XVI

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Segundo dia no hotel, e tudo ocorre instavelmente.

Me levantei todo dolorido, por causa do sofá.

Jungkook está no banheiro, já que estou escutando um som água.

Mantenho-me deitado até ele sair do banheiro para que eu possa ir. Minutinhos depois ele sai todo arrumado, com uma calça social preta, um terno preto, uma blusa branca por dentro, e o seu sapato preto.

Hoje terá algo que eu não saiba? Por que ele está de roupa social? Não se sente sufocado, não?

Ao contrario dele, eu tomo banho e visto uma roupa mais casual, como: um suéter de lã bege, uma calça jeans preta e minha bota marrom. Alguns assessórios, e um pouco de perfume, só.

Terei de relaxar nesta banheira depois, agora está muito em cima da hora.

Saio do banheiro e não vejo Jungkook.

Olha só! Parece que alguém me largou aqui sozinho, né?

Meu Deus, que serzinho mais insensível!

Eu estou morrendo de fome, como eu vou chegar lá embaixo, e falar que eu estou hospedado com o Jungkook?

Ele não pensou nessa possibilidade? Como é que deixa uma pessoas, que está-

— Desculpe-me por te deixar sozinho, senhor Park. — Jungkook entra no quarto com uma bandeja de café da manhã, e eu retiro tudo o que eu pensei. — Fui buscar nosso café. — sorri e põe a bandeja sobre a cama.

— Ah, que nada! — gesticulei com minha mão e sorrio falso. — Nem pensei nisso. — minto.

— Que bom, então. — fica um silencio embaraçoso. — Espero que goste de omelete. — quebra o silencio e eu assinto em concordância com a sua fala.

Me sento na cama e pego o prato de omelete, começando a comer, em seguida.

Jungkook se senta na poltrona perto da cama que, precisamente, encontra-se perto de mim.

Finjo que meu corpo não reagiu quando seu joelho encontra o meu, fazendo-me engolir a um seco e voltar a comer, com os olhos vidrados no prato.

— O senhor não vai comer? — pergunto à ele, que me encara e depois a bandeja cheia de comida.

— Não. Pode comer. — sorri simples e volta a mexer no celular.

— Eu não vou comer isso tudo, senhor. — rio nasal.

Jungkook passa a língua entre os lábios enquanto me encara. Estendo o prato, agora, de pedaços de abacaxi, oferecendo-o em silêncio.

Ele assente rendido e eu sorrio sem mostrar os dentes. Como ele não faz nenhuma menção de se esticar para pegar o prato da minha mão, eu faço isso. Me levanto e fico frente a frente com ele, encosto meus joelhos com os seus e me inclino para chegar perto da sua boca.

Jungkook não contesta meu ato, somente entreabre a boca, esperando que eu ponha o abacaxi.

Pego um pedaço da fruta com o garfo, e levo até a sua boca. Em nenhum momento eu deixo de encarar suas orbes, que estão vidradas em mim.

Enquanto ele mastiga, eu encaro seus lábios convidativos.

Para me desligar desses pensamentos impuros, eu levo um pedaço de abacaxi a minha boca, e volto a me sentar na cama, dessa vez mais perto dele, a ponto deixar uma perna entre as suas.

Jungkook se desencosta da poltrona e defere seus cotovelos em seus joelhos, ficando mais próximo à mim e minhas coxas; por um momento ele encara-as, mas volta seus olhos a minha boca, que está ocupada mastigando o abacaxi.

Oliflay Demagge • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora