• 24 •

10.5K 484 14
                                    

- Matheus -

depois de sair do quarto da doutora eu voltei lá pra fora, fiquei resenhando com os moleque até 17h, depois entrei, tomei um banho bem demorado e fui pra sala esperar o carinha que ia trocar as joias roubadas por dinheiro, depois que ele foi embora eu fui pro quarto capotando logo em seguida, tava morto.

acordei e nem me dei ao trabalho e levantar, vi que era 22h12 e fiquei ali mexendo no celular, ouvi a porta sendo aberta e meu nome sendo chamado pelo loirinho.

loirinho: a lua sumiu - franzi as sobrancelhas.

Matheus: pergunta pra amiga dela onde ela ta - dei de ombros.

loirinho: ela também sumiu, junto com as primeiras damas, vem ajudar a procurar pela casa - estranhei e me levantei indo atrás disso.

tava eles todos, menos o matador procurando como se fosse pique esconde, nem me dei ao trabalho, sentei no sofá da sala e fiquei mexendo no celular, não deu 5 minutos o loirinho e o goiaba sentaram também fazendo o mesmo.

loirinho: vai dar fuga na loira patrão? que isso, sacanagem - falou quando o matador apareceu todo arrumado na sala, dei um tapa leve nele pra parar com a graça.

matador: to indo buscar a loira - sorriu, ele foi pra perto das chaves e riu alto do nada.

perigo: que isso coringa? ta arrumado pq? acho as meninas? - apareceu junto com o resto dos moleques e colocou as mãos na cintura.

matador: mano como q vcs sabem roubar um banco mas não conseguem achar 5 garotas? elas saíram cara - ele gastou e eu neguei rindo, já era de se esperar.

pesadelo: haha e já sabe onde elas estão?

matador: desconfio - deu de ombros - perigo rastreia o carro do pesadelo - na hora ele arregalou os olhos e eu ri.

pesadelo: como????? - o vl e o loirinho riram e eu acompanhei - vou matar aquelas meninas na moral - o matador ria da cara dele.

perigo: o carro ta perto da privilege - falou olhando no celular, matador estralou os dedos e apontou pra ele.

matador: bingo - sorriu - só falta saber se elas estão la ou na pacha, vamo logo - foi indo pra porta.

perigo: pera lá bonitão, você fica ai gostosão e a gente vai que nem uns cabaço? pode espera - ri baixo e me levantei indo pro quarto.

vesti uma calça preta com umas parada na canela, uma blusa branca com umas tipo mancha preta e meu tênis branco, coloquei meus anéis e minha corrente e fui pra sala vendo quase todos ali.

não demorou muito pra gente sair da casa em três carro, eu, vl e loirinho em um, víbora e goiaba em outro e a trindade no terceiro. eu já sabia onde era então fui direto, estacionei o carro quase em frente ao lugar, sai do carro, nos encontramos com os outros e entramos.

gente pra caralho, som alto demais e muitas luzes, gostei do lugar. Matador foi guiando a gente pra lateral e logo subimos uma escada, chegando a um camarote, fui direto pegar algo pra beber com o loirinho e o Víbora, fiz meu copo de whisky com energético  no gelo bebendo um gole longo pra acordar.

víbora: to falando que qualquer dia desses eu vou te trancar em casa - ouvi ele e dei risada.

Lua: virou meu pai, é? - falou rindo e ele revirou os olhos.

loirinho: a gente ficou preocupado, avisa da próxima vez - fez carinha de anjo.

Jade: tadinhos - riu fraco.

MT: ficaram procurando vcs pela casa um tempão - as duas riram.

víbora: x9 morre cedo - apontou pra mim e eu sorri de canto bebendo mais um gole do meu whisky.

Lua: como acharam a gente?

loirinho: perigo rastreou - deu de ombros.

Lua: alguém que pensa - deu risada.

Victor: opa opa - apareceu no nosso meio tomando o copo da mão do loirinho e dando um gole.

loirinho: metido - victor riu.

Lua: como deixaram o loirinho entrar? - falou só pra tirar com a cara dele.

loirinho: tenho meus contatos - ri negando.

Lua: falta uma hora pro meu aniversário, aproveitem enquanto eu ainda não sumi - falou olhando no relógio e depois rindo.

víbora: eu te rastreio, viu? - falou brincando.

a gente ficou bebendo no camarote mesmo até virar meia noite, pedimos uma garrafa de whisky com aquela vela lá só pra cantar parabéns, depois foi descendo uns e outros se perdendo do bonde.

Matheus: cadê víbora, loirinho e goiaba? - perguntei pro Victor

Victor: eles meteram o pé - olhei no relógio em que marcava 1:47, franzi as sobrancelhas.

Matheus: ta cedo pra caralho.

Victor: foram pra um after com umas mina ai - deu de ombros.

Lua: ta na hora de eu sumir, vamos descer pra pista? - chegou com a Jade.

Victor: bora - os dois que tavam mais animados foram indo na frente eu fui mais atrás seguindo eles ao lado da doutora.

assim que eles entraram no meio daquele monte de gente eu puxei a Jade pro lado oposto, pra perto da porta de entrada.

Matheus: ta sóbria? - perguntei quando a gente chegou em um canto sem muita gente.

Jade: to, oq vc quer?

Matheus: você, vai querer ou não? - ela ficou quieta pensando.

Jade: é aniversário da Lua, eu não posso sumir do nada - então ela quer? pensei que ia ser mais difícil.

Matheus: o presente dela é a gente ficar junto, ja q ela tanto insiste -falei meio rindo.

Jade: vamos logo - sorri de cantinho pegando na mão dela e puxando ela pra fora da balada e indo pro meu carro.

peguei a chave e destranquei o carro, soltei ela e dei a volta entrando no motorista, assim que ela entrou eu acelerei saindo dali.

ela foi o caminho todo me provocando, fazendo eu querer ela ainda mais.  na maior ousadia ela jogou as pernas no meu colo, enquanto cantava uma música que tava na cabeça dela.

Jade: dizem que você que mete
Que, na cama, tu bate xingando, por isso que elas sempre te prefere
Okay, ahn, transa mais de uma vez
Transa batendo, xingando, fumando, que até orgasmo já virou freguês - cantou meio rindo, ela não parecia bêbada, parecia animada, mas eu vou tirar certeza disso.

Matheus: tu não aguenta - entrei na dela, ela riu.

Jade: tu ta muito enganado.

Matheus: é mesmo? - olhei pra ela rápido que deu risada.

Jade: posso continuar com minhas músicas?

Matheus: pode acabar com meu ouvido sim - ela me deu quase um chute fraco e eu ri.

ela continuou cantando até a entrada do motel, fiz todo o corre pra entrar, estacionei o carro e desci, ela veio me seguindo, abri a porta e dei espaço pra ela entrar.

finalmente vou matar a minha sede por essa mulher.

InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora