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- Matheus -

Observo o carro dela descendo o morro, dou uma olhada em volta vendo algumas pessoas me observando e ja to vendo que vai dar oq falar. Cumprimento os que me comprimenta.

entro na garagem, monto na minha moto, ligo ela e saio dali, fecho o portão e acelero dali descendo pra boca, que é na rua de casa. Vejo o Vl na laje de longe, paro a moto e subo de encontro cm ele.

Victor: de quem é aquele carro, Matheus? - ele pergunta assim que me vê com as mãos na cintura.

Matheus: te interessa não - me aproximo dele fazendo toque.

Victor: é a paty de Ipanema? Audi A7 viado, eu vou roubar - ele aponta pra mim.

nego com a cabeça, se ele ligasse os pontos saberia quem é, mas como pra essss coisas ele não pensa direito...

Matheus: vai fazer nada não - ele faz cara de deboche e eu dou uma risada fraca - to sendo indiciado - sorrio falso.

Victor: pelo que?

Matheus: tráfico de drogas. Aquele pau no cu do Daniel me denunciou, mato ele ainda essa semana.

Victor: vai dar certo não, vão sacar na hora que foi tu.

Matheus: e eu tenho medo de polícia por acaso? e outra, quero ver arrumarem prova e virem me pegar aqui onde eu to.

Victor: tu toma cuidado, se tu cair eu não tenho cabeça pra cuidar disso aqui não.

Matheus: tem sim - sorrio.

Victor: para de brincar com isso - dou risada.

Matheus: ja descobriu o X9?

Victor: mandei todos que tava de plantão pro galpão.

Matheus: ta la ja?

Victor: esperando a gente, e o boneco la? - ele da uma risada nasal.

Matheus: nem vi, tu ja sabe quem é né?

Victor: desde o momento que falaram que era um boneco voodoo, esse eu faço questão de estar na linha de frente pra derrubar.

Matheus: aquele eu mato sozinho.

Victor: trindade ja ta sabendo desse corre?

Matheus: acho que o loirinho falou - dou de ombros - depois eu troco uma ideia com eles.

Victor: vamo ir resolver o corre da Luana primeiro - ele sai na frente e eu sigo ele descendo as escadas.

Matheus: guia é mesmo irmão do Barão?

Victor: é, ele tava na ronda daquele dia viu, e eu desconfio dele - ele vai pra moto dele e eu pra minha montando nela.

Matheus: isso não vai dar certo - faço tsc e ligo a moto acelerando dali sendo seguido por ele.

paro a moto em frente ao galpão e desço, Victor me alcança e a gente vai lado a lado em direção aos fundos, é um gramado aberto, as quatro cadeiras uma afastada da outra e em cada uma um vapor suspeito. De frente pra eles tem mais dois com o fuzil no peito.

InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora