- Matheus -
subo direto pra boca, paro a moto e o loirinho se apoia nos meus ombros descendo, desço logo em seguida e entro na boca seguindo o loirinho. Vou direto pra salinha em que esta o goiaba, o Vl e o Víbora.
loirinho: ela ta la - o vibora foca o olhar nele e eu vejo o Victor suspirar - eu vi ela.
vibora: e como ela ta?
loirinho: ta viva - ele solta o ar - isso que importa.
me sentei no sofá do lado do Victor percebendo que ele não reagia, era como se fosse surdo ou estivesse em estado de choque.
Víbora: e oq a gente ta fazendo aqui ainda? é minha irmã porra, vamos atrás dela! - ele fala começando a surtar.
mt: calma, liam - levo meu olhar pra ele olhando em seus olhos - a gente vai buscar, mas primeiro a gente tem que ter uma idéia doq fazer. Tu sabe que não como sair que nem um maluco sem rumo - ele passa a mão no rosto.
goiaba: eu vou terminar de organizar o armamento, quantas pessoas vão?
mt: quero 8, loirinho quero você no morro - ele solta o ar - alguém tem que ficar de olho.
loirinho: ótimo, vou falar com a trindade, beleza? - eu assinto e ele sai da sala.
mt: goiaba vai com o vibora na casa da tia Maria pra avisar oq ta rolando e depois vai os dois pro galpão - o goiaba assente e arrasta o vibora dali, eu olho pro lado vendo o victor com as mãos juntas entre as pernas, a cabeça virada pra cima com os olhos fechados e a respiração funda.
Victor: a culpa é minha - ele abaixa a cabeça abrindo os olhos e trazendo o olhar nos meus - eu prometi que ninguém ia encostar um dedo nela - ele diz quase chorando e eu nego com a cabeça.
matheus: isso não tem nada a ver contigo, victor, você não tem culpa de nada.
victor: eu que organizei a ronda, foi eu que mandei a porra de um incompetente na ronda que não teve capacidade de ver um carro suspeito - ele desvia o olhar de novo voltando a mesma posição.
matheus: essa porra ta errada, Victor. Alguém foi comprado, não tem como não ver gente suspeita subindo e a gente não ficar sabendo.
Victor: e a culpa é minha por ter deixado ele no lugar certo - ele fala baixo.
matheus: victor, para - ele abre os olhos - você não tem culpa de nada, caralho.
Victor: tenho sim - eu bufo e levanto me abaixando um pouco na sua frente que abaixa a cabeça e olha nos meus olhos.
matheus: você vai parar com esse caralho, ninguém tem culpa de nada. Você vai levantar da porra desse sofá, e vai me ajudar a planejar como a gente vai tirar ela de lá e daqui a duas horas a gente vai estar saindo dessa favela pra buscar tua mina - ele sorri bem fraco - ta me ouvindo? - ele confirma - então vem - fico em pé e estico a mão pra ele que pega, eu puxo ele dando uma abraço nele - to contigo.
Victor: te amo, Matheusinho - sorrio de lado e me separo dele.
Matheus: eu também amo você, agora me ajuda - ele assente com a cabeça, eu dou a volta na mesa sentando na cadeira e ele se senta na cadeira da frente.
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Inevitável
Подростковая литература☆ livro bônus ☆ +16 | Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (libertinagem) 𝑆𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑟 𝑒𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑠𝑒𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑒𝑣𝑖𝑡𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑝𝑖𝑜𝑟 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.