58. eu estou aqui

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babi•

você é muito filha da puta - me empurra - como você conseguiu fazer isso comigo?

— fica esperto lzinn, eu disse que eu ia contar se você não contasse - dou um tapa na sua cabeça - e nem comece a me ameaçar falando que vai contar algo pra voltan, já contei tudo. não quero ver meus amigos sofrendo mais

— agora eu vou sofrer, todo mundo vai vir contra mim, o Victor vai me espancar, certeza - senta na minha cama - o que eu faço porra?

— quer meu conselho? - assenti com a cabeça - pega sua mala, e vaza, se quiser eu até te ajudo, não quero ver ninguém sofrendo

— assim sem falar pra ninguém?

— sim, aproveita que eles nem sabe aonde você tá, e foge ainda nessa madrugada - ele se levanta e olha pra mim

— vou começar a arrumar a mala

•voltan•

não conseguia dormir de jeito nenhum. já devia ser umas 3hrs da manhã, e eu estava aqui olhando pra lua, que por obséquio, estava linda hoje.

não parava de pensar no lzinn. apesar de estar morrendo de raiva dele, querendo cortar o pescoço dele, eu queria saber por que caralhos ele fez isso? eu conheço ele, ele nunca faria isso por ciúmes.

fico pensando se meu irmão já quebrou a cara dele, bom, espero que não, quero conversar com o lzinn ainda antes de eu mesma quebrar a fuça daquele idiota...

— eu preciso... eu preciso de mais... eu preciso - minha atenção foi voltada pro bak

ele tava se contorcendo todo, estava suando e vermelho. parecia que estava num sonho ruim, mas com aquelas palavras, deu pra ver que ele tá querendo mais drogas.

vou correndo até a cama dele tentar ajudá-lo

— bak? o que tá acontecendo? quer que chame a enfermeira - sento na cama dele e tento imobiliza-lo. falo nervosa

— loira! - ele se levanta nervoso e me dá um abraço.

eu retribuo o abraço, mas ele estava muito inquieto.

— calma Gabriel, eu tô aqui - sussuro no seu ouvido passando as mãos em seu cabelo, na intenção de acalma-lo.

sua respiração começa a ficar mais leve, e ele me abraça mais apertado.

me solto do abraço, e encosto minhas costas na parede. ele encosta a cabeça no meu peito e eu começo a fazer carinho nele. ele vai ficando bem mais calmo.

— loira

— oi bak, tudo bem? - pergunto preocupada

— não vai embora por favor, fica comigo - levanta a cabeça e olha nos meus olhos.

— eu não vou, eu vou ficar aqui - faço carinho nas suas Buchechas com meus dedões

me deito em sua cama, e ele logo deita ao meu lado, puxo ele pra mais perto, e o abraço. ele envolve seus braços em minha cintura e coloca sua cabeça na volta do meu pescoço.

brinco com seus cabelos com meus dedos, tentando o deixar o mais confortável possível. após um tempinho, sinto sua respiração mais forte contra meu corpo, deduso que ele já está dormindo.

não demora muito, pego no sono também, e assim, adormecemos juntos, como antes...


escrevi ouvindo favorite crime - Olivia Rodrigo, e agora a autora se encontra em depressão 🤙🏼

logo você // baktanOnde histórias criam vida. Descubra agora