Capítulo 07

899 108 63
                                    

"Hoje você sorriu com uma pessoa e talvez abraçou ela. Você fez essas coisas e nem se tocou que pode ter sido a última vez."
John Santts

"— John Santts

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



                                   Se havia um lugar que eu gostava de passar o tempo ou dedicava horas de meditação esse era o meu escritório.

Os móveis que compunham a ornamentação do lugar eram todos de madeira nobre, nas cores ouro preto e estavam, estrategicamente, distribuídos pelo quadrado da extensa sala. Havia uma mesa reta quase no meio do cômodo, separando o ambiente em duas dimensões. Sobre ela, havia pilhas de papéis bem organizados, cadernos de anotações enumerados de acordo com a ordem alfabética, clipes de alumínio, uma luminária de ferro moderna e a minha maleta preta reluzente. A poltrona de couro branco atrás da mesa era convidativa e bastante relaxante para as costas. Num ponto mais atrás dela, havia uma estante contendo os livros do escritório, nas paredes tinham discos de vinil dos anos 80 e 90, quadros com obras de arte contemporânea, e havia mais prateleiras pequenas, contendo acessórios e objetos do meu uso pessoal. Em um dos cantos, encostado na parede que ficava a porta de entrada, estava o sofá azul-escuro para os visitantes se acomodarem. Bem de frente à mesa, tinha duas cadeiras acolchoadas, nas cores marrom e branco, onde numa delas, Jordani Santino estava sentado. Era por volta de umas dez horas da noite de uma quinta-feira quente. Lá fora fazia uns trinta graus de calor, mas aqui dentro o ambiente estava satisfatoriamente climatizado. Na cerne, Jordani terminara de me passar as últimas informações acerca da sua missão em Chicago. Julgando seu desempenho em modo geral, posso dizer que ele havia se saído bem. Ou nem tanto, já que existia a provável possiblidade da mulher não aceitar o nosso acordo.

— E se ela não vier? Você já pensou nessa hipótese? — perguntei, levantando a questão que mais me assombrava atualmente. — Se isso acontecer teremos que recomeçar tudo de novo e isso consumirá tempo. E eu não estou gozando de muito tempo Jordani. Haverá uma reunião mês que vem, preciso de resultados positivos o quanto antes.

Em seu assento, Jordani moveu suas pernas em busca de uma posição mais confortável e em seguida ele disse:

— Acho bem difícil Cattelya recusar a oferta senhor. A situação dela não é das melhores. — assegurou com confiança em sua voz grave. — Como já lhe expliquei, há um decreto judicial contra ela prestes a ser promulgado. Em menos de um mês a corte judicial de Chicago cassará a liberdade provisória dela. Se não aceitar o nosso acordo, ela voltará para prisão. Então, nós somos a única chance de salvação dela.

A Chama Que Nos Atrai Onde histórias criam vida. Descubra agora