Capítulo 10

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"Sim, eu quis bancar a durona
Pensei que pudesse fazer tudo sozinha
Mas até mesmo a Super-Mulher
Às vezes precisou da alma do Super-Homem."
Sia — Helium

— Meu parabéns

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— Meu parabéns. Então você vai bancar o bom samaritano agora? Isso não condiz com sua postura. comentei desdenhosa.

O Sr. Dawtony sorriu, revelando dentes brancos em uma boca malditamente perfeita. Merda. O babaca tinha de ser bonito pra dificultar minha vida.

— E qual seria ela? Digo, a postura que você tem de mim? — sua voz soou especulativa, enunciando seu interesse.

— Vem cá, você tem Alzheimer? Eu acabei de expor minha opinião sobre você. Enumerei cada um delas.

Ele sorriu de novo, mas o sorriso não alcançou os olhos. Esse gesto dele ferveu meu nervosismo e a raiva cegou meus olhos. Por que diabos ele mexia com meus nervos dessa forma? Era irritante e eu não gostava desse formigamento nas pernas que o olhar quente dele despertava em mim.

— Ah, sim, acho que lembrei. — ele disse, após uma pausa dramática. — Os termos usados foram: mimado, arrogante e inescrupuloso. — apontou, se expressando com deboche. — De verdade, eu não me importo com a sua opinião. Contanto que eu consiga àquilo que eu quero, os meios que uso para alcançar meus objetivos sempre justificarão os fins deles.

Seus olhos se escureceram, tornando-se misteriosos. O poder do olhar dele era intenso, fervia. Parecia queimar minha pele. Procurando não me abalar com suas duas pedras de âmbar faiscando em minha direção, eu respirei fundo.

— Isso pra mim é estupidez. Não é atoa que está solteiro. — contra argumentei, alfinetando-o. — Que tipo de mulher iria querer ter um filho com você por livre e espontânea vontade? Seria louca.

Em vez de chateação, uma expressão de diversão brilhou em seus olhos. Ele parecia ser dividir com aquela situação embaraçosa.

— Você está equivocada, Srta. Prince. Existe uma lista infindável de mulheres nesse país que gostariam de estar no seu lugar. Você deveria se sentir privilegiada por conseguir chegar tão perto de mim. Outras em seu lugar se degladiariam por um pedaço meu.

Neguei com a cabeça. Com toda certeza a arrogância encabeçava a lista de defeitos dele. E, também era esnobe e presunçoso. Esse cara daria dor de cabeça até no monge mais calmo da face terra.

— Nossa! Você é mais arrogante do que imaginei. Chega a ser insuportável. — comentei.

A sombra de um sorriso pintou os lábios dele, e seus olhos estavam cheios de humor, como se o filho da mãe estivesse curtindo uma espécie de piada interna.

— A maldade da sua imaginação sobre mim é um ponto a ser explorado, Srta.Prince. — ele disse, soando com o mesmo deboche de antes. — Veja bem, eu não sou de todos os males. Eu te ofereci uma chance de remissão com esse contrato. Você faz o que eu quero e eu te ajudo com seus b.o's. Muito simples e todos saem ganhando.

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