Cap. 40

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NÃO ME RESPONSABILIZO POR LÁGRIMAS DERRAMADAS

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Cassian agradeceu a mãe e ao Caldeirão por ter encontrado os feiticeiros apenas em um único navio. Isso deu a eles a maldita vantagem, metade das tropas illyrianas haviam ido para o massacre aquático, e apesar de poucos números, conseguiram fazer um bom estrago.

Perceberam que a maioria dos soldados eram novatos e não entendiam de guerra. Estava fácil demais, algo estava errado. Hybern nunca lutaria uma batalha que pudesse perder, a menos que tivesse planos maiores, ou desesperados.

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Do outro lado do campo da batalha, os soldados de Rask estavam mais enfurecidos como nunca, Lilith já era para estar presente com eles.

Eles já estavam perfeitamente alinhados, chegando cada vez mais perto de começar o massacre, o sol estava quase acima deles, o que os irritavam, pois o sol não fazia parte do plano. Assim que ele chegasse ao seu ponto, indicando meio dia, a guerra começaria.

   - Essa merda é quente. - um guarda reclamou.

   - Por que infernos usamos essa bosta? Parece que estamos vestindo 3kg de roupas. - um outro retrucou.

   - Calem a porra da boca, parecem duas crianças mimadas. - o comandante disse lançando um olhar mortal para os dois.

   - Onde está Lilith? - o general perguntou olhando ao redor, procurando sua vantagem.

   - Lá está ela. - um outro respondeu.

Lilith caminhava cambaleando, estava fraca, prestes a desmaiar. Ao invés dos soldados a ajudarem, eles riram da situação. O general sorriu de um jeito malicioso para a fêmea e puxou seus cabelos.

   - A vadiazinha chegou bem na hora, que sorte. - ele respondeu e os olhos delas gritavam por ajuda, mas ninguem a ajudaria, ela era apenas um objeto para eles.

   - Deem o necessário para que ela possa andar, após isso tragam-na para mim. - ele completou e dois soldados agarraram seus braços, a levando para longe.

A jogaram no chão, enfiaram uma agulha em sua veia aplicando um conteúdo que deixaria sua barriga esquelética satisfeita. Lilith era imortal, não morreria de fome, por isso acreditavam que ela não precisaria de comida.

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Noor já estava prontamente vestida com a sua armadura, seus fios brancos amarrados em tranças. Feyre treinava os reflexos da fêmea, que defendia com previsão e força.

Rhysand, Azriel e Devlon pararam para observa-las. Após Noor interceptar Feyre com um golpe que poderia ser mortal se movesse a espada mais para frente, Rhys entrou no lugar de Feyre.

A intenção não era ganhar dela, era apenas para terem certeza de que ela estava pronta, e de fato estava. Ambos os machos possuiam séculos de treinamento, enquanto Noor, apenas meses.

Devlon a olhava furiosamente, por perceber que ela realmente era boa. Com ódio fervilhando no sangue, ele se posicionou para uma luta com ela. Noor sorriu ao ver que estava lutando com o comandante das tropas illyrianas, o seu treinador.

Soldados illyrianos com alguns da Outonal e Estival pararam para observa-los. Devlon não estava pegando leve, assim como Noor também não. A fêmea sabia cada golpe que ele pretendia fazer antes mesmo de mover seu corpo.

Com Amor, Azriel Onde histórias criam vida. Descubra agora