- Severo traga veritaserum para mim, vamos interrogar este homem agora. - fala Dumbledore nervoso, jogando o falso Moody numa cadeira o amarrando com cordas.
- Pode ficar aqui se quiser Fudge, mas em silêncio, lembre-se que estamos em Hogwarts e o ministério não tem poderes aqui. - fala Sirius cancelando o feitiço do ministro.
O ministro tinha o rosto vermelho de fúria, mas não poderia fazer nada contra a autoridade de Dumbledore, ou mesmo de Sirius que era um agente internacional. O diretor mexeu nos bolsos das vestes do falso Moody, encontrando o frasco vazio de poção e uma argola de chaves, começando a abrir um malão com sete fechaduras. Chegando a ultima fechadura encontrou o verdadeiro Alastor Moody, em sono profundo, magro e de aparência faminta, faltava-lhe a perna de pau e a órbita vazia de onde o olho mágico deveria estar, e com chumaços de cabelos grisalhos faltando.
- Ele está estuporado e desnutrido, mas nada mais sério que isso. - informa Dumbledore logo após retirar o ex-auror do fundo do malão.
- O único motivo de ele estar vivo deve ter sido pra fornecer material para a poção polissuco. - observa Sirius analisando o frasco achado pelo diretor.
- Sim, tem razão Sirius. - concorda Dumbledore, quando Snape entra com um frasquinho contendo uma poção transparente. - Obrigado Severo, poderia levar Alastor até a enfermaria, ele precisa de tratamento urgente contra desnutrição. - percebendo que o mestre em poções o retrucaria o calou com um olhar. - Eu e o Sirius ministraremos a poção, não se preocupe.
- Certo. - concorda Snape de má vontade, levitando o corpo de Moody o levando para a enfermaria, enquanto o bruxo preso começa a tomar outra forma, fazendo a perna de pau cair e o olho azul elétrico sair rolando pela sala.
- É Bartô Crouch Jr.! - grita Fudge surpreso pelo foragido estar bem a sua frente.
- Abra a boca dele para mim Sirius, por favor. - manda Dumbledore não se importando com o grito do ministro, despejando três gotas na boca de Bartô. - ENERVATE! - murmura Dumbledore, fazendo Crouch recobrar a consciência. - Está me ouvindo?
- Estou. - murmura Crouch com os olhos desfocados.
- Como conseguiu matar seu pai? Winky, o elfo doméstico não estava mais na casa por isso não sabemos o que ocorreu. - pergunta Sirius curioso com a morte de Bartô Crouch pai.
- Tenho que agradecer isso ao meu pai, ele demitiu a Winky e permitiu minha liberdade ocorrer de forma mais fácil. - fala Bartô com com o rosto insandecido. - Meu amo foi me buscar, ele veio nos braços do servo dele, Rabicho. Ele descobriu sobre minha existência graças a captura de Berta Jorkins.
- É verdade, Winky confessou para os aurores que Berta tinha descoberto sua existência e levado um forte feitiço de memória. - fala Dumbledore se lembrando da declaração de Winky.
- Sim, mas através do interrogatório, meu mestre conseguiu romper o feitiço de memória colocado pelo meu pai e junto com isso informações valiosas. Como a do torneio tribruxo e a que Moody viria para Hogwarts para se tornar professor. Baseados nessas informações meu mestre criou um plano, e para isso precisava que eu demonstrasse minha total lealdade a ele.
- O que ele mandou você fazer? - pergunta Dumbledore já desconfiado.
- Matar o meu pai. - fala Bartô sem nenhuma emoção na voz. - Ele não poderia ter pedido coisa melhor, senti um imenso prazer em lançar a maldição da morte naquele homem fraco, o maldito que não me permitiu me vingar dos inimigos do meu mestre e dos culpados por minha prisão. - completa olhando para Sirius.
- Qual era o plano dele? - pergunta Sirius ignorando o olhar para cima dele.
- Ele precisava de alguém infiltrado em Hogwarts e que pudesse manipular os eventos do torneio para que ele voltasse mais poderoso. E tudo ficou ainda melhor com a vinda do Potter, sugeri usarmos ele, assim dois coelhos seriam eliminados de uma só vez. Hoje mais cedo, eu me ofereci para levar a taça até o labirinto, a enfeiticei para se tornar uma chave de portal, e agora que meu mestre tem seu corpo de volta irei receber todas as honrarias por causa disso.
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𝘜𝘮 𝘕𝘰𝘷𝘰 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳
FanfictionE se Harry Potter aos sete anos de idade fosse retirado da casa dos seus tios pelo seu padrinho? E se aprendesse muito mais do que em Hogwarts, e sem ser manipulado pelo grande Alvo Dumbledore? E se os deuses existem e podem ajudar ele? E se... Cheg...