- Jade -
a Lua vinha na direção do carro toda sorridente, enquanto o meu olhar tava preso no MT. Ele nem faz meu tipo, para falar bem a verdade ele me irrita para caralho só de existir, revirei os olhos, a Lua entrou no carro e eu olhei para ela sorrindo, trocamos beijo no rosto.
Lua: e ai amiga - falou passando o cinto, eu nem tinha desligado o carro, sai do acostamento voltando para pista.
Jade: não aguenta um dia sem mim né? - falei rindo e ela sorriu.
Lua: não - riu - posso fazer nada se não tem nada para fazer na comunidade dia de segunda.
Jade: não vou reclamar pq é bom ter companhia.
Lua: como que você consegue ficar naquele ap enorme sozinha e não ter medo?
Jade: Luana eu não tenho 12 anos - ri desviando o olhar da pista pra ela mas logo voltando - eu me acostumei, desde a faculdade é só eu e eu - ela me deu um tapa no braço - q foi caralho?
Lua: era só você e você, agora é eu e você - eu ri.
Jade: tu atrasou alguns aninhos em.
Lua: você que não ia na hora certa pra delegacia, eu vivia la - riu.
Jade: mas gente - falei "surpresa" mas logo depois ri.
Lua: meu pai era um pau no cu, sempre defendia aquela desgraçada - assim que ela falou do pai dela me lembrei do envelope, o sinal fechou e eu passei o olho pelo carro vê se eu peguei ele - que foi?
Jade: meu pai - olhei pra ela - entregaram uma carta hoje lá no escritório, falando que era do meu pai - ela me olhou surpresa.
Lua: e o que ele falava na carta?
Jade: eu não sei, eu não li - o sinal abriu e eu acelerei.
Lua: e pq não Jade?
Jade: sei lá, eu nem sei o nome dele Lua, pode ser qualquer um.
Lua: cadê a carta?
Jade: deixei no escritório - ela colocou as mãos na cintura e fez bico.
Lua: mas você em Jade - ri baixo.
Jade: eu ia ler depois do almoço mas aquele filho da puta do Daniel foi tirar meu juízo - ela riu.
Lua: o que ele fez dessa vez? - abriu o porta luvas pegando um dos chicletes que ela mesmo deixava lá.
Jade: veio falar da Angela, mandei ele pra casa do caralho - ela riu escandalosamente e eu ri da risada dela.
Lua: ai meu deus - ela ainda ria pra caralho - Jade você é a certinha, como é que você manda um cliente pra casa do caralho? - falou se recuperando.
Jade: sorte dele que não tinha nada perto pra eu tacar na fuça dele - entrei no condomínio e estacionei o carro.
Lua: eu só queria ter visto a cena - riu e abriu a porta saindo do carro, peguei minha bolsa e sai do carro também, tranquei as portas e fui em direção ao elevador com ela.
Jade: não foi nada demais, só ameacei ele de um processinho e me gabei por ser a melhor advogada do Rio - falei me olhando no espelho do elevador enquanto ele subia.
Lua: se acha pouco - dei um risinho de lado e as portas abriram, fui andando pelo corredor procurando a chave na bolsa, achei abri a porta e dei espaço pra Lua entrar, ela entrou, jogo a bolsa no canto da sala e se jogou no sofá, entrei e tranquei a porta.
Jade: faz alguma coisa pra gente comer enquanto eu tomo banho - falei indo pro corredor em direção ao quarto.
Lua: quer o que? - parei na porta do meu quarto e olhei pra ela que tava na entrada do corredor.
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Inevitável
Dla nastolatków☆ livro bônus ☆ +16 | Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (libertinagem) 𝑆𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑟 𝑒𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑠𝑒𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑒𝑣𝑖𝑡𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑝𝑖𝑜𝑟 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.