[SakuAtsu] Doce Obsessão [One-shots]

[smut] Algumas Opções

As coisas mais triviais se tornaram insuportáveis.

Desde que Atsumu entendeu que estava apaixonado por Kiyoomi ele não teve mais um minuto de paz.

A situação era caótica e só piorou quando acabou sozinho com o uniforme dele em mãos e algumas opções na cabeça.

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[SakuAtsu] [smut] [lemon] [masturbação] [sexo explícito] [idiota apaixonado] [MSBY]

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As coisas mais triviais se tornaram insuportáveis.

Desde que Atsumu entendeu que estava apaixonado por Kiyoomi, ele tinha um pequeno surto quando o assistia tirar a camisa no vestiário, algo que, bem, ele via todos dias há anos. Tentava disfarçar virando os olhos e escondendo o rosto totalmente corado atrás da porta de seu próprio armário.

Ele não tinha mais um minuto de paz. Não conseguia ouvir música, ler um livro, nem passear nas redes sociais sem que acabasse com Kiyoomi em sua mente, um sorriso bobo no rosto e o peito em desespero.

De todas as pessoas no mundo por quem poderia se apaixonar, lá estava ele, nutrindo um desejo infundado pelo ser mais oposto e peculiar que já havia cruzado seu caminho. Mais uma noite de sono perdida lendo um artigo qualquer sobre como superar um romance platônico.

Tudo começou como uma grande piada. Ele flertava com Kiyoomi e se divertia com cada fora e olhar horrorizado, até que ele começou a corresponder vez ou outra apenas para vê-lo perder a fala. Era um pequeno cabo de guerra no qual Atsumu estava agora enrolado até o pescoço.

Kiyoomi tornava tudo tão difícil. Atsumu se questionava porque ele tinha que ser tão habilidoso, tão alto, atraente, cheiroso, e pelos céus, flexível. Ele perdia a cabeça assistindo-o se alongar todos os dias antes de entrar em quadra, imaginando coisas que faziam seu coração acelerar e vez ou outra o obrigavam a inventar desculpas para ir jogar uma água gelada na cara.

No limite da sanidade, ele decidiu treinar alguns saques sozinho depois do treino já que jogar era a única coisa que mantinha sua mente limpa. Quando finalmente chegou ao vestiário, viu o uniforme de Kiyoomi dobrado sobre o banco e ouviu o barulho do chuveiro. Por alguma razão ele ainda estava ali e por motivos mais desconhecidos ainda, Atsumu automaticamente alcançou a camisa suada e a levou até o próprio rosto, o cheiro de Kiyoomi invadindo seus sentidos... aquilo era o seu fim. Ele tinha certeza de ter ido ao fundo do poço até que ouviu um pigarro alto e quase gritou, virando-se em desespero e escondendo a camisa em suas costas.

Seria péssimo explicar porque ele estava fazendo isso para qualquer um no mundo, mas era apenas impossível inventar uma desculpa para quem o encarava agora com uma expressão horrorizada.

"Miya Atsumu, o que você está fazendo com a minha camisa?"

Ele estava em choque, não sabia o que estava fazendo e essa seria a resposta mais sincera, entretanto inaceitável. Somado a isso, seu atual interesse amoroso estava parado na sua frente apenas com uma toalha ao redor da cintura, com pequenas gotas de água espalhadas pelo corpo, e pelos céus, Atsumu lamberia cada uma delas. Seu cérebro percorreu o universo todo em dois segundos e lançou a primeira coisa menos absurda que lhe ocorreu.

"Achei que você tinha esquecido ela aqui e... fui checar! Checar se estava suja ou se poderia apenas guardar pra te entregar amanhã." Péssimo, aquilo era ridículo mas foi o melhor que conseguiu inventar sob pressão e ia ter que servir.

A pior parte foi a cara cínica que Kiyoomi fez, a mesma que usava para devolver os flertes e fritar os neurônios dele. "Oh... quanta consideração, Miya." Ele se aproximou, seus centímetros a mais de altura permitindo que olhasse Atsumu de cima a menos de um palmo de distância. "Na verdade, minha máquina de lavar está quebrada e eu ia passar na lavanderia... mas se quiser fazer a bondade..."