De volta pra casa

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Jae não teve outra opção a não ser levantar com as mãos levantadas, ele estava cercado e tinha noção disso. As gangues o olhavam na esperança de que as coisas dessem certo agora, e ali, ele percebeu que perdeu.

Mas Jae não desistia tão fácil.

— Finalmente peguei você. — Ryujin disse enquanto abaixava os dois braços do Lim, quando foi pegar as algemas sentiu um dos braços de Jae torcer sua mão, fazendo com que gritasse um pouco pela dor. — Porra!

Jae riu em meio ao ato, mas não por muito tempo. Ryujin acertou um soco em seu nariz, fazendo sangrá-lo imediatamente. O Lim mais velho murmurou de raiva e assim os dois começaram uma luta.

Ryujin era muito bem treinada, desde pequena sempre gostou dessa arte, por isso tinha mais habilidades e Jae ficava ainda mais machucado. O Lim acertou um chute na barriga de Shin, mas não foi suficiente e dessa vez tentou lhe dar um soco no rosto.

E conseguiu, mas Ryunjin percebeu que Jae não aguentaria muito mais que aquilo, então foi mais ágil, tirando proveito de que o homem estava fraco e lhe deu uma rasteira, fazendo com que ele cambaleasse para trás, estava completamente sem forças.

A policial mais uma vez tirou vantagem disso e com apenas um soco, conseguiu derrubar Jae inteiramente. Ele ainda estava consciente, mas totalmente ferido devido a todas as lutas. Dessa vez não houve escapatória, Ryujin algemou o Lim e o direcionou até a viatura.

Ela o deixou na parte de trás do carro, sorrindo ao ver que seu trabalho finalmente estava completo e poderia descansar sem interrupções.

— Onde está Yeji? — Perguntou Hyunjin, assim que a mulher voltou.

— Ela teve um imprevisto na delegacia, mas aposto que vai amar assinar toda a papelada desse cara. — Ryujin avisou, sorrindo e abraçando Hyunjin brevemente. A policial não demorou muito mais que isso, apenas conversou um pouco com Jeongin e com o resto do pessoal, e depois seguiu para o departamento policial.

Nenhuma das gangues voltaram a lutar, Jooheon ajudou seus amigos a ficar de pé, e os deixou descansar enquanto resolvia algumas coisas.

— Tem certeza que não quer voltar com a gente? — Changkyun tentou mais uma vez, sentia saudade do irmão e aquele era uma ótima oportunidade de recuperar os quatro anos perdidos. — Kihyun e eu não nos importariamos em dividir a casa com você, temos quarto sobrando.

— Não precisa, Chang. Quero começar uma vida nova. — Jooheon sorriu. — Quem sabe em Las Vegas?

— É uma ótima idéia, irmão. Espere um segundo! — Changkyun exclamou, deixando Jooheon confuso. Mas logo voltou, com uma bolsa cheia de dinheiro e a entregou para o mais velho. — Se vai começar uma vida nova, tem que ter bastante dinheiro.

O irmão mais velho sorriu, abraçando Changkyun ao fazê-lo. Permaneceram naquele abraço um bom tempo, realmente sentiam falta daquilo. — Amo você, irmãozinho. — Jooheon disse outra vez.

— Também amo você, Heon. — E assim, Jooheon seguiu seu caminho, não era o fim para os irmãos.

Changkyun sabia disso.

Após isso não esperaram muito mais, Jisung e Seungmin fecharam as portas do caminhão definitivamente, e dirigiram rumo ao avião que os levaria de volta para Seoul.

Hyunjin acenou com a cabeça para Christopher sorrindo, em seguida entrando no carro. Todos fizeram o mesmo.

▪︎

— Então... — Changbin chamou a atenção de Felix, todos já estavam se arrumando para voltar.

— O que foi?

— Depois daqui você tem algum plano? — Perguntou, sorrindo ladino.

— Talvez, por que? Está me chamando pra sair? — Felix também sorriu, era divertido ver Changbin ficar desconcertado com uma simples frase.

— Estou. — Mas Changbin também gostava de brincar.

O Lee sorriu também, acenando com a cabeça em um sim. Não tinha nada a perder afinal.

— Pelo menos eu ganhei um amigo pra falar de computação! — Jisung exclamou, sorrindo para Seungmin assim que este virou o rosto para si.

— Mereço. — Minho revirou os olhos, já não bastava um só falando todas aquelas coisas que não fazia a mínima ideia, dois era demais.

— Como é, Lee Minho? — Indagou Jisung.

— Nada, amorzinho. — Dessa vez quem  revirou os olhos foi o Han, correndo do próprio namorado enquanto este tentava lhe beijar.

— É sempre assim? — Kihyun perguntou, rindo da cena.

— Melhor você se acostumar. — Changkyun respondeu, dando um breve selinho no rapaz e recebendo um piscar de olhos de Bangchan.

Malas, computadores, carros, dinheiro. Todos devidamente guardados e colocados dentro do avião. Não era necessário as gangues voltarem juntas, afinal a missão estava completa. Porém, Hyunjin viu ali uma vantagem.

E ele usaria muito bem dela.

— Manda o piloto decolar. — Hwang pediu a Changkyun, como da primeira vez. — Vamos para casa!

▪︎

NOTAS: oi, como vocês estão!?

comentem o que estão achando!

queria dar um aviso!!

não sei se vou conseguir postar o epílogo no fim de semana porque ainda estou escrevendo!! mas até segunda sai ok?

até a próxima e última att, anjos 💗

Operação Tokyo • stray kids [hyunin]Onde histórias criam vida. Descubra agora