XVIII

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Meu coração acelera tanto, que Jungkook escuta e ri nasal. Sorrio imenso para ele e sinto o carinho em minha bochecha.

— Se eu receber esse sorriso lindo toda vez que eu falar que gosto de você, irei pronunciar mais vezes. — diz e dou um tapa em seu peito, envergonhado.

Continuamos nossas caricias e meus lábios estão doloridos de tanto sorrir.

— E o Jung-Ho? — solto de repente, sentindo os músculos de Jungkook tencionarem.

— Você gosta dele? — indaga, receoso.

— Não como gosto de você. — Jungkook defere um selinho em meus lábios. — Mas não vai pegar mal para ele saber que eu estou com você? 

— Ele vai entender, Park. — diz simples. — Eu o conheço a ponto de saber que você foi somente uma ficada para ele. 

— Tem certeza?

— Hum-Rum. — balança a cabeça com um biquinho nos lábios. Não me contenho e dou um série de selares rápidos; Jungkook segura meu pescoço e aprofunda o beijo.

Espero que o Jung-Ho não fique com raiva de mim. Até porque nós só fomos uma foda casual, e nada mais. Na minha parte, óbvio.

Eu e Jungkook passamos horas se pegando na cama, enquanto tentávamos assistir à um filme qualquer.

— Tenho que te contar uma coisa, anjo. — separa nossos lábios, rindo, quando tentei roubar mais um beijo. — Park...

— Hm? O quê? — fito-o, abobado com o seu sorriso.

— Lembra do dia da balada? — fala, engolindo a um seco.

— Sim. — franzo as sobrancelhas, não entendendo o porquê desse assunto agora.

— Nesse dia eu saí com o meu irmão porque ele me obrigou a sair de um dia cheio de trabalho e blá, blá, blá — assinto, cativado. — foi o dia em que eu vi você pela primeira vez.

Juro que escutei a voz de Tae de longe, gritando: "Eu sabia!"

— Você estava lá dançando colado com seu amigo, secretário do Jung-Ho.

Disso... eu soube pelo Tae, mas eu estava bêbado, como ia lembrar?

— Eu fiquei morrendo de raiva do Jung-Ho por me levar em um lugar onde meus funcionários frequentavam. — revira os olhos. — Mas quando ele me falou que você era o amigo do secretário dele, eu não parei de encarar você nesse dia.

— Safadinho. — sorrio de lado.

— Porém eu e meu irmão ficamos encantados por você. Então, eu disse à ele que iria falar com você e Jung-Ho apenas deu de ombros. — passa a língua entre os lábios, tomando fôlego para continuar. — Eu fui até você.

— Sério?! — disso... eu não sabia.

— Sim, nós nos beijamos. — minha boca se abre em espanto. — Pois é. — suspira, derrotado. — Eu só fui buscar bebidas para gente, já que você dizia que estava com sede, porém assim que me virei, fraguei você e Jung-Ho se beijando, logo depois ele te levando para fora da balada.

Então Tae estava certo esse tempo todo!

Oh, man!

 — Seu amigo estava o tempo todo lá, encarando seus atos impulsivos, assim como eu, que fiquei totalmente descontrolado com isso. Saí atrás do Jung-Ho para tentar entender o motivo dele ter aproveitado que éramos gêmeos para levar você de mim.

Gente...

— Depois de muito tempo sem beber, eu bebi todas as bebidas possíveis que tinha naquele bar, tentando ao máximo esquecer você. Taehyung veio em encontro comigo, mas eu estava amargurado, então não dei a mínima para o que ele falava, só fui embora.

Oliflay Demagge • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora