Capítulo 10-Premonições e Conversas

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-Silêncio!-fala Snape entrando na classe de poções como um morcego, com a capa preta esvoaçando.-Neste ano iremos estudar sobre venenos e antídotos.Abram o livro e comecem a fazer o antídoto contra...-continua falando sobre os cuidados a serem tomados e os ingredientes.

Harry apenas ouvia o antídoto que deveria ser criado e já começa a trabalhar na sua poção, Neville que dividia a bancada balança a cabeça e continua a prestar a atenção, era melhor apenas Harry desafiar o Ranhoso.

-Sr. Potter, algum motivo para não prestar atenção na aula?-pergunta o professor bem próximo ao caldeirão.

-É que ficar olhando pra esse seu cabelo ensebado, pode fazer sofrer algum enjôo.-comenta Harry calmamente, sem tirar os olhos do caldeirão, os grifinórios e sonserinos ficam de boca aberta, alguns mais corajosos começam a dar risadas que foram imediatamente caladas por um olhar bravo de Snape.

-É que ficar olhando pra esse seu cabelo ensebado, pode fazer sofrer algum enjôo.-comenta Harry calmamente, sem tirar os olhos do caldeirão, os grifinórios e sonserinos ficam de boca aberta, alguns mais corajosos começam a dar risadas que foram imediatamente caladas por um olhar bravo de Snape.

-Exijo respeito Potter, sou o seu professor e não um de seus colegas.-fala irritado, e ao mesmo tempo tenta invadir a mente do moreno.

"Se quer respeito precisa respeitar os outros, pare de tentar invadir a minha mente, se não farei você sofrer uma forte dor de cabeça e fazer ter que enfiar esse cabelo seboso num caldeirão com pus de bubotúberas".
-fala Harry através de legilimência, fazendo Snape ficar de olhos arregalados e aperta a cabeça.

-Algum problema, professor?
-pergunta Harry com sarcasmo.

-Comecem logo o antídoto, irei sortear algum aluno para testar e se ele errar vai ter problemas. -fala Snape irritadiço indo para a sua mesa.

-O que você fez para ele?-pergunta Neville enquanto mexe a poção no caldeirão.

-Apenas mandei um recado para ele parar de ser curioso.-vendo que o amigo não havia entendido nada, explica melhor.-Ele estava tentando invadir minha mente, provavelmente o velhote querendo descobrir onde eu estive, é melhor você começar a usar oclumência, não vai demorar muito para o Dumbledore começar a desconfiar de nossa amizade.

-Certo, mas você sabe que minha oclumência não tão eficiente quanto a sua.A mais uma coisa Harry, o Malafoy tava com uma bombinha de bruxo na mão acho que ele planeja sabotar você.

-Obrigado cara, esqueci que ele queria vingança.-Harry pega a varinha e faz um movimento complicado com sua varinha, teve a certeza que apenas Snape pode ver, mas mesmo assim ele não poderia fazer nada.

-Meu rosto!-Malfoy começa a gritar e a chorar ao mesmo tempo, fazendo todos virarem os rostos para ele.

-O que aconteceu...?-questiona Snape e direciona seu olhar para Harry, que faz cara de inocência.-Crabbe e Goyle, levem o Draco imediatamente para a enfermaria, e quanto ao resto de vocês estão dispensados, saiam antes que comecem a passar mal.

No instante que termina o feitiço, sente um leve empurrão no lado direito do corpo (o lado do corpo que ficava próximo a bancada do lado, justamente a de um sonserino), e com suas habilidades percebe que Malfoy jogou a bombinha no seu caldeirão, mas antes de cair dentro da poção a bombinha desaparece e reaparece no caldeirão do loiro.Malfoy sorria com prazer da vingança que havia armado, só que o que sorriso não dura muito tempo ao ouvir um barulho vindo do seu caldeirão, no instante que virou o rosto a poção entrava em "erupção" e acerta seu rosto, o queimando.

-Harry que feitiço você colocou no caldeirão?-pergunta Neville ao amigo enquanto saiam da sala.

-Usei um feitiço de transporte, assim que ele jogou a bomba ela foi para o caldeirão dele.-explica Harry aos risos.

𝘜𝘮 𝘕𝘰𝘷𝘰 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘗𝘰𝘵𝘵𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora