Meta do dia, descobrir quem é realmente o senhor Yew, depois de saber que ele era o colega de quarto do Kurt, percebi que esta informação não era tão útil. Só de ouvir quem era seu colega não fazia muito sentido, eu teria que procurá-lo? Ele que quer me dar aula e não o contrário ele que me procure. Aliás, eu não fazia muito questão de saber o nome de quem me cerca, como mudamos de sala em cada aula e podemos escolher qual das extras fazer as turmas mudam, sendo assim só me lembro de poucos. Os que eu converso e tenho um convívio agradável e os que zou constantemente, pelo menos os apelidos que dou.
Tendo a possibilidade de escolher as aulas eu tinha algumas lacunas na minha grade, que coincidia com a de Luc e Thiago, então passávamos 45 minutos conversando sobre qualquer coisa. Thiago era alto, um pouco magro, não muito, só não era bem definido... É meio confuso defini-lo, seu porte físico era meio complicado de ver, as roupas não ajudavam e eu só o via vestido. Resumindo ele era alto e normal, ruivo de olhos azuis. Um pedaço de mal caminho que atraía muito olhares, eram os três caras mais bonitos da escola juntos. Um sorridente, Tiago, um atlético, Luc, e eu, só era bonito, implicante e mal encarado na maior parte do tempo.
Conversamos sobre livros, sim também leio um pouco. Depois disso fui fazer minha imagem para as garotas, Luciano teria aula de natação e vinte minutos antes da aula eles podiam ir a piscina para aquecer ou se exibir. As meninas sabendo disso sempre iriam para ver os atletas da escola, e eu. Retirei a roupa ficando somente com a bermuda própria para competição, me alonguei e cai na água. Como a natação é usada para fisioterapia em alguns casos eu podia praticar com o suposto problema na perna. Eu não era tão definido quanto Luc, mas meu porte físico combinava bem comigo, costas largas e músculos aparentes, porém menos evidente.
Ao chegar na outra ponta competi com Luciano para ver quem chegava ao outro lado primeiro. Ele ganhou, mas fui consolado pelas meninas por causa da derrota, um bom preço que paguei. Eu não ficaria com nenhuma, mas tinha que ser pelo menos na aparência um galanteador heterossexual. Eu sou gay, assumido, mas três pessoas sabem disso. Eu. Luciano. Eu suspeitava que Thiago também era, sempre o via observando os outros garotos. Quem não olharia o time de futebol, basquete e handebol se aquecendo sem camisa e todos juntos? Além de mim discretamente e as líderes de torcida, o Thiago, sua desculpa? Nenhuma ele nunca disse que gostava de mulheres e eu nunca o vi com uma.
O dia passou bem chato, e chegou o momento de encontrar o senhor Yew, quem raios é, não, quem na terra tem o sobrenome Yew, a sim, sem ser meu futuro professor particular? Ninguém. Fui ao refeitório e perguntei para algumas pessoas, primeiro a Thiago que só riu e foi embora, depois Luc que estava ocupado pensando no próximo treino, passei por Kurt, mas resolvi não falar nada. Eu ficava com cara de poucos amigos quando passava por ele, não sabia se ele sentia raiva de mim. Se tivesse não me importaria, não preciso da opinião dos outros e não podia impor minha presença enquanto procurava meu professor.
Portanto fiz a maior expressão de indiferença que conceguia e segui em frente perguntando a todos que podia, até avistar Mickey, ele podia me ajudar, não é? Mas qual é seu nome mesmo? Ele estava de costas para mim conversando com uma garota, Melissa, eles estavam almoçando. Coloquei a mão no ombro dele e o chamei:
- Mickey, eu preciso rte fazer uma pergunta... - tentei ao máximo não zoar.
- Hm... - ele olhou para Melissa antes de responder - O que foi?
-Você conhece muita gente, né? - perguntei tentando lembrar o nome dele e qual aula faziamos juntos.
- Bem, tecnicamente, não. Eu sou um pouco excluido se não percebeu. - cara eu não me lembro nem de você!!!
- Pensando bem é verdade, - concordei seco, cansei de ser bonzinho - você conhece o Yew?
- O... Yew? Tipo Michael Yew? - falou rindo, ele estava me zoando?
- É - respondi fechandi a cara, contra aquele sorriso torto - responde logo, conhece ou não?
- Você lembra meu nome por acaso?
- Deveria? - quem ele acha que é?!?!
- Eu sou Michael Yew, Leandro.
- É Leo, Mickey! - o tirei - Espera aí, você vai me dar aulas?!?!
Ele se bateu, praticamente deixou a cabeça cair na própria mão e não me respondeu.
- Por que VOCÊ vai me dar aula?
- Simplesmente porque, pelo que eu saiba, o Sr. Grey decidiu isso.
- Ok - respondi o ignorando - depois conversamos sobre isso. Até mais, Mickey.
- Hm... Até...
Continuei o meu caminho, nem dei atenção àquela menina que estava com ele, até que ela era bonita, daria uma boa faixada. Mas por hora eu deveria me preocupar com a seca em que eu estava, já faziam dois dias em que não ficava com ninguém. Nota mental, agradecer ao Luc pelas informações que me passara. Sendo parte de alguns times de esportes e levando a fama de se importar con a aparência, recebia algumas cantadas e me repassava os donod deleas. Avistei o meu alvo do dia, já alcançara a meta de achar o Yew, nada me impediria de me divertir um pouco.
Esbarrei no menino que Luc me indicara e deixei um bilhete para Juan cair no chão perto de seus pés. Era simples, Luciano avisava que alguém iria entrar em contato, para o garoto que deu em cima dele, e deixaria um recado no chão sem dizer mais nada. Nele vinha uma frase simples, que todos entenderiam. "Hoje, 19h e 30 minutos atrás do prédio de Humanas, não se preocupe não terá ninguém além de mim". Neste horário ninguém estava lá, no caso somente nós dois.
Cheguei cinco minutos atrasado, não era muito, mas o suficiente pqra irritar alguém que não sabe o que está acontecendo. Juan era um pouco menor que eu, um típico descente de espanhol dis cinemas, um galã e jogador de futebol. Ele começou a reclamar, sobre o meu atraso e perguntando o motivo de tê-lo chamado. Interrompi suas lamentações colando nossos corpos e prensando o dele contra a parede. Ele não negou quando pedi passagem com a língua em sua boca, até retribuira segurando meus braços e puxando-os, nos juntando mais.
Toda a tensão que sentia foi liberada, eu estava com uma mão em sia muca e a outra apertando seu quadril, enquanto o meu se mantia preso ao dele. O beijo era feroz exploravamos nossas bocas, as línguas se entrelaçavam com rapidez. Não havia sentimento algum neste ato, apenas ele em si, só o beijo importava, a luxúria e o desejo que tinha nele. Nos separamos por causa de um volume que se formou entre nós. Olhei para a sua excitação e fui embora, simplesmente o deixei sem ser aliviado, eu já estava satisfeito.
- Se disser algo sobre isso, negarei. - falei um pouco distante - Silêncio e, talvez, eu volte...~ Mei
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apenas Opostos
RandomJá parou para pensar que tudo na vida está pré determinado? Crescer, estudar, se formar, trabalhar, talvez encontrar alguém e fazer uma família. Eu não quero fugir dessa vida monótona, a não ser por um detalhe, já encontrei esse alguém. Só que ele...