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- Matheus -

passamos o dia todo resolvendo b.o, as 14h a gente foi almoçar e agora as 18h tamo aqui na boca principal ouvindo os comandos do assalto, algo grande mas nada complexo.

Ártemis: a gente se encontra aqui as 2 da manhã  - ela ficou em pé, levei meu olhar pro loirinho repreendendo ele antes de pensar em falar alguma coisa de novo e ele levantou as mãos em rendição.

Goiaba: vai ser só nós aqui?

Afrodite: mais o matador, pesadelo e perigo - essa dai é a mina do matador, loirinho não ta ligada nessa e se depender de mim nem vai, deixa ele descobrir sozinho.

Ártemis: tamo indo embora - elas fizeram toque com a gente e sairam, não demorou um minuto pro Vl começar a rir.

Vl: Ártemis ja era b.o na certa, tentasse com a loira, pô - ele me olhou e eu ri negando.

loirinho: agora q elas ja foram embora vc fala né - cruzou os braços.

víbora: se eu fosse vc tentava en loirinho - deu risada.

loirinho: vcs não tão querendo me contar nada não? - eles começaram a se olhar.

Mt: vc descobre sozinho  - dei dois tapinhas no ombro dele virando as contas saindo dali, desci as escadas saindo da boca.

montei na minha moto acelerando até a barreira, só pra ver a movimentação mesmo. Ver o carro da doutora estacionado no terreno que tem aqui em frente fez minha cabeça encher de coisa, deixei pra lá e fiquei ali batendo um lero com os vapores que tava aqui.

hs: morro ta calmo, né?

Mt: nem elogia que atrai - ele deu risada.

hs: nada passa, patrão - assenti devagar olhando as pessoas voltando do trampo na pista, a maioria me cumprimentando.

olhei pra cima vendo ela descendo, blusa larguinha e calça no mesmo tom, tênis branco, o cabelo solto e um risinho na boca, fui so acompanhando ela com o olhar sem demonstrar reação nenhuma, ela fingiu que nem percebeu, passou por mim sem falar nada, se despediu do lagarto e continuou seu caminho.

hs: doutora não dá moral pra ninguém mesmo em - cruzou os braços e eu olhei pra ele negando com a cabeça.

mt: to partindo - fiz toque com ele e acelerei subindo pra minha casa.

tava cansado pra caralho, hj tem resenha e eu vou estar presente, então vou tirar um sono antes. guardei a moto na garagem e entrei em casa subindo direto pro meu quarto, peguei uma toalha, uma cueca e um shorts qualquer la, entrei no banheiro passando só uma água no corpo, sai do banheiro me jogando na cama apagando em pouco tempo.

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encostei no muro baixo da laje vendo vários grupinhos e o povo tudo conversando, tomei um gole do whisky ficando quieto só ouvindo os papo do vl, loirinho, goiaba e víbora.

Vl: não aguento mais trabalhar - esse ai é difícil fazer alguma coisa.

loirinho: nem me fale - pegou o copo da mão do goiaba tomando um gole - que negócio ruim é esse - fez careta e devolver,

goiaba: vodca com energético.

loirinho: isso da infarto - pegou o copo de novo e bebeu.

goiaba: vc é menor de idade, nem pode beber - tomou o copo da mão dele, loirinho só fez cara.

víbora: deixa beber pra morrer logo - fez graça.

loirinho: desejando a morte do seu cunhado, que feio - negou com a cabeça fazendo tsc e eu ri.

InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora