NICHOLAS
No final do expediente que para Nicholas havia sido um longuíssimo e frustrante dia, na empresa ainda em seu escritório se comunicou com seus pais lhes dizendo que iria jantar com eles.
Antes que partisse para a mansão dos Bentley, ele esteve em seu apartamento para que pudesse se trocar, se preparou vestindo trajes tradicionais de costume do seu dia a dia, para que pudesse estar de forma básico e adequado na presença de seus pais.
Caminhou até o estacionamento do condomínio, desarmou o Mustang e colocou Lucky no assento do passageiro, acelerou os motores em direção ao casarão; onde também foi membro pertencente aquela casa, mas sempre que quisesse era muito bem-vindo aquela residência, tinha toda liberdade e privilégio para ficar o tempo necessário que fosse, ainda havia seu quarto reservado, onde antes de ir morar em seu apartamento, ele o ocupava.
Ao se aproximar, acionou o interfone e logo os portões se abriram para que ele pudesse colocar o carro na área segura da mansão, onde não correria risco de malfeitores levarem o veículo esportivo ou o arranharem, era o mesmo local onde a família Bentley guardavam seus estimáveis luxuosos automóveis. Em seguida Nicholas desligou os motores e apeou dando meia volta enquanto segurava Lucky nos braços.
Logo adentrou a sala de estar e encontrou sua mãe, que de forma vagarosa descia as escadas, com seus descentes finos trajes tecidos em púrpura, seus sapatos de salto alto em detalhes aperolado e dourado, de preços exorbitante.
— Mamãe! — ele se virou para observá-la, assim indo em direção a ela, a estendendo a mão.
— Filho! — ela segurou a mão dele, ainda descendo o último degrau.
— Como a senhora está elegante! — ele a beijou a testa.
— Obrigado filho. — ela se soltou das mãos dele ao notar que ele abraçava com o Lucky. — Outra vez está com esse vira lata? — ela o encarou de forma conspiradora e repugnante.
— Mamãe não admito que fale assim do Lucky! — Nicholas a repreendeu ao sentir magoado por ela ter insultado o seu animalzinho de estimação.
— Nicholas! Pare de tratar um cachorro como se fosse seu próprio filho! — ela o chamou a atenção ao observar a forma de como ele aconchegava o cãozinho aos braços, como se estivesse segurando um recém-nascido.
— Mamãe! Não me peça que trate o Lucky de qualquer maneira, pois será desta forma que o tratarei enquanto ele viver. — ele respondeu a mãe com um tom de voz brando, pacífico e razoável, no entanto não ousaria levantar a voz para a mãe, mesmo que ela o criticasse o debochando.
— Ah filho!... — ela suspirou ao mencioná-lo com o dedo indicador. — Você precisa de uma esposa, juntos construírem uma história de amor, planejarem um futuro e terem filhos. — disse ela se sentando ao sofá.
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Um dia meu primeiro amor
RomantizmUma história inesquecível de amor, carinho e compreensão. o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filha. o recomeço e o perdão. as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar o coração. Somente o amor é a solução par...