*capa provisória*
~ é a minha primeira fic espero que gostem
S/n Jeong sempre fora apaixonada por teatro, quando entrava em cena tudo aquilo lhe contagiava da cabeça aos pés, literalmente, a única coisa que ela queria se pudesse, era atuar pela vida...
Nas horas vagas sou poetisa, comediante, atriz, cantora e chata. Eu vivo constantemente em um palco. Sou espectadora de mim mesma.
~ Zainne Melo.
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Na manhã seguinte acordei radiante. Levantei da cama e fiz minhas higienes matinais. Fui para a cozinha preparar meu café da manhã, depois de pronto arrumei a mesa que tinha em minha varanda e comecei a comer enquanto apreciava a vista que me proporcionava.
Observando dali, meus pensamentos me levaram para o início de tudo aquilo. Ainda não acreditava que consegui conquistar aquilo que eu mais almejei.
Ninguém gosta de pedir muito da vida porque tem medo da derrota. Mas quem deseja realizar um sonho, tem que olhar o mundo como se fosse um tesouro imenso, que está ali a espera que seja descoberto e conquistado.
Confesso que tive medo durante muito tempo.
Com frequência, me pegava pensando se tudo aquilo valia a pena.
Não é fácil acordar todos os dias e ver que o nosso sonho está distante, tão longe que é quase impossível enxergá-lo.
Mas não havia opção, desistir me parecia muito pior do que simplesmente levantar e encarar mais um dia de luta.Até que um dia, que parecia extremamente comum, me trouxe o que eu sempre quis. Hoje, vejo que valeu a pena esperar cada minuto.
Eu precisei amadurecer muito quando vim para a Coreia, era tudo completamente rígido e rigoroso. Passei muita coisa, coisas que me machucaram profundamente.
Pessoas que fizeram parte da minha jornada, se tornaram meu pilar, me fortaleceram e que eu confiava no fundo do meu coração. Mas que foram embora e parece que levaram parte de mim junto a elas.
Foi a partir daí que eu mudei, não em questão de ser fria, mas sim em escolher a dedo quem eu queria por perto. Deixei de ser uma menina ingênua e passei a dar a outra face de mim.
Dar a outra face é um símbolo de maturidade e força interior. Não se refere à face física, mas à psíquica.
Dar a outra face é procurar fazer o bem para quem nos decepciona, é ter elegância para elogiar quem nos difama, altruísmo para ser gentil com quem nos aborrece.
É sair silenciosamente e sem estardalhaço da linha de fogo dos que nos agridem. Dar a outra face previne homicídios, traumas, cicatrizes impagáveis.
Os fracos se vingam, os fortes se protegem.
Então sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, espécie de acessório ou sobressalente próprio, arredores irregulares da minha emoção sincera.
