49. cocaína

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bak•

— mas relaxa aí mano, vamos curtir e festa, amanhã você esquenta a cabeça com isso - lzinn põem a mão no meu ombro tentando me tranquilizar e logo saí

COMO EU VOU ME TRANQUILIZAR COM ISSO?

eu falei pra mina com todas as letras "eu gosto de você" E ELA VAI LÁ E PEGA OUTRO CARA? e olha que ela disse que gostava de mim...

por mais que eu esteja querendo quebrar a cara dela agora, tô muito triste pra querer pensar nisso.

porra véi, ela brincou com meus sentimentos, brincou com os sentimentos do cara mais golpe desse acampamento, mas quem levou o golpe foi eu.

E TUDO ISSO EM MENOS DE UM DIA

aí que ódio, mas que vontade de chorar também

[...]

fico parado na frente da entrada da quadra pensando se entro ou não.

não sei se estou muito preparado pra vê a ex mulher da minha vida depois dessa notícia.

— qual bak, vai entrar não? - nobru pegunta

— podem ir, daqui a pouco eu entro - eles entram

sento em uma pedra próximo da entrada

ascendo um beck pra acalmar um pouco, por que tá foda.

é vivendo e aprendendo né, nunca tinha passado pela minha cabeça que minha primeira desilusão amorosa, séria com a loira, que eu conheço desde o dia que eu nasci.

— eae cara, maconha da boa? - um cara chega do nada

— diga você mesmo - dou meu beck pra ele provar

ele da uma tragada funda e me devolve

— tá afim de uma troca não mano? - ele me mostra um saquinho com pó branco, provavelmente cocaína

— não mano, obrigado, mas não mexo com essas - dou uma tragada

— ja provou? - nego com a cabeça - uma vez não vai dá nada - fico pensativo

já tô na merda mesmo, mas uma merda não vai dá nada. acabo aceitando sua aposta, e fazemos as trocas

pego dois cartões no meu bolso e uma nota de 100. um cartão pra colocar a droga, e outro pra ajeitar. faço um tubinho com a nota, e cheiro tudo de uma vez.

enquanto meu nariz ardia, eu fiquei lembrando da loira e o que ela fez comigo, mas realmente isso compensava por causa de alguém que me fez mal?

bom, minha cabeça dizia não, obviamente eu devia me valorizar mais, e mandar ela se fuder, mas meu coração todo fragilzinho, falava que eu tinha que me afogar nas minhas mágoas.

e eu com meu ego fragilizado também, obviamente ouvi meu coração

— eae mano, me dá mais alguns?

— tem mais maconha?

— não aceita dinheiro não? - pego a carteira

— não sou traficante - cruza os braços

reviro os olhos, mas pego uns 3 becks e entrego pra ele, e ele me devolve 3 saquinhos com cocaína e saí.

resolvo entrar pra festa, e vou pro bar encher a cara.

[...]

passo um tempo, já estava muito alterado, vejo a voltan dando em cima de cara.

melhor ir lá avisar pro colega pra ele não comer puta

logo você // baktanOnde histórias criam vida. Descubra agora