Operação Tokyo • stray kids [hyunin]

Tóquio

Uma das vantagens em ser um ótimo negociador é que, Changkyun conseguia qualquer coisa a qualquer hora. E não foi difícil para ele conseguir um avião clandestino que os levaria até Tóquio, grande o suficiente para que coubesse algum dos carros mais usados pelos outros. E claro, não poderia ficar de fora a nossa querida docinho.

Minho não sairia sem sua Honda.

— Estamos a caminho, conseguimos uma passagem, te encontramos lá. — Ryujin avisou pela chamada, Hwang já se acomodava no avião e então pediu para que Changkyun pedisse ao piloto para decolar. Murmurou um "até logo" antes de desligar.

— Me diga, Hyunjin — Chamou Im. — Por que exatamente estamos trabalhando com policiais contrabandistas?

— Não é óbvio? — Perguntou enquanto outro ficou mudo, então respirou fundo. — Seu pai é procurado a muito tempo, Ryunjin e Yeji trabalham para a polícia faz anos, é claro que elas iriam querer pegar o caso.

— E isso vai nos beneficiar em que? — Ele perguntou de novo e Hyunjin puxou o ar outra vez.

— Pra elas nos encobrir, lesado. Você é tão esperto como não percebe essas coisas?

Changkyun deu de ombros. Nunca prestou atenção na polícia, na verdade. Para ele polícia é sinônimo de perigo, não importava se estavam ajudando.

— E você — Changkyun o encarou. — Tem certeza que é só pelo dinheiro que está indo? Você não precisa disso, pelo o que eu saiba.

— Dinheiro nunca é demais, Hwang. — Falou sério, apesar dos olhos escuros estarem distantes demais, Hyunjin não o incomodou com o assunto novamente.

Conheceu Changkyun em uma das missões, as tatuagens sempre a amostra e o sorriso no canto dos lábios nunca saiam, não que fossem amigos, mas Lim conseguia boa parte das mercadorias que precisava, então era comum que os dois homens se encontrassem bastante.

Entretanto, com o tempo, Hyunjin percebeu que Changkyun era muito mais do que mostrava, alguma coisa tinha naquela história, ele só não sabia o que era exatamente, ainda.

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Algum tempo de viagem eles finalmente chegaram em Shinjuku, onde Jae estaria. A base dessa vez foi reservada por Changkyun. Não muito diferente da outra, as paredes eram em tons cinzas escuros e cabia perfeitamente os carros, a diferença é que havia um espaço enorme cheio de computadores de linha e programas suficientes para encontrar qualquer ser vivo naquele país.

E claro que nosso nerd da cadeira — como chamava Hyunjin — ficou maravilhado com tudo.

— Caralho olha o tanto de coisa que tem! — O sorriso que não deixava seu rosto encantou todos na sala. — Tem tecnologia de ponta aqui, meu bem!

— Só cuidado para não estragar nada, amor. Você é bem desastrado. — Avisou Minho.

Jisung revirou os olhos mas logo voltou a sorrir quando começou a mexer com os dedos nos vários teclados. Seungmin se juntou a ele e logo entraram num assunto de sistemas e programações deixando os outros rapazes confusos e ao mesmo tempo extasiados.

— Ótimo, agora temos dois nerds da cadeira. — Hyunjin reclamou, rindo em seguida.

— Nós podemos usar? — Jisung perguntou para Changkyun, que apenas concordou.

— Eu não uso isso mesmo, fiquem a vontade. — Seungmin se virou para Han, fazendo um high five logo voltando a atenção aos PC's.

Quando estavam todos devidamente acomodados, Hyunjin voltou a chamar atenção deles, dessa vez tinha um próprio plano.

— Changkyun, aquelas mercadorias que eu te pedi chegaram? — Questionou vendo o outro assentir e sair de onde estava apenas para pegar uma grande caixa lacrada dentro do carro.

— Eu disse que nunca falho com meus negócios, Hwang. — Gabou-se.

Lim abriu o pacote, tirando de lá várias armas, de todos os tipos. Pistola, metralhadora, AK47, fuzil.

Entre outras.

— Caralho, por que você pediu isso, Hyun? — Felix perguntou, impressionado com todas as munições.

— Perdemos quase todas as armas na última missão, eu precisava de outras. — Deu de ombros, Minho suspirou relembrando de como foi difícil.

— A gente quase morreu, e o filho da puta ainda deixou uma cicatriz no meu ombro. — Lee afastou um lado da camisa, mostrando uma pequena cicatriz formada ali.

Changbin riu nervoso. — Não é por nada não, mas eu nunca mais quero fazer nada com esses caras.

— Vai chorar pra mamãe, Seo? — Jisung zoou, rindo quando o menor olhou sério para si.

E continuariam naquela pequena briga caso o celular de Changkyun não tocasse, mostrando o nome do pai na tela.

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NOTAS: oi como vocês estão?

agora as coisas vão ficar um pouco mais interessantes 💏

o que acharam do capítulo? comentem!

até a próxima att anjinhos 💗