Capítulo 1: Inseminação Artificial

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  A respiração de Jimin estava entrecortada e audível. Seu peito subia e descia visivelmente, só não sabia se era de repulsa ou de vontade de chorar. O loiro estava com nojo e com muita vontade de socar a cara daquele desgraçado em sua frente. Se não estivesse em um estado tão decepcionante e deplorável, estaria rindo de sua desgraça e da sua habilidade em arrumar homens. Seus dedos para arrumar namorados, deveria ser mais podres do que todo o esgoto de seu bairro inteiro, céus!

– o que você disse? – perguntou Jimin firme, já tinha ouvido o que o maldito dissera, mas precisava ter certeza de que tinha ouvido corretamente aquelas palavras.

– eu disse que ninguém iria querer uma família com você, Pak! – repetiu Min Kyu novamente – você tem uma bunda maravilhosa e é bem gostoso, é legal e tal, mas ninguém que quiser ter filhos, vão ficar com você, eles irão procurar uma mulher para isso – continuou e se aproximou de Jimin, que estava parado na sala de estar dá casa do maldito, o fazendo dar um passo para trás desacreditado.

Se lhe dissesse que estaria nessa situação de agora dias atrás, não iria acreditar. Tinha que ouvir as palavras de seu melhor amigo mais vezes...

– ninguém vai querer formar uma família com um homem que pode gerar, é muito estranho! – completou o homem e Jimin teve nojo, nojo de ter deixado esse lixo humano o tocar e pensar que já gostou dele, o deixava ainda mais enjoando.

– se todos os homens pensam como você, são todos um bando de escória da pior espécie que existe! – esbravejou Jimin e se abaixou, pegando sua bolsa jogada no sofá e passou po Min Kyu.

O loiro fez questão de bater seu ombro no do desgraçado com toda sua força, o fazendo se virar de lado com o impacto, indo direto para a serventia da casa.

– Mini, espera... a gente não precisa ter filhos e... – começou, mas foi interrompido por um tapa no rosto, sentindo a pele arder e levou sua mão até o local.

O loiro havia voltado da porta e lhe dado um tapa em seu rosto.

– não abra sua boca para falar o meu nome, seu estúpido do caralho! – rosnou Jimin para o maior – eu quero distância de babacas como você e sua raça, vá todos para o inferno! – esbravejou, indo para a porta, parando apenas para dar um último recado – e fique bem longe de mim! – completou e bateu a porta com força, saindo para a rua e respirando o ar puro finalmente.

Como pode ser tão estúpido? Homens são ridículos!

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Daquele dia em diante, Jimin nunca mais ficou com ninguém. Todos eram tão fúteis, tão previsíveis que chegava a ser ridículo! Era sempre a mesma coisa, “me deixe te pagar uma bebida?” ou “manda foto de agora”. Se engana quem pensa que só mulheres ouvem essas coisas ridículas, argh! Os pensamentos de Jimin voavam para longe, quando foi desperto dos mesmos por toques em seu braço.

– Chim? – chamou Tae Hyeong, enquanto cutucava o braço de um Jimin completamente distraído e alheio as suas falas.

– sim? – respondeu Jimin voltando os olhos para o amigo.

– você ouviu o que eu disse? – perguntou Tae Hyeong arqueando uma sobrancelha e certo de que Jimin não o ouviu e estava certo, fazendo o loiro sorrir.

– não – respondeu Jimin simples e Tae Hyeong revirou os olhos.

– no que estava pensando, que é mais importante que as minhas histórias românticas com o Hobi e minha aversão a Min YunGi? – perguntou o azulado debochado e Jimin revirou os olhos divertido.

I'm PregnantOnde histórias criam vida. Descubra agora