Capítulo 3 (+18)

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Todoroki's pov:

Ele vai me odiar por isso, mas... pra minha casa não posso levá-lo, para a dele, não sei quem vai estar lá... só me resta levá-lo pra um hotel.

Assim eu fiz, reservando um quarto.

─ Hah, mãe... nunca achei que isso realmente fosse ser útil no fim das contas - rio baixo pegando pelos supressores na minha mochila.

Me virei para observá-lo, não deve ser fácil ser um ômega. Peguei a jarra de água e coloquei um pouco no copo, levando os dois até ele.

─ Você tem que tomar, ei.

─ E-está muito quente aqui - ele vem pra perto de mim, abrindo a boca.

─ Mesmo o ar condicionado estando no último... - eu coloco o comprimido na boca dele, entregando a água em seguida ─ Beba, daqui um tempo vai passar.

Eu estou fazendo um esforço pra não perder o controle. Os feromonios dele são muito fortes e apenas um deslize da minha parte...

Peguei o copo das mãos dele novamente e deixei em cima do criado-mudo, me sentando na cama.

Como eu fui parar desse jeito? eu ia apenas me desculpar e agora estou cuidando dele, no cio, dentro de um quarto de hotel.

Até cinco minutos atrás nem o nome dele eu sabia direito!

Sei que o cio demora passar com supressores, mas a forma mais rápida sei que ele não gosta.

─ Ei Todoroki... - ele me chama, assim o olho.

A situação dele não parecia boa, ele estava com o rosto vermelho e soando muito. Ainda por cima me olhando de uma forma um tanto...

─ Como sabe o meu nome? - perguntei, olhando pra frente novamente.

─ Q-quem é que não sabe o seu nome? - ele ri fraco, se aproximando mais ─ Por que você não deixou marcas em mim naquele dia?

─ Hah... você é do tipo curioso - eu me apoio em um braço ─ Mesmo que eu te conte, as chances de você não se lembrar são altas, então é uma perca de tempo.

─ Eu preciso s-saber...

Soltei um suspiro, não é uma história curta, mas da de resumir.

─ Bom... minha mãe é uma ômega - eu sorrio ─ E nem preciso dizer que meu pai é um Alfa... enfim, ele batia muito nela e por isso ela vivia cheia de marcas - explico, voltando a observá-lo.

─ Então a gente pode fazer sexo, não podemos? - ele pergunta derrepente, aproveitando o fato de estar ao meu lado pra se sentar no meu colo ─ E-eu não gosto de marcas no meu corpo ou dele dolorido, e quando fizemos eu não me senti a-assim...

─ Huh, olha o que você está me pedindo - eu o olho desconfiado ─ Não foi você que deixou bem claro que aquilo não deveria ter acontecido?

─ E-eu não disse que foi ruim! - ele me deita na cama.

─ Você não deveria fazer isso, não está pensando direito - reforço o argumento, mas ele ignora completamente descendo a mão até a barra da minha calça.

Eu vou me arrepender muito disso...

─ Você precisa me ajudar, por favor... - ele pede me olhando ─ Está queimando muito por dentro e eu não acho que o remédio vá funcionar, então me ajude... - ele diz, retirando as próprias roupas inferiores.

Cedi, o deixando continuar. Assim ele abriu desesperadamente o zíper da minha calça e adentrou a mão dentro da minha roupa íntima, segurando meu pau.

Sweet man - TodoDekuOnde histórias criam vida. Descubra agora