Cap. 31

6K 538 378
                                    

• Azriel Pov

Sentei em uma cadeira da bancada da cozinha. Minha parceira estava a minha frente, seu avental sujo de farinha, trigo, e gotas de chocolate. A mesma mordia a unha impaciente, talvez nervosa.

Fiz questão de observa-la, admirar suas expressões faciais, a fêmea mais bela de toda Prythian, minha parceira, somente minha. Levei a primeira garfada a boca e mastiguei lentamente, saboreando o gosto.

Senti um leve puxão pelo laço, assim como Noor, que se mecheu de uma forma desconfortável. A cada pedaço que eu comia, mais forte o puxão ficava. Noor olhava para baixo enquanto tocava suas mãos na sua barriga, onde sentia algo a puxando.

Assim que terminei de comer, ela levantou o rosto com um sorriso encantador, ela sabia, sabia que eu tinha acabado. Levantei da cadeira e fui em sua direção. Toquei suas bochechas sentindo seu calor mais do que nunca.

A peguei no colo e coloquei em cima da longa bancada. Enquanto eu a beijava, ela levou as mão nas costas desamarrando o nó do avental. Retirei rapidamente o avental sujo e meu olhar se perdeu em seu colo, metade dos seus seios ficavam a mostra no lindo vestido azul ciano.

Ela voltou com suas mãos tocando minha nunca e deslizando pela minha roupa. Ela desabotuou minha camisa e empurrou as mangas para trás, expondo meu peitoral com as tatuagens Illyrianas. Retirei o resto da camisa e ela tocou meu corpo.

Como se tivesse decorado, ela passou os dedos pelas tatuagens em meu peito, ombros e braços, desenhando as marcas novamente. Agarrei seus pulsos e seus olhos encontraram os meus.

   - Você deslizou seus dedos exatamente pelas minhas tatuagens, como? - perguntei curioso e ela me deu um sorriso tímido.

   - Decorei cada linha do seu corpo, cada cicatriz, cada marca, cada traço. Conheço seu corpo na palma da minha mão, sei reconhecer você pelo seu cheiro, o jeito que respira e o ritmo que seu coração bate. - porra.

   - Você me deixa sem palavras, sabia? - pergunto e ela sorri maliciosamente, beijando meu pescoço e arranhando com os dentes.

"Você nunca foi muito de falar, encantador de sombras, então não fale, apenas aja." - ela diz de um jeito tão provocante que acabo soltando um gemido rouco.

Suas palavras soaram como ordens para mim, da minha parceira. Abaixo as mangas do seu vestido, expondo seus ombros. Puxo seus pulsos para que toquem mais meu corpo e me curvo para beijar e lamber seus ombros. O corpo da fêmea treme embaixo do meu.

Deslizo do seu ombro até a clavícula esquerda de seu pescoço com a língua. Beijo o espaço formado pelo seu pescoço e sua clavícula e me afundo ali, inspirando seu cheiro. Noor parece esquecer de tudo e apenas fica ali, mole, a minha mercê.

Ela recobra a consciência quando mordo seu queixo, um gemido alto sai de seus lábios e eu rio com a reação do seu corpo. Puxo seu vestido para baixo, a deixando apenas de calcinha. Suas bochechas coram e eu lambo elas.

   - Deite-se para mim, amor. - peço com a voz um pouco rouca por conta da excitação e assim ela faz.

Aquela fêmea, deitada em cima da mesa, aberta para mim, deuses, que visão do paraíso. Observo seu peito subindo e descendo, sua respiração está acelerada. Empuro para frente seu corpo e dobro suas pernas, fazendo com que ela as apoie no mármore preto.

Deslizo um dedo do seu pé até o interior da sua coxa, apenas um dedo e a fêmea arrepia os seus pelos. Olho para o seu rosto e a vejo mordendo os lábios. Ela não faz idéia de onde tocarei, pois ela não consegue ver, o que deixa a brincadeira muito mais divertida.

Com Amor, Azriel Onde histórias criam vida. Descubra agora