Sweet man - TodoDeku

Capítulo 20.1

Todoroki's pov:

Izuku vai estar completando 9 meses em alguns dias. Está pertíssimo do nascimento da Harumi, e com esse simples fato, eu não consigo deixar de ficar ansioso pra finalmente conhecê-la e, segurá-la em meus braços. É tudo uma montanha russa de sentimentos.

E ele está tão bem com isso tudo. Sei que também está ansioso, mas está calmo mesmo sabendo que literalmente, pode nascer a qualquer hora.

— Eu liguei pra ela, está a caminho mas está presa no trânsito – Izuku diz, deixando o celular de lado para me observar.

Eu simplesmente coloquei ele de castigo. Não me sinto bem vendo ele fazendo tanto esforço com questões aqui de casa. Por mais que diga que está bem, que não está sentindo nada, eu sei que não é verdade por conta da nossa ligação através da mordida.

Já faz um tempo que nos casamos. Fizemos nossa viajem e ficamos durante um tempo lá antes de voltarmos.

— Fuyumi sempre pega a pior rota, não me admira nada – me sentei no chão, ao lado do sofá.

— E-ei – ele se levantou e se sentou devagar ao meu lado, ignorando meu olhar sério pra ele — Não faça essa cara – ele riu — É uma dor boa, me faz se sentir vivo como nunca. No final, parando pra pensar, vai ter valido a pena. Certo?

— Eu não gosto de vê-lo sentindo dor – murmurei. Ele se juntou mais a mim e me abraçou.

— Mas faz parte. Estávamos cientes de como seria na última semana – ele sorriu, segurando minha mão — E bom, eu posso aguentar isso por ela e por você.

— Só não se esforce tanto e eu vou ficar bem – eu sorri, o dando um selinho.

— Tudo bem, tudo bem. Aquietei – ele riu, se aconchegando mais em mim.

Ficamos um tempo em silêncio, curtindo a companhia um do outro. Quando se trata dele, eu fico ansioso, inseguro e com medo. Eu o amo e não quero perdê-lo por nada, apenas por isso.

— Me deixe ver, por favoor! - Izuku implorava em minha frente.

— Não dá, não é assim que funciona - eu desviei o olhar.

— Então como funciona?

— Só... acontece quando um alfa marca um ômega, Izuku, eu não vou te morder de novo. A marca que te dei a um tempo atrás ainda não acabou.

Ele suspirou. Talvez por conta da gravidez, ele esteja um pouquinho mais teimoso que o normal ultimamente. Por que ele iria cismar em apenas ver meu olhos na hora da mordida?

— Mas! - ele disse e eu o olhei — Está enfraquecendo. Não sou o único que senti isso, né? já está acabando meu bem.

Apenas revirei os olhos.

— Mesmo assim, eu não posso simplesmente te morder. Caramba.

— Você vai fazer isso de qualquer forma depois. Então porque não fazer isso agora?

— Você não entendeu! dessa forma dói. Não quero fazer assim. Você precisa estar distraído pra que não sinta tanto - expliquei, observando ele juntar os pontos.

— Hah... i-isso – ele indaga, rindo — Mas isso é fácil! – ele se afasta pro lado, se apoiando em um braço.

Me virei para olhá-lo. Como ele já usava uma blusa minha que fica larga, não se esforçou muito pra por o próprio plano recém criado em ação.

O rosto dele estava meio corado e a forma como me olhava parecia mais como um convite pra fazer algo super indecente.

— Você tem certeza que não quer fazer isso agora? – ele diz. Meus olhos pararam nas mãos dele, que lentamente deslizaram pra baixo da blusa e a levantaram.