Capítulo 11

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"O amor gritou seu nome e eu não ouvi. Sabe por quê? Porque você deixou de ser voz na minha cabeça e virou apenas um eco. Vozes me abalam, ecos não" 
AUTOR — JOHN SANTTS








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                                   A primeira coisa que notei na sala de Ariel foi o cheiro: uma fragrância deliciosa que trazia conforto, leveza e refrescância com serenidade. Era um espaço bem menor do que a sala de Jasper, mas exalava mais aconchego do que qualquer outro lugar daquele prédio. Paredes, teto e chão eram brancos reluzentes. A sala era panorâmica de canto com vista parcial para os prédios de Seattle. Uma mesa branca com um computador portátil, uma cadeira branca de couro e uma estante com os dobradores pretos. Em frente aos janelões panorâmicos, cobertos por cortinas transparentes, havia um sofá cinza em U, sendo capaz de acomodar umas cinco pessoas nele. Atrás da mesa havia um mosaico de mármore, contendo fotos pessoais e alguns utensílios de arte.

— Eu ainda não acredito que você decidiu aceitar o acordo do meu irmão. — a voz Ariel soou meio histérica quando se dirigiu a mim.

Estávamos ambas acomodadas no sofá em U, cerca de uns dez minutos após eu ter saído da sala do Sr. Dawtony — vulgo Sr.Arrogância. Ariel me trouxera para sua sala à pedido dele, porque o mesmo teria que se ocupar em uma vídeo conferência. Na saída, Jasper prometeu que depois de cumprir seus compromissos mais importante para hoje, me levaria para sua casa para conhecer a residência e assim me situar com a nova moradia.

— E só pra constar, eu não dei meu apoio a ele nesse plano. Eu continuo achando que é uma grande maluquice. — ela continuou em tom sério. — Você é mais doida do que eu pensei. — completou com uma risada.

Suspirei.

— Pra você vê o que uma mulher desesperada é capaz de fazer. — respondi, com a cabeça reclinada para trás, descansando-a sobre o encosto do sofá —  Mas cá entre nós, eu também acho isso uma grande loucura. Uma insanidade. Só que agora já é tarde pra arrependimentos. Já entreguei nas mãos de Deus.

E de fato esse era o melhor a se fazer, entregar nas mãos de Deus e desejar que tudo ocorresse bem.

— O que aconteceu lá? — Ariel perguntou inquieta no sofá, exalando curiosidade.— Vocês conversaram por horas. Jasper perdeu duas reuniões.

Eu me endireitei no assento e olhei para ela, surpresa.

— Sério? Que horas são?

— Quase uma da tarde. — Ariel respondeu. — Nunca pensei que meu irmão fosse levar esse negócio de barriga de aluguel adiante. A gente até discutiu por conta disso. Jasper é teimoso pra cacete.

— Entendo. Presenciei esse lado dele em primeira mão. — comentei. — O nome dele deveria ser Sr.prepotência invés de Jasper. O homem é terrível.

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