03 de novembro - Sexta-feira.
08:13.Conseguimos um encaixe para um ultrassom hoje, para vermos certinho como o bebê está e de quanto tempo. Leonard está super animado, acordou bem cedo com ansiedade e não conseguiu mais dormir. Tomamos café correndo e saímos de casa.
O dia hoje está chuvoso, o que contribuiu com a vontade que estou de dormir. Graças a Deus hoje acordei melhor mas sei que não vão ser todas as manhãs assim.- Amor, você está bem? - Leo perguntou tocando meu braço. O olhei sonolenta e concordei. - Estava de olhos fechados, pensei que estava se sentindo mal.
- Estou com sono. - Cocei os olhos. - Está explicado o cansado dos últimos dias.
- Muitas coisas foram explicadas. - Leonard sorriu animado. Concordei da mesma forma. - Já estamos chegando.
Assenti tentando me manter acordada. Quando chegamos no hospital, fizemos nossa ficha e esperamos alguns minutos até nos chamarem.
Segurei as mãos do meu marido e suspirei, orando para que tudo esteja bem com o nosso bebê. De início fiquei acanhada com a médica após descobrir que não seria feito o ultrassom pela barriga, me senti envergonhada mas ela me acalmou falando que é super tranquilo e qualquer incômodo era para avisar.
Deveria ter pesquisado melhor sobre isso.
Após algumas perguntas, me pesar, entre outras coisas, começamos o ultrassom e procurei as mãos do meu marido. O mesmo se aproximou segurando a mesma e beijou minha testa, com um sorriso acolhedor nos lábios.
- Vou começar, tudo bem? - A doutora perguntou. Concordei respirando fundo e senti um pouco de incômodo, mas nada que não conseguisse suportar, não estava nem ao menos doendo. - Está sentindo algo? Alguma dor?
- Não, pode continuar. - Ela concordou e uma imagem apareceu no monitor. Franzi o cenho sem entender muito, não estava vendo nada.
- Por que não estamos vendo nada? - Leo fez a pergunta que rondava minha cabeça.
- O feto é muito pequeno ainda, estão vendo esse pontinho aqui? - Apontou. Concordamos vendo um sorriso em seu rosto. - Esse é o bebê de vocês, bem pequenininho ainda.
- Nem parece ser um bebê. - Sorri sentindo a emoção tomar conta do meu corpo.
- Concordo com você, mas com o passar do tempo vamos conseguir ver um bebê se formando certinho. - Sorriu.
Ao longo da consulta a doutora foi super paciência, explicou sobre tudo, sanou todas as dúvidas que tínhamos e eu me senti confortável com a mesma. Como somos pais de primeira viagem tudo nos assusta, é muita coisa nova para assimilar, foi bom podermos ver que está tudo certo. Nosso bebezinho está com quase um mês, falta dois dias para completar exatamente e estamos felizes por ver que está tudo bem com ele.
Saímos do hospital com as fotos do ultrassom, um sorriso bobo não sai do meu rosto e eu não pretendia tirá-lo tão cedo.
- É tão pequeno. - Passei a mão sobre o pontinho. - Como chega a pesar quase quatro quilos? - Perguntei assustada, arrancando uma risada do meu marido.
- Não sei, meu amor. - Sorriu me abraçando. - Vamos contar hoje para a minha mãe ou prefere esperar mais um pouco?
- Podemos contar hoje? Estou quase pirando por não poder conversar com ela sobre isso. - O olhei. - Sem contar que sua mãe sabe quando estamos escondendo algo dela.
- Tem razão, também não estou conseguindo segurar essa notícia. - Riu e eu dei uns pulinhos animada.
Estávamos indo para o carro quando um carrinho de maçã doce me chamou a atenção. Não vejo isso como um desejo, não fiquei com a boca salivando mas a vontade estava grande.
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Na noite em que eu te encontrei
RomanceSarah cresceu no orfanato desde seus 10 meses de vida, quando seus pais infelizmente morreram em um acidente. Lá dentro, a menina sonhadora passou por muitas coisas, mas nunca deixou de sorrir e aproveitar cada minuto com sua avó do coração, dona Am...