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- Matheus -

pensa em uma pessoa dramática, agora pensa duas dela, esse é o Victor. puta que pariu, parecia que tinha amputado uma perna, ninguém podia chegar perto que ele tava reclamando de dor.

MT: cala a boca VL - dei um tapa não forte na orelha dele.

VL: eu to machucado, olha o jeito que você me trata, quando eu tiver morto não quero você chorando no meu cachão - revirei os olhos e peguei me copo colocando na boca.

Víbora: ai namoral, Vl mereceu - estralei os dedos e apontei pra ele como quem dizia "também acho" enquanto bebia a cerveja -pra parar de ficar fazendo graça - coloquei meu copo na mesa.

MT: VL, pq vc tava andando de bicicleta? só me explica, pq caralho vc tem moto porra! 

VL: eu tava sendo feliz, coisa que você não sabe o que é - falou com deboche, revirei os olhos.

loirinho: verdade patrão, vai curtir a vida cara - deu um soco no meu ombro e eu encarei ele fingindo estar bolado - vem com essa cara não, só falei a verdade.

goiaba: loirinho ta certo - falou baixo.

MT: tão me tirando pra palhaço é? virei o coringa pra ta rindo pra cima e pra baixo.

goiaba: não, mas siga o exemplo do coringa e você vai ser feliz - riu.

VL: eu te arrumo a arlequina - coloquei a mão no rosto me perguntando oq eu fiz pra merecer essa merda.

MT: eu devo ter comido trinta maça não é possível - falei baixo e olhei pro loirinho vendo ele confuso.

loirinho: que maçã? - olhou pra todo mundo, só o VL riu, demorou um pouquinho ele fez cara de quem entendeu - aaa, tipo adão e eva.

Víbora: cara, tu é muito lerdo - negou com a cabeça.

loirinho: eu não sou lerdo, é meu raciocínio que é lento - levantou as mãos em rendição e eu dei uma risada nasal.

senti meu celular vibrar no bolso e peguei vendo a notificação de uma mensagem de uma garota do morro que eu pego as vezes, ela me chamou pra casa dela, eu não tava fazendo nada...

levantei dali sem avisar ninguém e entrei em um beco que dava saida pra outra rua, onde a garota morava, tava escuro e não dava pra ver quase nada com a pouca iluminação que vinha do poste da rua, me trombei em alguém e dei uma voltada pra trás com o choque dos corpos.

MT: ta perdida porra? - falei normal e olhei pra ela.

Jade: não caralho - ela tentou passar mas eu não sai do lugar deixando ela sem saida - oq vc quer comigo? - bufou.

MT: quero nada não garota - dei uma encarada nela e dei espaço, ela passou e eu olhei ela de costas toda putinha, eu ein, esquisita.

continuei meu caminho até chegar na casa da garota, nem bati nem nada, fui entrando na casa indo pro quarto dela, ela tava sentada na cama só de langerie, tirei minha camiseta e fui na direção dela.

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Fabi: vai me assumir quando MT? - olhei pra cara ela e comecei a rir.

MT: não viaja Fabiana - falei ainda rindo, sequei meu cabelo na toalha e depois joguei a camiseta no ombro.

Fabi: a gente ja ta junto a dois anos, eu sei q vc sente algo por mim - neguei com a cabeça ainda rindo.

MT: só se for pena né? - ela abriu a boca e depois fechou  - tu só senta pra mim por dinheiro, acha q ta me fazendo de otário porra? - joguei a toalha na cama e vesti a camiseta.

InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora