Bring Her Back - Faberry + Brittana

Capítulo 30 - Caminhos

Sam correu mais rápido quando viu a loira se aproximar do carro e o destravar. Ele não era a pessoa mais discreta do mundo, então, assim que o viu, Quinn hesitou em entrar no carro, sem entender o porquê da correria.

- Sam? - Ela o encarou. - O que aconteceu? Por que está correndo?

- Quero... falar... com você. - Ofegou.

- A treinadora tá pegando muito leve com vocês. - Quinn brincou, abrindo a porta do carro em seguida. - Entra aí.

O loiro obedeceu, acalmando a respiração aos poucos. Pôs o cinto de segurança e viu Quinn fazer o mesmo, tirando o carro logo em seguida. Sam olhou pela janela e viu Tina e Rachel seguirem até o carro da diva e pôde perceber a troca de olhares entre Quinn e ela por alguns milésimos de segundo.

[n/a: vou pular a narração sobre a Tina e a Rachel irem atrás da Carmen Tibideaux porque é igual ao da série.]

- Então... - Evans iniciou. - Como você está?

- Depois da surpresa do Finn? - Ela riu amargamente. - Como você acha?

- Eu também não sabia que ele viria. - Contou. - Ele está diferente.

- Sinceramente, eu mal reparei. Tudo que eu consegui ouvir hoje foram os risinhos da Rachel com as coisas que ele falava. - Revelou. - Você sabe que eu não consigo me abrir para qualquer um, então sinta-se privilegiado, Samuel Evelyn Evans.

O loiro sorriu, dando um pequeno soco no ombro de Quinn, que riu com a cara que ele fez. Sam e Quinn eram melhores amigos, apesar de pouco se falarem pelos corredores. Na verdade, a loira não era do tipo que mantinha contato excessivo com qualquer pessoa, isso explicava o porquê de suas amizades serem poucas.

Sam foi a primeira pessoa a saber sobre Quinn, talvez antes até dela mesma. Claro, ficaram distantes depois que ela decidiu o trair com Finn e cometer outro erro em sua vida, mas depois de tudo o que passaram, decidiram que a amizade dos dois continuaria independente de tudo. Depois da sua grande mudança e do final de tarde que havia passado com Claire, Quinn se sentiu a pior pessoa do mundo por ter deixado aquilo acontecer. Se sentiu impura, suja, como se Deus fosse aparecer em pessoa e dar as costas à ela.

Mercedes estava visitando a família em Miami, então não iria incomoda-la. Santana e Brittany estariam juntas, então toda a ajuda que ela queria iria para o ralo quando começassem a falar quão bons são os beijos doces de menina. E era isso. Quinn não tinha mesmo muitos amigos.

Até que viu o número de Sam nos contatos. Quão ruim seria contar ao seu ex namorado que você acha que gosta de meninas? Bom, não foi tão ruim assim.

- Precisamos de mais dia dos loiros, Quinnie. - Ele lembrou, se referindo aos dias em que os dois saíram juntos nas férias. - Agora que minha vida está, de alguma forma, ok, eu acho que é a sua vez de me dizer o porquê desse surto repentino na aula. Não é como se o Finn fosse pedir a Rachel em casamento!

- Eu sei, eu sei, só foi estranho. - Confessou, por fim. - Na verdade... eu queria pedi-la em namoro. - Assim que se virou para ver o que Sam achava, viu o amigo com as mãos na boca enorme e um sorriso por ali. - Não hoje, mas no ano novo. Sei que vai ser tudo diferente daqui para frente, mas desde que eu percebi que perdi tempo demais me escondendo em ódio, eu não quero mais esperar.

- Não tem nada como um desafio para mostrar o melhor em um homem. Quer dizer, mulher. - Falou Sam, forçando a voz para ficar mais grossa e arrancando um olhar desentendido de Quinn. - Sério? Até hoje você não pegou a minha imitação do Sean Connery?

- Não. - Riu. - Mas até que você tem razão. Não quero parecer rude, mas a Rachel é um desafio, sempre foi. Agora parece que pegaram esse desafio e o elevaram ao quadrado.