41. | CAPÍTULO 41

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- Você vai quando?

- Na sexta-feira. As entrevistas em Nova Iorque começam na segunda-feira. Vou ficar com a Nancy durante o fim de semana.

Eu e Tyler íamos conversando enquanto seguíamos em direção ao estacionamento no fim da aula. Tyler havia se inscrito em algumas faculdades de NY. Seria importante para sua carreira, mas grande parte dessa decisão foi influenciada pelo namoro dele e Nancy. Mesmo que eu e ele fossemos ficar distantes em virtude disso, eu estava torcendo muito por ele.

- Vai dar tudo certo, Ty! Depois você me conta como foi, viu?

- Pode deixar. - ele disse, olhou para o estacionamento e continuou: - Acho que alguém veio aqui atrás de você.

Quando segui seu olhar, vi Nate encostado em meu carro.

- Não acredito! - Fui correndo em direção a ele, que logo me recepcionou com o abraço apertado de sempre e um selinho demorado.

- Não posso perder o tempo que tenho aqui sem você, não acha?

- Concordo em todos os sentidos. - ri. - Mas e aí, como foi com sua entrevista?

- Eu te conto enquanto a gente come algum sorvete por aí, pode ser?

- Eu não seria louca de negar.

Peguei a chave do carro e entramos no mesmo. Assim que encostei na direção e olhei para frente, encontrei com os olhos azuis de Mike vidrados na gente. Ele estava encostado numa parede próxima e tive certeza que ele assistiu a cena toda, desde a hora que percebi a presença de Nate ali. Não podia negar: no fundo, eu estava feliz que ele tinha presenciado tudo aquilo.

- Pode me contando tudinho! - eu disse.

Nós estávamos sentados em uma mesa redonda na área externa de uma sorveteria no centro, enquanto olhávamos o movimento da rua.

- Foi incrível, Ame! To muito esperançoso que vai dar tudo certo. O campus é incrível, enorme, eles tem uma academia de engenharia gigantesca, não é à toa que são tão renomados nessa área. Conheci os dormitório também, ficam ao redor do campus. Eu não vejo a hora desse resultado sair! - ele dizia e os olhos brilhavam empolgados.

- Eu tenho certeza que você vai ser aprovado!

- Tomara que você esteja certa, gatinha. - ele me deu um selinho. - E se estiver, a gente vai poder viver mais inúmeros dias assim, pertinho um do outro.

- Mais um motivo pra eu estar torcendo. - sorri.

- O que você acha de passar a noite comigo no hotel hoje? - ele disse com o rosto ainda pertinho do meu.

- Quer se despedir de Los Angeles em grande estilo, mocinho?

- É um até logo. Mas eu ficaria feliz de passar a última noite aqui com você.

- Eu também acho, então tudo bem.

Dei mais um selinho nele, e assim que terminamos de comer fomos ao hotel. Enviei uma mensagem para minha mãe avisando que não dormiria em casa e iria direto para escola amanhã, para que ela não se preocupasse.

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