IX

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— Eu fui um dia naquele restaurante, já que todos falavam que era bom e tals. Mas não achei nada demais. — diz, despreocupado, e sinto minhas bochechas ficarem quentes.

Nada demais é você, arrombado!

— Então, soube que aquele misero restaurante, era alugado, e que, também, tinha um terreno bem ao lado, mas só que esse restaurante estava invadindo. Falei com o dono e ele me avisou que estava sendo alugado. Propus um cheque de 100.000.000 de wons, e o cara nem se deu o trabalho de negar. Ele aceitou, no mesmo instante.

Aquele corno!

— Mas você não quis considerar o cara que se deu trabalho de alugar aquele restaurante e mantê-lo abastecido? — Jung-Ho fala, e eu concordo mentalmente.

— Eu não me importo. E, também, não gostei do cara que alugou ali. Ele é muito tedioso.

'Pera... Ele está falando do Jin!

Ah, não! Passou dos limites!

Saio do meu "esconderijo", com uma cara de poucos amigos, e me ponho na frente dos gêmeos.

— Park!? — falam os dois em uníssono; um surpreso e um tranquilo, sem esbanjar escândalo. Mas, surpreendentemente, não fora Jungkook que ficara surpreso, e sim, Jung-Ho.

Jungkook tentou de tudo para fingir surpresa, mas a seu pequeno sorriso maléfico no canto dos lábios denunciava. Já Jung-Ho, continua estático, me olhando.

Será que Jungkook sabia que eu vinha 'pra cá? Não, sem chance. Por que ele iria vir aqui sabendo que eu vinha 'pra cá, aliás, na casa do irmão dele?

E ele está um ano sem vir na casa do próprio irmão. Por que ele veio logo, agora?

Esqueço de tudo e de todos quando o assunto é defender quem eu amo.

Então esqueço que tenho um emprego à zelar, e pronuncio, furioso: — Você é um tremenda filha da puta, né?! 

O semblante de choque de Jung-Ho é transparente, mas, Jungkook não se abala e continua com o sorrisinho nos lábios finos.

Estou me segurando para não pular em cima dele e arrancar esse sorrisinho de sua cara com as unhas!

— Além de ser um mimadinho de merda e um arrogante do caralho — sinto meu rosto se esquentar de raiva, mas não paro. —,  ainda tem coragem de destruir o restaurante alheio, só para se sobrepor! E também gosta de humilhar seus funcionários, só porque é o chefe!

— Por que se importa tanto, Park? — Jungkook fala, sem se enraivecer.

— Porque aquele restaurante é do meu amigo, e você não irá destruir o sonho dele de comprar aquele lugar! — passo as mãos por meus fio loiros, irado. — E eu estou pouco me fudendo que você é o meu chefe. Posso até perder o emprego, mas não vou permitir que um escroto arruíne o maior sonho do meu Hyung!

Me aproximo com passos lentos até Jungkook, pronto para enforcá-lo, mas seu irmão segura meu braço, puxando-me para me si.

Jungkook arregala os olhos ao ver que eu iria aproximar e engole um seco quando encara meus lumes.

— Se você não cancelar aquele caralho de cheque com aquele filho da puta do Yoseob, eu mesmo vou fazer isso! — cerro os punhos em fúria. Jung-Ho mantém-se segurando meu braço, e Jungkook entreabre a boca, apreensivo. — Eu te dou até amanhã. Se eu ver que você não cancelou... — sorrio perverso enquanto balanço a cabeça para os lados.

— Mas é impossível! — Jungkook se remexe no sofá, alarmado.

— Não é você que manipula?! — tombo a cabeça para o lado, soando sarcástico. — Dá o seu jeito! 

Oliflay Demagge • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora