Jeongin e Kihyun

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Não demorou para que um dos seguranças avisasse a Jae o que estava acontecendo, demorou menos ainda para que o último citado chegasse atrás do hotel junto de sua gangue, Jooheon sorriu falso ao ver o irmão ali. Jae não tinha ideia de que os irmãos tinham se encontrado muito menos conversado, por isso nem percebeu os olhares que os Lim's trocaram.

— Parece que a festa está bem melhor aqui do lado de fora. — Jae falou rindo. — Vamos deixar melhor?

Dito isso nenhuma das gangues esperaram para atacar, nesse meio tempo, Changbin, Felix e Minho conseguiram sair da multidão e começaram a lutar junto com os outros. Era vários socos deferidos pelos rostos e corpos de cada um. A gangue de Jae ainda era cinco, e isso dava vantagem para todos ali.

Hyunjin e Bangchan não perderam tempo e foram os dois para cima do Lim mais velho.

— Dois contra um? Não parece muito justo. — Jae riu, mas logo acertou um chute na barriga de Hwang, fazendo-o cambalear para trás, Christopher aproveitou a oportunidade e acertou um soco em Jae. Que pareceu fraco e logo eles estavam numa batalha de socos enquanto Hyunjin se levantava e então começava um novo ciclo.

Os seguranças de Jae também não ficaram para trás, Jisung e Seungmin lutavam para que não deixassem entrar no caminhão e o trabalho em dupla estava dando resultados incríveis. — Mesmo que Jisung fosse péssimo em briga.

— Nos encontramos de novo, irmãozinho. — Jooheon murmurou atrás de Changkyun, fazendo com que ele se virasse para si. — Nosso pai deve estar muito feliz em te ver.

— Aposto que sim. — Changkyun respondeu sarcástico. Jooheon tentou acertar um soco em si mas o mais novo o parou. — Nem pense nisso. Você vai me levar até onde nosso pai está escondendo Jeongin e Kihyun.

— E se eu não quiser?

— Então você pode esquecer que eu existo. — Respondeu sério. Jooheon hesitou, não poderia arriscar aquilo.

Changkyun ainda era seu irmão mais novo.

Por isso ele aceitou, os dois saíram sem que ninguém percebesse — até porque estavam ocupados demais lutando uns contra os outros. — E entraram no carro rumo ao local.

▪︎

Em alguns minutos o carro de Changkyun foi estacionado em frente a um galpão abandonado, durante todo o caminho os dois não trocaram uma palavra sequer, o clima ficou ainda mais pesado assim que abriram a porta grande e avistaram todo o breu do lugar.

— Eu não acredito que nosso pai está mantendo eles aqui e você não fez porra nenhuma! — Changkyun esbravejou. O galpão estava em péssimas condições, e o cheiro de óleo velho era pior ainda. — Eu imaginava que o lugar era esse mas ver é inacreditável.

— Sabia nada. – Jooheon retrucou.

— Sabia sim. — Jooheon revirou os olhos ignorando a falação do irmão e subiu uma das escadas que dava para a parte de cima, estava um silêncio total. O mais velho abriu uma das portas, revelando os dois rapazes amarrados em uma cadeira, amordaçados.

— Puta merda!  — O tatuado correu em direção aos dois, que estavam totalmente assustados mas completamente felizes. Changkyun desamarrou as correntes e tirou o pano da boca de cada um. E não se conteu em abraçar Kihyun. — Me desculpa não ter vindo antes, eu precisava de ajuda, me perdoa. — O Lim mais novo murmurava os pedidos e continuava dando explicações enquanto Yoo apenas chorava de felicidade e abraçava o namorado.

Tá tudo bem, Chang! — Kihyun respondeu assim que a saudade se cessou um pouco, selando a boca do último citado. — Você veio, esse é o importante.

A quanto tempo vocês prenderam ele!? — Perguntou Changkyun, raivoso.

Kihyun tinha sumido após uma viagem que fizerá a negócios separado do namorado, Changkyun desde então vem tentando rastrear seu paradeiro mas ele nunca foi muito bom nessas tecnologias avançadas.

— É bom que você tenha uma boa explicação. — Continuou ele, esperando a resposta de Jooheon. Jeongin, ainda aflito continuou apenas esperando que tudo se resolvesse.

Quatro anos atrás, quando Changkyun fugiu de casa para morar sozinho em Seoul, Jae enlouqueceu, Jooheon sempre levava culpa de todas as frustações do pai, e a gangue foi obrigada a fazer todo o trabalho sujo que o Lim mais velho mandasse, caso contrário, as famílias deles sofreriam.

Jae sabia que Changkyun estava em um relacionamento com Kihyun, só estava esperando o momento certo para atacar os dois, mas eles sempre estavam juntos e isso dificultou o trabalho, Jooheon até tentou intervir mas além de ameaçar matar Changkyun, Jae ameaçou Jooheon também.

Jeongin era só mais uma peça para seu plano, queria se vingar do filho de Junho e Bangchan era amigo dele, acabou que todos foram envolvidos no plano sem cabeça de Jae. Era uma vingança estúpida de autoridade.

Jooheon contou tudo, as lágrimas já caíam sem que ele percebesse.

— Eu tentei parar ele mas nunca consegui. Me perdoa, Chang. — Disse em meio ao choro, Changkyun não aguentou e abraçou forte o irmão mais velho. Como se sua vida dependesse daquilo. E de fato, dependia.

— Vamos acabar com ele, juntos. — Changkyun disse, tanto para o irmão, quanto para o namorado e Jeongin.

▪︎

Os quatro voltaram do galpão e quando chegaram a briga ainda não tinha acabado, tinha alguns feridos, principalmente da gangue de Jae. — Este que tinha o rosto completamente machucado mas nunca parando de lutar.

Logo todos perceberam a movimentação e sorriram ao ver Jeongin. Hyunjin que até então socava o rosto de Jae parou para ver o que estava acontecendo e paralisou.

Era ele, e era real.

Hwang não esperou um segundo sequer para correr em direção aos braços do namorado, abraçando-o tão forte que por um segundo Jeongin ficou sem ar. Porém não reclamaria, estava de volta para o seu amor.

— Eu senti tanto a sua falta, tanto. — Hyunjin admitiu, beijando os lábios finos de Yang. — Eu nunca mais vou deixar isso acontecer, eu prometo.

— Pra isso você teria que abandonar essas missões malucas, meu amor. — Jeongin riu, sabia que o namorado não faria aquilo, era parte da vida dele agora. — Eu te amo.

— Eu também te amo. — Hyunjin respondeu, beijando os lábios outra vez. Permaceram ali não por muito tempo, afinal tinham assuntos a resolver.

O último citado notou Changkyun abraçado ao rapaz baixo de cabelos castanhos e não deixou de sorrir.

— Então era esse o verdadeiro propósito. – Hyunjin proferiu, rindo quando Changkyun deu de ombros abraçando ainda mais Kihyun.

Entretanto Hyunjin não foi o único que notou aquela aproximação. Jae olhava de longe os dois filhos juntos e chiou de raiva pela traição de Jooheon. Ele aproveitou que Christopher estava distraído com o acontecimento e andou devagar para trás do carro. — Não poderia contar com a ajuda de ninguém da guange, afinal estavam todos feridos demais.  

O Lim mais velho entrou em um dos carros pretos e ligou o motor, prestes a sair.

— Se eu fosse você não faria isso. — Jae sentiu a arma em sua cabeça.

▪︎

NOTAS: oi como estão!!?

desculpem não ter atualizado ontem, eu fiquei um pouco desanimada e acabei nem escrevendo. mas em compensação, escrevi mais de 1k pra vocês!!!

o jeongin finalmente voltou eu ouvi um amém?

só temos mais 1 cap e depois já é o epílogo 😥

o que estão achando!? comentem!

até a próxima att, anjos. 💗

Operação Tokyo • stray kids [hyunin]Onde histórias criam vida. Descubra agora