Capítulo 7

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Sarah Durand

1 semana depois.

    Completou uma semana em que eu comecei a trabalhar na casa da Lena, e é simplesmente maravilhoso. A companhia dela é muito boa, passamos o dia todo juntas, conversando, bordando, rindo, me fez esquecer um pouco tudo que eu estava vivendo ultimamente.

    Acabei não tendo mais contato realmente com o Leonard, sempre que eu chegava ele já tinha saído, e quando eu ia embora ele ainda não estava em casa. O que na minha opinião é bom, até porquê, eu não consigo tirar ele da cabeça ultimamente. Eu sei, parece ser totalmente sem noção esse sentimento, eu conhece ele a o que? Menos de um mês? Não faz muito sentido.

    Acho que eu me envolvi tanto nos livros de romance que acabei idealizando na minha mente um relacionamento rápido, o típico amor a primeira vista, o que com certeza não é o caso, eu sinto sim um frio na barriga, um nervoso quando vejo ele de longe pela cidade, mas não é como se eu estivesse perdidamente apaixonada.

    Hoje estava um dia chuvoso e frio, perfeito para passar o dia deitada na cama tomando chocolate quente e comendo cookies, mas como eu não nasci rica, tenho trabalho. Eu tenho que passar no mercado ainda para a Lena, ela me pediu para comprar umas coisas que estavam faltando, chegaria mais tarde lá mas ela já estava avisada. Agora são 08:00 em ponto, me agasalhei inteira, estava com uma calça bem quente, uma blusa de mangas longas por baixo, por cima um casaco bem quente também e nos pés, uma bota, eu não estava apresentável caso quisesse encontrar futuro meu marido, mas eu não ligo, estava era bem quentinha e isso que importa. 

    Terminei de fazer um coque desajeitado e saí de casa com minha bolsa de sempre, entrei na caminhonete rápido para sair da chuva e já conseguia perceber algumas poças de água pela estrada, se continuar chovendo assim é riscado ficar perigoso para voltar, mais perigoso do que já está.

    Logo cheguei no mercado e entrei no mesmo, não tinha tantas pessoas, acredito eu que nesse frio a maioria que não tem que trabalhar está deitado e bem quentinho. Em minutos eu já havia acabado de pegar tudo, acabei pegando umas besteiras para mim também, doces, chocolates e essas coisas do tipo.

    Paguei tudo e voltei para o carro, dando partida em direção a cada de Lena. Pelas ruas eu conseguia ver pais levando as crianças para a escola, crianças bem pequenas, deveriam ter uma quatro, cinco anos. Mesmo com toda essa chuva, as crianças pareciam se animar com as poças de chuva, pois pulavam nelas com um sorriso enorme no rosto.

    Sorri seguindo meu caminho e assim que cheguei, estacionei pegando somente as sacolas com as coisas da Leonora.

— Sarah, é você, querida? - escutei a voz de Leonora vindo de dentro da casa.

— Sou eu sim - respondi com frio e a porta logo for aberta.

— Entre, está muito frio aí fora - me deu espaço para entrar. Deixei as botas no canto e a mesma pegou casaco estendendo no cabideiro - pegou muita chuva?

— Não muita mas os pingos e os ventos estão muito gelados.

— vou fazer um chocolate quente para nós, vamos lá tomar um pouco - entrelaçou nossos braço- era para eu ter mandado você não ir mais nessa chuva, não imaginei que iria estar assim o tempo hoje. Capaz de você ficar resfriada.

— Não se preocupe, Lena, eu vou ficar bem, só peguei alguns pingos.

— Mesmo assim, é perigoso, senta aí que vou fazer um chocolate quente bem gostoso- me fez sentar na banqueta- conseguiu comprar os ingredientes?

— Consegui, estão aqui tudo certinho, a nota está na sacola.

— Muito obrigada, minha linda, quando meu filho chegar eu peço ele para te entregar o dinheiro, aqui eu estou sem- concordei.  

Na noite em que eu te encontreiOnde histórias criam vida. Descubra agora