capítulo vinte cinco

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Sina M. Deinert-Urrea

As horas se passavam e eu não tinha notícias alguma sobre Noah, meu pai tinha se despedido junto com Marco, que não pareceu se importar muito com a situação do filho, depois que ele espancou Manolo e descobriu que ele usou veneno de verbena na bala que acertou Noah no braço.

Eu estava ficando desesperada e não sabia o que fazer. Já tinha quatro horas que eu me sentei nessa cadeira e comecei a rezar pela vida do homem que eu amo com todo o meu coração. Levantei a cabeça e vi um médico vindo em minha direção.

- Senhora Urrea, venho trazer notícias do Boss- Meu coração acelerou, quando vi a cara do médico, minhas mãos suaram.

- O que aconteceu? - Pergunto sentindo as lágrimas saírem de meus olhos.

- Sinto muito, administramos o antídoto mas o corpo do Boss não está respondendo, precisamos de um sangue raro para misturar com o antídoto e aplicar novamente, para que faça o efeito, vamos permitir que a senhora veja o Boss enquanto procuramos o sangue, ele está chamando por seu nome desde que entrou na sala, transferimos ele para um quarto e o ligamos a aparelhos que o estão mantendo vivo, porém não sabemos quanto tempo ele sobreviverá - Quando eu ouvi aquelas palavras, meu coração se partiu, as lágrimas desceram e minhas pernas cederam fazendo eu cai sentado.

- A senhora vai querer vê-lo? O paciente está acordado no momento mas os sedativos faram efeito em breve - Eu afirmo com a cabeça, incapaz de pronunciar nenhuma palavra.

Eu começo a andar ao lado do médico e ele me leva para dentro do quarto, a visão que eu tenho é pior do que a de mais cedo, Noah está ainda mais pálido e seus lábios antes avermelhados agora não tem cor, seu peito estava descobertos com os aparelhos ligados ao seu corpo, em seu nariz existiam tubos ligados a uma mascara de respiração e seus batimentos cardíacos estavam fracos.

Seus olhos se abriram como se sentissem a minha presença e um pequeno sorriso brotou de seus lábios. Sua mão fez um pequeno movimento como se me chamasse para mais perto, eu corri e fiquei ao seu lado, peguei a sua mão e beijei seus dedos mostrando que eu estava ali com ele.

- Me per..doa - Sua voz fraca me deixava ainda pior.

- Não tem o que perdoar Noah, está tudo bem, fica quietinho você logo vai está bem - Eu digo com os olhos cheio de água.

- Me perdoa por roubar seus sonhos, sua vida, seu primeiro beijo, sua inocência e por ter feito você sofrer achando que eu nunca te amaria... - Sua voz a cada momento ficava mais fraca.

- Não me roubou nada Nono, se concentre em ficar bom ok amor? tudo está no passado. Eu te amo mais que tudo, por favor não me deixe sozinha, você me prometeu que ficaria ao meu lado até quando eu precisasse lembra? eu preciso muito de você ainda, eu não estou pronta para te perder Noah - Eu dizia segurando forte sua mão, como se eu pudesse passar toda a minha força e amor através desse gesto.

- Eu menti para você e te enganei, só te peço que não me odeie, foi tudo para o seu bem. Me perdoe e seja feliz Sina - Ao terminar de dizer essas palavras a máquina começa a apitar e um monte de médicos invadem o quarto.

A minha última visão é a de Noah recebendo massagem cardíaca, tudo ficou escuro e eu não lutei contra.

-see you later-

só pq tô boazinha irei postar mais um <3

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