[SakuAtsu] Doce Obsessão [One-shots]

[fluffy] Adorável Desventura

Atsumu e Kiyoomi precisam cuidar de seu pequeno sobrinho, Miya Kei, durante uma semana.

Em meio ao caos de mamadeiras, fraldas e noites insones, eles tentam sobreviver e adequar a rotina ao inesperado. E a tudo que esse momento mudará em suas vidas.

[SakuAtsu] [fluffy] [titios babões] [Osamu é papai] [Miya Kei é um bebê adorável] [caos] [amor verdadeiro] [MUITA fofura&doçura]

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Prompt da amada e lindíssima, Iris <3

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"Tsumu, preciso que cuide do Kei pra mim."

Atsumu estava ainda sonolento, Kiyoomi pendurado em seu pescoço distribuindo pequenos beijos e resmungando para que ele desligasse, pois lidar com Osamu antes das 10h da manhã de domingo estava fora do protocolo.

Eles estavam praticamente casados no que dizia respeito à parte prática. Já dividiam a mesma casa há quase cinco anos e ninguém mais engasgava quando os via de mão dadas, pelo menos não nos últimos meses.

"Claro, Samu! Pego ele agora cedo e devolvo a noite?"

Era comum que o tio mais babão da V-League dedicasse alguns de seus dias de folga a cuidar de seu sobrinho, Miya Kei. O menor e mais adorável membro da família, fruto do casamento de Osamu e Yukie, estava quase aprendendo a andar e balbuciando as primeiras palavras. Atsumu adorava a ideia de conseguir fazer Kei chamá-lo de pai, apenas para jogar isso na cara de seu gêmeo pelo resto de suas vidas.

"Na verdade, aconteceu uma coisa. Consegue cuidar dele por... uma semana?"

Kiyoomi arregalou os olhos e encarou Atsumu, ele mesmo aproximou o rosto do celular para responder. "Osamu, por acaso tem 'creche dos Miyas' escrito na porta do nosso apartamento? Que coisa é essa que está fazendo você querer se livrar do seu filho?"

Ele não tinha nada contra o sobrinho. Kei era bem fofinho e adorável mas também cheio de fluidos que vez ou outra vazavam sem aviso por todos os orifícios. Agora que ele estava ficando maior e Kiyoomi pensava, menos imprevisível, secretamente vibrava quando passavam o dia juntos, mas jamais admitiria isso em voz alta para Osamu.

A explicação era complicada e colocava ele e Atsumu como as únicas opções. Era período de férias na creche. Yukie pegou um vírus contagioso e Osamu havia acabado de descobrir estar infectado também. Kei seguia saudável mas seria perigoso para um bebê tão pequeno continuar exposto ao risco. A família de Yukie morava do outro lado do país e bem, ninguém do lado dos Miyas era exatamente confiável. Osamu e Atsumu passaram pela infância com vida por boa sorte depois de todo tipo de desventura provocada por pais e parentes que achavam que criança tinha que ser criada solta e largada no mato, literalmente.

Para sorte de Osamu, eles estavam em pausa de temporada e poderiam negociar intercalar ou faltar aos treinos nos próximos dias. Sem considerar exatamente todas as consequências, eles aceitaram. Para Atsumu, seria uma chance de fortalecer seu laço com o sobrinho. Para Kiyoomi, o mesmo se aplicava com o extra de ter Osamu devendo algo a ele pelo qual poderia chantageá-lo no futuro.

Osamu agradeceu, mas não sabia se sentia alívio ou ainda mais desespero. "Vou separar as roupas, fraldas, mamadeiras, papinhas e estou fazendo uma lista de cuidados que vocês precisam ter, pequenos ajustes no apartamento porque agora ele está engatinhando, abrindo portas e tudo mais." Cada palavra registrava um novo motivo para pânico em sua mente. E se esquecerem de alimentar Kei? E se ele perder um dedo preso em uma gaveta? Ou um olho? Osamu confiava em Atsumu, mas isso envolvia outro nível de responsabilidade.