capítulo dezesseis

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Noah Jacob Urrea

⚠️ Cenas fortes, para quem não gosta avisarei quando acabar.

Eu tinha acabado de chegar na sala onde os homens que acharam que poderiam me roubar e sair ilesos estavam completamente enganados, eu retirei o meu terno e minha blusa, ela era bonita e eu não queria sujar com o sangue daqueles desgraçados.

Meu pai tinha me passado as informações sobre os dois. Um era branco, olhos claros, careca e tinha seus 46 anos. O outro era baixo, magro e chegava aos 26 anos, eram pai e filho e pelo que Marco me contou eram conhecidos por praticar assaltos para a máfia portuguesa em nosso território.

Os portugueses ultimamente estavam começando a me encher a paciência, nosso contrato de aliança foi quebrado pelo atual Boss que queria a minha irmã em troca da continuação da aliança. Tolos eu nunca daria minha irmã para alguém podre como eles. Olhei para os caras e sorri, andei até a mesa onde algum soldado deve ter deixado minhas coisas e peguei uma faca pequena e uma soqueira, coloquei o objeto entre meus dedos e segurei a faca pelo pequeno círculo que tinha embaixo dela.

- Vocês vão falar o que eu quero por bem ou por mal? - Faço a mesma pergunta de sempre.

- Não vamos falar nada seu merdinha - O careca abriu a boca, antes dele terminar a frase minha mão foi de encontro a sua boca e a soqueira ajudou a potencializar o meu soco. Ele abaixou a cabeça e cuspiu um dentre e sangue, continuei a minha sequência e distribui cinco socos em sua boca no mesmo lugar. Quando você acerta um tecido machucado muitas vezes, você dificulta a sua cicatrização o que faz o tecido lesionado doer ainda mais.

- Noah se matá-lo agora ele não vai dar as informações que precisamos - Marco tira a minha concentração e eu rosno, odeio que falem o que eu tenho que fazer.

- Desembucha ou eu farei questão de ir atrás da sua filhinha e a matar junto com o seu esposo. - Essa era uma técnica que nunca falhava, eu não era esse tipo de monstro não matava pessoas inocentes, mas eles não precisavam saber disso.

- Vai pro inferno, seu saco de merda - Assim não dá, eu já não tenho muita paciência e esse saco de merda ambulante não ajuda.

Levanto meu punho e dou um soco certeiro na mandíbula dele, ele cospe mais uns dois dentes e desmaia. Me viro para o companheiro dele que via toda a cena assustado.

- Vai falar ou quer sofrer o dobro do seu parceiro? Hein? - Eu estava girando a faca entre meus dedos.

- Não vou falar - Esse estava tremendo de medo, só precisava do incentivo correto. Cravei a faca em sua perna e ele gritou de dor.

- Fala - Eu mexia a faca enfiando ainda mais fundo até encostar em uma artéria.

- Foi o Mark Zuckerberg - Eu sabia que aquele filha da puta, ia fazer algo para atrapalhar. Mark era o Boss da máfia espanhola do sul, o território espanhol era dividido em norte e sul e por isso tinha dois capos. A família Zuckerberg- Álvares era dona do lado sul da Espanha e tínhamos uma aliança aproveitava isso até o novo capo deles roubar a minha carga.

Se eles querem guerra e isso que encontraram. Eu olho para Marco que confirma a minha decisão, ele me conhece só com um olhar, sabe o sádico que seu filho pode ser.

Eu peguei a arma que sempre andava na minha cintura e disparei nos dois a queima roupa, eu mandaria os corpos de presente para a Espanha se não fosse tão longe.

- Torres, limpe a bagunça - Eu dou a ordem e vou me limpar.

No meu escritório tem um banheiro que eu mandei construir justamente para essas ocasiões, tomei um bom banho e vesti uma roupa nova, algo mais despojado por assim dizer, eu tinha alguns planos para esse resto de noite, antes da merda dessa festa.

𝗖𝗛𝗢𝗢𝗦𝗘 𝗕𝗘 𝗟𝗢𝗩𝗘, noart Onde histórias criam vida. Descubra agora