Capítulo 20

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— E eu vos declaro, casados. Podem se beijar – o padre diz. Era claro a felicidade não só deles, mas de todos que ali estavam presentes, que testemunharam a cerimônia.

Eles se aproximaram, com sorrisos largos nos rostos e se beijaram. E nesse momento, suas vidas foram seladas e a plateia se levantou, frenética, aplaudindo a união dos dois.

Midoriya's pov:

Chegamos no salão de festa, onde seria comemorado nosso casamento e todos aguardavam nossa entrada. Mas antes que entrássemos ele me puxou e me beijou novamente, entrelaçando nossas mãos.

— Eu te amo... – sussurrei primeiro, devolvendo um selinho. Ele estava coradinho desde que me viu de pé na entrada da igreja.

— Aquilo que conversamos a alguns dias atrás, ainda está de pé? – perguntou, beijando minha testa.

— Claro que sim, eu te disse, qualquer coisa que seja com você – sorri, nos aproximando da porta do salão.

Ambos colocamos a mão em cada lado e empurramos a porta pra frente. Fomos recebidos por todos os convidados e a ficha caiu novamente. Estávamos casados.  E em pouco tempo teriamos uma filha.

Era hora das fotos, então nos juntamos à eles na sessão de fotografias.

Estavam todos aqui, Uraraka, Kirishima, o Bakugo, as pessoas da nossa sala da faculdade... pelo menos os próximos. Minha mãe, a família dele e alguns outros convidados. Mas olhando ao redor, ela não veio.

Por mais que tenhamos convidado ela, a Momo não veio, pelo que parece.

— Terra, chamando Izuku – Uraraka estalava os dedos na minha frente, rindo.

— Você viu se a Momo veio? – eu perguntei no meio do barulho, sorrindo pra câmera na nossa frente.

— Não vi, mas você sabe, seria desconfortável pra ela – ela trocou de lado e puxou o Shoto – Vamos logo porquê vamos dançar a noite e a madrugada toda!

Acho que nunca tirei tanta foto na minha vida. Mas as minhas favoritas, com certeza serão as que tirei sozinho com o Shoto, e a de todo mundo reunido.

As luzes sairam do led pra luz normal, e quando todos já estavam acomodados e todas as fotos tiradas, o jantar foi servido.

Me sentei ao lado da minha mãe, na mesa quase ao centro.  A mesma mesa que também estava a família dele.

Faz exatamente dois dias que conheci o pai dele, poderia ter sido pior, mas na realidade foi bem tranquilo e até "rápido" esse encontro, já que ele vive trabalhando.

Touya também estava presente. Não havia mais um clima tenso entre nós e passado é passado, apesar do que ele fez. Fuyumi não continha a felicidade, nem a Rei ou minha mãe. Era um dia importante que com certeza ficaria gravado pra sempre na minha mente, na dele, que segurava minha mão por debaixo da mesa enquanto conversava com as demais pessoas ao redor.

O sentimento é indescritível: é apenas felicidade. Mas um tanto estranho ver tudo que aconteveu, tudo que passamos pra estar aqui. No início era tipo "eu odeio os alfas!", mas nunca levava em consideração que nem todos são iguais. Claro! a situação era óbvia. Um ômega que teve seu primeiro cio em uma festa lotada de alfas... mas deixa isso de lado, não é o momento certo pra ficar relembrando coisas do passado.

Meu foco era o presente e o futuro, tudo que eu viveria ao lado dele. Eu o amo, amo tanto, mais que a mim mesmo e não deixo de deixar claro isso pra ele todas as manhãs.

O fato de acordar ao lado dele é incrível. Vê-lo com o cabelo bagunçado, a voz rouca enquanto se esforça pra dizer duas palavras seguidas de um eu te amo. Ele é tudo pra mim, ele me inspira. E não consigo imaginar outro rumo que minha vida teria tomado.

Sweet man - TodoDekuOnde histórias criam vida. Descubra agora