Capítulo sete

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Kyle...

— Ei! Qual é o problema com você?

Ergo meus olhos lançando meu sincero desejo de esgana-lo.

— Eu posso ficar feliz, se me deixar acertar seu traseiro com um chute.

Thomy, recosta na minha mesa e me lança um olhar ameaçador.

— Sério! Isso quem deveria estar fazendo, sou eu.

Deixo minha pasta de lado, eu não estava prestando atenção em nada de qualquer forma.

— Eu estou aqui, não era isso que queria?

Ele sorri.

— E desde quando você, faz algo que eu queira?

Esfrego minha testa, eu preciso de um café forte, se teria que lidar com o humor doce do meu amigo pelo resto do dia.

— E, além disso, você está aqui, mas já revisou esses documentos tantas vezes, que posso afirmar que não prestou atenção em nada.

— Oh! Seu grande espertalhão!

— E, agora está tentando ser sarcástico.

Recosto na minha cadeira, descansando minha cabeça.

— Eu me surpreendo, o quão você é esperto, Thomy?

— O que houve, Kyle?

Thomy era insuportável quando desconfia de algo, o problema, era que eu não tinha uma resposta, eu só queria silêncio, quem sabe assim, seria possível eu me concentrar no trabalho.

— Eu só quero, que um certo xereta, pare de resmungar, me deixando assim, terminar meu trabalho.

O imbecil, abre um daqueles sorrisinhos e arqueia sua sobrancelha.

— Devo lembrar, que estamos aqui a cerca de meia hora, no entanto, você, ainda parece distraído.

— Talvez, se parasse de respirar perto de mim, eu conseguiria terminar meu trabalho.

Ele ergue as mãos, em sinal de rendição.

— Espera! Agora está tentando culpar minha respiração, por todo esse mau-humor?

Eu desisto, sabia que seria impossível, me livrar da raposa que Thomy costumava ser.

— Ei! E agora está fugindo.

— Estou indo almoçar.

— E os documentos?

— Assino na volta.

Pensei está finalmente me livrando dele, porém, ele se acha no direito de se juntar a mim, eu sabia que meu almoço, se tornaria não digestivo.

                                                       *************

Reviro minha comida, ainda intocada no prato, sob o olhar atento do meu amigo.

— Hummm!

O cretino, pensa ser divertido me irritar, com aqueles sons infantis.

— Você brigou com a Nika?

Deixo meu talher escapar, fazendo barulho ao se chocar no prato.

— Hmmm, creio que atinge um ponto.

Lanço um olhar nada gentil em resposta.

— Por que pensa, que isso tem a ver com a minha diarista?

Isso o irrita.

Sim, SenhorOnde histórias criam vida. Descubra agora