Harry Potter aos sete anos de idade fosse retirado da casa dos seus tios pelo seu padrinho? E se aprendesse muito mais do que em Hogwarts, e sem ser manipulado pelo grande Alvo Dumbledore? E se os deuses existem e podem ajudar ele? E se... Cheg...