Capítulo 13 - O Retorno do Lord das Trevas |PARTE I

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PARTE I

- A terceira tarefa será realizada ao anoitecer do dia 24 de junho, os campeões saberão do que se trata a prova um mês antes. - completa Damian Auster.

Os grifinórios queriam fazer uma festa novamente, mas Harry não quis saber disso, primeiro foi até a floresta proibida pedir para que Zeus o esperasse na torre da Grifinória para que ele mandasse uma carta para Sirius, e logo depois ele se dirigiu até o escritório de Dumbledore.

- Abra! - fala Harry com voz de autoridade para a gárgula, que com um salto deu passagem ao moreno. Enquanto subia as escadas, se preparava mentalmente para mais uma reunião com o diretor, sabia que o velhote novamente tentaria invadir a mente dele, e tentar descobrir onde esteve, chegando a porta da diretoria ele bate e espera a ordem para entrar.

- Que bom que veio Harry. - fala Dumbledore com seu sorriso sereno.

- Sem enrolar muito diretor, e se me chamou para tentar descobrir onde estive nos últimos anos, é melhor falar logo que eu saio imediatamente da sua sala.

- Tudo bem Harry, o chamei porque quero descobrir mesmo a verdade, cansei de fazer joguinhos, não quero mais me indispor com você. - fala Dumbledore com um ar cansado, fazendo com que Harry notasse que a idade tinha chego ao homem, mesmo ele querendo disfarçar.

- Ótimo, eu também não aguento mais ficar a todo instante trocando farpas com o senhor. - confessa Harry. - Queria conviver bem, afinal de contas é um grande bruxo e mago. Poderia me ensinar muitas coisas, se parasse de ser intrometido. - termina Harry vendo que o diretor parecia resistir a dar uma resposta. - Certo, melhor irmos direto ao assunto que me trouxe aqui, qual o motivo de não terem pedido para o Snape preparar as poções?

- Pelo motivo que você mesmo apontou, os outros juízes não quiseram, por medo de haver uma trapaça. - explica Dumbledore cansado. - Quem ficou encarregado de preparar as poções foram membros do ministério e vieram aqui através de correio-coruja.

- Não é possível o ministério ser tão idiota. - disse Harry nervoso. - Como eles enviam algo de grande importância, através de correio-coruja? E você não quis verificar as poções para ver se não tinha nada estranho nelas?

- O ministério e principalmente Fudge, confiam muito na paz em que vivemos. - responde Dumbledore. - E não pudemos avaliar nada, pois no momento que as poções chegaram foram imediatamente ministradas nos reféns.

- Ainda não entendo como um paspalho como o Fudge pode ser declarado como ministro da magia, ainda mais de um dos países mais importantes.

- Ele precisou assumir tudo às pressas, Voldemort tinha caído fazia poucos dias, e era preciso que alguém reestruturasse a Inglaterra. - explica Dumbledore calmo. - É melhor retornar a torre da Grifinória, pedirei para que alguns amigos dentro do ministério tentem descobrir se mais alguém teve acesso as poções.

Harry sai da diretoria pensativo, sabia que Dumbledore fora sincero em suas palavras, mas mesmo assim era bom tomar cuidado, pois o velhote sabia ser astuto quando se é um bom negócio pra ele. Logo que entrou no salão comunal, encontrou novamente uma comemoração em homenagem a sua tarefa bem cumprida, teve que se desvencilhar de algumas garotas, antes de ir para perto de seus amigos Harry sobe até o seu dormitório, onde Zeus o esta esperando. Escrevendo rapidamente uma mensagem contando sobre a tarefa e também sua conversa com o diretor, e despachou o falcão para Sirius. Desceu as escadas e foi se juntar a seus amigos, bebendo uma garrafa de cerveja amanteigada.

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S

n se sente diferente, desde que começou a namorar Harry. Não era nada ruim, mas estranho, era como se sua magia tivesse ficado mais forte, a ligação entre ela e Harry ter se intensificado, ela sentia uma necessidade muito grande de ver sempre o moreno, era como se uma garra apertasse seu coração. Os sonhos nada inocentes que ela tinha toda noite, com Harry, agora tinham mudado para pesadelos e o pior, pesadelos que já tinham a aterrorizado durante o seu primeiro ano em Hogwarts. Ela tinha medo de contar para alguém sobre eles, principalmente para Harry, estava insegura com a reação do moreno ao informar para ele sobre o diário de Tom Riddle. Algumas vezes ela também tinha sonhos que não lhe pertenciam, onde via um vampiro treinar um garotinho pequeno, umas coisas que segundo seu pai, eram armas de fogo usadas pelos trouxas, sendo que um homem parecido com um ator que ela tinha visto nas poucas vezes que conseguiu ir ao cinema do vilarejo.

𝘜𝘮 𝘕𝘰𝘷𝘰 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora