Capítulo 09

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"Essa vai para todas as mulheres que estão vencendo. Alcançando suas metas. Para todos os homens que respeitam o que eu faço. Por favor, aceitem meu brilho."
Beyoncé — Run The World (Girls)

#O capítulo pode conter erros, peço desculpas desde . Boa leitura!

           O elevador nos levou zunido para o último andar, em alta velocidade

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           O elevador nos levou zunido para o último andar, em alta velocidade. Não sei se foi devido a minha claustrofobia ou aos enjoos de grávida, mas antes mesmo das portas se abrirem eu me senti a ponto de morrer. Uma onda forte de mal estar me assolava por completo. Foi preciso me segurar na parede para não cair. A senhora percebeu meu estado deplorável e se aproximou com delicadeza.

— Moça, você está bem? — ela tinha uma ponta de preocupação em seu semblante. — Está tão verde quanto um pepino.

Fechei os olhos com força e respirei fundo para não ceder aos enjoos. E depois os homens pensam que nós mulheres somos sexo frágil, eles não tem a mínima noção de como é ser mulher. Além de enfrentar o patriarcado de uma sociedade machista e ignorante, que se mantém alicerçada na missão de querer privar os nossos direitos, ainda temos que aguentar os sintomas da gravidez — enjoos, dores de cabeça, inchaços, bipolaridade emocional, e outras coisinhas mais. Não é fácil ser quem somos. Não mesmo.

Abri os olhos e encarei a mulher:

— Estou bem, obrigado, eu só não lido muito bem com espaços fechados. — falei gentilmente, ao me sentir um pouco melhor. — E isso piora quando se descobre que está grávida.

Ela arregalou os olhos levemente.

— Oh, eu entendo! Tive três filhos. Odiava essas fases em minhas gestações. Eu faltava morrer. — comentou em tom dramático. — Você precisa de ajuda, de algum remédio?

Sacudi a cabeça.

— Não, não precisa, mas obrigado mesmo assim. Você foi muito gentil comigo. — abri um sorriso, agradecendo.

As portas do elevador se abriram e saí dele para um outro amplo saguão — um espaço gigantesco em vidro e titânio branco. Havia uma mesa de arenito posicionado no começo do corredor e outro jovem, mas dessa vez louro, impecavelmente vestido de preto estava atrás dela. Além dele, havia uma comitiva de seguranças com caras de poucos amigos, olhando diretamente para mim.

Puts! Eu estava encurralada.

Atrás de mim, as portas do elevador se fecharam com um estalo suave. A senhora que subiu comigo se despediu com um aceno e entrou por uma porta no fim do corredor, após passar pela fila de seguranças.

Notei que um deles, o mais alto e físico avantajado, segurava um rádio comunicador rente aos lábios e parecia se comunicar com alguém na linha.

— Não se preocupe Arthur, nós já encontramos a visitante penetra. Continue cuidando da recepção. — disse ele para a outra pessoa na linha do rádio. Em seguida, ele enfiou o aparelho no bolso do paletó e me encarou com olhos de águia. — Você entrou nesse andar de penetra e caso não nos convença, você será escoltada a força para fora daqui. Quem é você e porque tanto interesse em falar com o Sr. Dawntony? Acaso foi enviada?

A Chama Que Nos Atrai Onde histórias criam vida. Descubra agora