capítulo quatorze

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Sina M. Deinert-Urrea

A tarde tinha sido muito agradável, Conan era uma excelente companhia e nosso passeio no parque me fez muito feliz, rimos muito e acabamos por encontrar um parque de diversões, e não resistimos. Eu me senti como se tivesse dezesseis anos novamente.

Fomos em todos os brinquedos, e Conan cismou que tinha que me dar um desses ursos de tiro ao alvo e devo admiti que estava meio que apaixonado por um lindo Dragão cor de rosa. Ele acertou todos os tiros e o rapaz da barraca ficou estático.

Conan mandou eu escolher o que eu queria e lógico que eu peguei meu lindo Dragão que fiz a questão de dar o nome de cherry, nada original eu sei, mais eu amo esse nome. Andamos o parque todo e o último brinquedo que entramos foi a roda gigante. Devo dizer que está no todo da roda gigante nos dá uma linda visão de toda a cidade, era lindo olhar o lugar em que moro de cima, as estrelas brilhavam e as luzes de toda a cidade estavam ligada.

Quando descemos do brinquedo, olhamos o relógio e vimos que se passava das dez da noite. Eu resolvi que era a hora de ir embora, dei um beijo no rosto de Conan e fui em direção a saída do parque, já que ele tinha encontrado com um amigo e quis ficar conversando mais um pouco.

Eu estava quase no ponto do táxi quando um carro preto parou ao meu lado e eu engoli a seco, eu tinha sido treinado para passar por situações assim, continuei andando devagar e o carro parou ao meu lado e abaixou o vidro.

- Entre na merda desse carro agora!- A voz gelada e perigosa me fez soltar a respiração que estava presa.

Eu só podia ser masoquista por me sentir grato de ser Noah ali, ao invés de alguém de outra máfia.

Me aproximei do carro e abri a porta e adentrei o banco do carona, coloquei o cinto e a viagem até em casa foi feita num absoluto silêncio, eu via a mandíbula de Noah travada, ele estava sob o limite.

Meu plano estava dando certo, continuei a sorrir e a brincar com o meu Dragão, enquanto via Noah olhar de canto de olho para mim. De repente, o carro parou com força e eu teria voado do carro se não estivesse com o cinto. Noah arrancou o urso da minha mão e jogou no banco de trás, ele tirou o meu cinto e o dele e me puxou para o seu colo.

- Porque fica me testando? Não sabe a vontade que eu estou de tirar o seu vestido e surrar a sua bunda bonita até aprender que não deve me desobedecer - Noah bufava e seu rosto estava vermelho, ele realmente tinha se preocupado comigo e isso era um bom começo. Peguei seu rosto entre minhas mãos e firmei seu olhar no meu.

- Eu estou bem, e isso é para você aprender a não deixar a sua esposa na lua de mel
sozinha- Noah lambeu os lábios e afiou os olhos para mim.

- Você vai me matar ainda Deinert - Antes que eu pudesse ter qualquer reação ele juntou nossos lábios num beijo, só que dessa vez era diferente, foi calmo e gostoso, curtíamos o momento.

Nossas mãos ficavam parada dando lugar para a sensação de ter somente nossos lábios juntos. Eu curtia o momento que eu sabia que não duraria muito tempo.

Em algum momento entre a falta de ar que nos cercou, finalmente nos separamos.

- Nunca mais ouse sair sem os seguranças, eu não quero ter que me casar novamente - E aí estava o Noah que eu conhecia.

- Não se preocupe, além de saber me proteger muito bem, você sabe muito bem com quem eu estava naquele parque, afinal o que não achamos em casa procuramos na rua - Minha voz tinha saído alta o suficiente para que ele ouvisse.

Senti suas mãos grudarem nos cabelos perto do meu pescoço e puxar, focando nossos olhos um no outro.

- Pode jogar o quanto quiser comigo, mais eu sei que no momento que eu estalar os dedos, você estará de quatro para mim, como a boa puta que você é - Eu levantei a minha mão e estava pronto para acertar minha mão na sua cara. Quando ele pegou meu braço e torceu para trás prendendo os dois junto com uma mão.

𝗖𝗛𝗢𝗢𝗦𝗘 𝗕𝗘 𝗟𝗢𝗩𝗘, noart Onde histórias criam vida. Descubra agora