Capítulo dezoito

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"Baby, eu não vou derrubar nenhuma lágrima por você
Eu não vou perder o meu sono
Porque a verdade é
Substituir você é muito fácil"

AMANDA MENEZES

— Você me usou Henrico, e nem sequer me avisou que eu ia participar de um circo, aonde o grande show da noite seria eu, se sua irmã não tivesse me tirado de lá, só Deus sabe o que teria acontecido. — Digo tudo quase chorando.

— Eu não te usei Amanda! Eu só estou tentando me livrar de um problema, mas não posso impedir a Maria, você não entende a gravidade disso tudo.

— Ah eu não entendo, não entendo mesmo, se você a ama porque não volta com ela então caralho? Porque vocês homens tornam as coisas tão difíceis? É só voltar com ela, não tem necessidade de aparecer com uma mulher ou mil mulheres para ela sentir ciúmes — Dou uma risada dolorosa — E você fez uma péssima escolha me escolhendo para fazer ciúmes nela, olha bem para ela, uma linda modelo que até eu gostaria de ficar com ela e olha para mim, não chego aos pés dela e ela sabe disso.

  Ele aperta minhas bochechas com uma mão me fazendo virar o rosto para ele.

— Eu não a amo Amanda! Não a amo e nunca amei aquela mulher, eu confesso que foi má ideia te levar, e eu juro que não estava tentando fazer ciúmes nela, só pensei que assim ela me deixaria em paz pelo menos e nunca, nunca mais se rebaixe a alguém anjo... Você é uma das mulheres mais lindas que já vi, se não, a mais linda. — Agora seu aperto suavizou, e ele passava os dedos no meu rosto em uma carícia gostosa que fez meu corpo todo se arrepiar.

Meu corpo em segundos estava ardendo em febre, e aqueles olhos dele estava me deixando louca, seu olhar estava intenso demais pro meu gosto. Ele começou a passar a mão na minha coxa e involuntariamente fecho os olhos apreciando o seu toque, sinto ele subindo até o meio das minhas pernas e acariciando minha intimidade ainda coberta.

— Não podemos fazer isso aqui... — Digo ofegante.

Ele se aproxima do meu rosto e eu desesperada, ou até mesmo posso culpar o álcool, coloco a mão na sua nuca o puxando para minha boca finalmente, ele me beija com vontade, sinto as carícias no meio das minhas coxas ficarem mais intensas. Sua boca na minha era a minha perdição, eu estava querendo mais, eu precisava de mais, de repente a dor no meu pé sumiu e o tesão me consumiu.

— Me leva pro seu apartamento e me fode — Digo em meio a beijos.

Ele faz que sim com a cabeça e dá um sorriso lindo de lado. Saindo do carro abre a minha porta, e me pega no colo me dando um selinho e, logo em seguida coloca sua jaqueta nas minhas pernas para tentar cobrir um pouco, adentramos o saguão do prédio com todos os funcionários nos olhando, coloco minha cabeça no seu pescoço aproveitando para sentir esse cheiro de homem gostoso mais um pouco, entramos no elevador e ele começou atacar minha boca de novo, saímos do elevador no maior fogo, já no apartamento ele me coloca na cama com cuidado.

— Primeiro cuidaremos do seu pé mocinha — Disse se afastando de mim e indo até um cômodo distante.

Aproveitei para olhar em volta e me lembro de alguns desses móveis da outra vez que vim, tudo muito bem decorado e organizado.
Henrico volta com uma compressa de gelo na mão e uma pomada.

— Creio eu que essa pomada alivie sua dor, acredito que você torceu os nervos, ficará inchado — Disse enquanto cuidava do meu pé.

Isso deixava ele tão sexy...
Comecei a lembrar dele no meio das minhas pernas, e de como gozei forte na boca dele.

𝓕𝓲𝓸 𝓿𝓮𝓻𝓶𝓮𝓵𝓱𝓸 - 𝓞 𝓹𝓪𝓼𝓼𝓪𝓭𝓸Onde histórias criam vida. Descubra agora