capítulo vinte e dois

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No dia seguinte

Ainda dentro do quartel.

6:20 AM

Dormi num sofá desconfortável deixava o meu humor ainda pior, o sol entrava pelas janelas castigando a minha visão que se encontrava embaçada nesse momento, o gosto de ferrugem em minha boca, indicava que secar a garrafa de whiskey importado durante a madrugada enquanto divagava todas as merda que eu tinha feito, durante a minha existência, havia sido uma péssima ideia.

Levantei do sofá com as costas estralando, era cedo não chegava nem as sete da manhã.

Eu fui em direção ao banheiro, precisava de um bom banho gelado para curar a maldita ressaca que parecia ainda mais próxima.

Um banho depois e acompanhado de analgésicos com um café preto, eu estava mais desperto e caminhando para o hospital da base, meus soldados feridos estavam em suas casas com sua família, precisava de notícias da putinha de Luiz.

Os corredores longos me levaram direto para a porta cinza no final do corredor, nosso hospital tinha todos os equipamentos de ponta, era como se fosse uma sede do St. Urrea, que foi construído por minha mãe há vinte anos atrás, logo depois do casamento com o meu pai. Entro dentro do enorme quarto onde dois médicos de minha total confiança sempre ficam de plantão e pergunto por Manolo, a resposta e positiva, as balas não tinham acertado nenhuma veia ou artéria, ele ficaria em observação por dois dias e depois poderia ser levado ao interrogatório.

Saio de lá mais contente, a essa hora Luiz já sabe o que aconteceu e deve estar movendo seus e terra para descobrir onde a putinha dele se encontra, eu faço uma ligação e mando os vinte seguranças que eu mandei para casa de Ron, trazerem Sina para a base novamente e tomarem cuidado para não serem seguidos.

Eu os mataria com minhas próprias mãos, caso eles coloquem a minha menina em perigo eminente.

-see you later-

5/5

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