18ºCapitulo

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Se passa das onze da manhã quando eu me sento na cama, me cubro com o lençol quando a porta se abre revelando Stefan.

-Meu Deus, perdão. -Se vira e dou risada. -Cristal pediu para te chamar, mas não sabia que estava assim.

-Sem problemas, eu já vou descer. -Falo e ele concorda saindo do quarto e fechando a porta, a porta do banheiro se abre revelando um Christopher completamente nú.

-Bom dia, com quem estava falando? -Seca seus cabelos enquanto observo o seu corpo.

-Stefan, Cristal quer falar com nós. -Falo e ele me olha.

-Está me olhando com um olhar que quer me comer. -Levanto a sobrancelha e me ajoelho tirando o lençol. -Onde está querendo chegar?

Dou um sorriso e o chamo com o dedo, ele sorri e vem em minha direção, se inclina e se apoia na cama ficando em minha frente.

-Eu te quero...

-Bebe, precisamos ver o que a Cristal quer e começar a te treinar. -Nego acariciando seu rosto e o puxando. -É serio.

-Cinco minutos... -Falo me deitando para trás e o deixando em cima de mim. -Ela pode esperar.

-Pode ser alguma coisa importante. -Beijo o seu pescoço.

-Eu não sou importante? -Pergunto baixo em seu ouvido e ele suspira. -Achei que era.

-É a pessoa mais importante da minha vida, está em primeiro lugar sempre.

-Então me foda com força. -Falo o olhando e ele sorri.

-Com prazer. -Diz e me beija.

-Bom dia meus amores. -Digo descendo as escadas e encontrando os três na sala. -Como foi a noite de vocês? A minha foi incrivel, a manhã melhor ainda.

-Sem mais informações. -Fala Soph e eu dou um sorriso. -Achei que iam criar raizes no quarto, Cris achou alguma coisa.

-Que seria? -Christopher pergunta se debruçando nas costas do sofá.

-Adivinha quem está se mudando para sua casa, novamente? -Pergunta e eu vou para a cozinha.

-Desgraçados! -Fala alto quando volto. -Porque eles querem fazer da minha vida um inferno?

-Calma, a casa é deles também, eles vão ajudar, foi isso que você pediu. -Stefan fala e ele soca a parede.

-Amor, se acalma, foi você quem pediu ajuda.

-Sim, não era para eles nos expulsar de casa. -Ele vendeu a outra dele, por isso o nervosismo, meu celular toca.

-Quem é? -Pergunto por ser um numero desconhecido.

-Saudades? -Tampo a respiração por reconhecer a voz. -Vou te dar apenas um aviso, quero que traga Christopher amarrado ou sua mãe irá morrer.

-Está blefando. -Digo e recebo uma mensagem, minha mãe está em uma cadeira amarrada. -Não machuque ela.

-Então faça o que eu mandei, vá para a localização que te mandei por mensagem. -Fala e desliga, todos estão me olhando, choro sentindo os braços de Chris me abraçar.

-O que aconteceu? Quem era? -Eu o olho e ele limpa meu rosto.

-Mayson, mandou te levar amarrado, está com minha mãe. -Ele suspira e beija minha testa.

-Disse mais alguma coisa? -Stefan se levanta e eu o olho.

-Não, apenas disse isso e mandou ir para esse lugar. -Falo estendendo o celular.

-Não mandou ir sem mais pessoas. -Fala e eu nego.

-Não, ele vai matar ela se ver alguem a mais. -Digo e Chris me abraça.

-Não se não souber, te damos uma arma e eu fico com a sniper.

-Apenas eu. -Chris nega. -Não vou fazer minha mãe sofrer, eu irei sozinha com o Chris amarrado e me dão uma arma.

-Nao aprendeu a atirar direito...

-Foda-se, não vou fazer minha mae sofrer, sobe e pega a arma para mim. -Falo e ele fica me olhando. -Por favor... -Suspira seguindo para as escadas.

-No que está pensando? -Soph pergunta e olho para Cristal.

-Chama os pais dele, vão ajudar quando souber que Chris vai estar retido.

-Vou ligar, me manda a localização que vão estar, iremos com eles, quando Mayson ver os inimigos dele vai querer ir com tudo, tenho certeza que não está sozinho.

-Beleza... pegou as cordas? -Pergunto para Chris que desce as escadas.

-Peguei, vamos logo. -Esta furioso, vai ficar mais ainda quando souber que seus pais vão estar lá.

Saímos da casa seguindo para o carro, ele recarrega a arma e me estende, pego a olhando e é linda, prata com dourado.

-É linda...

-É sua, comprei ontem. -Fala encostado e eu suspiro. -Sabe destravar?

-Sei, confia em mim. -Peço colocando no cós de meu shorts. -Vai dar certo, vamos acabar de vez com esse cara, voltaremos para casa e iremos juntos no baile de primavera. Você com um terno e eu com a merda de um vestido longo.

-Odeio terno...

-E eu vestido. -Falo o abraçando e ele me abraça pela cintura. -Eu te amo.

-Eu te amo bebe, qualquer coisa que for fazer pensa com calma, estarei amarrado, mas tentarei me soltar.

-Tenho uma faca, te darei quando ele se distrair.

-Distrair? É meio difícil isso acontecer.

-Irei irritar ele, vai se distrair. -Digo e ele me beija, dou um sorriso por isso.

O viro e amarro suas mãos, se senta no passageiro e eu entro no motorista, olho para Soph que está na porta e ela acena, acelero seguindo para a localização.

-O que pensa em fazer depois da faculdade? -Pergunta e eu o olho por alguns segundos.

-Nao sei, talvez me mudar da cidade. Faz tempo que quero fazer isso, o asilo está seguro nas mãos de minha mãe.

-Para onde iria? -Pergunta e dou de ombros.

-Brasil? -Pergunto e ele sorri. -Adoro praias, clima tropical, o que acha.

-Estou convidado? -Dou risada vendo o galpão.

-Voce quem vai comprar a casa bebe. -Informo saindo do carro e olhando para minha mãe, corro até ela. -Mae... espera que eu vou te soltar.

Antes de fazer sou puxada pelo cabelo, caio para trás e ele chuta meu abdomen, gemo por isso.

-Achou que seria fácil? -Pergunta se agachando é segurando meu rosto.

-Eu o trouxe, fiz o que pediu. A solta. -Ele olha cada canto do meu rosto e nega devagar. -Mayson...

-Nao é só isso que eu quero. -Diz baixo. -Seu corpinho faz parte do pacote.

-Por favor... eu o trouxe, pediu ele.

-Sim docinho, o que farei com ele vai ser pior que eu farei com você. -Fala e me empurra, segue para o carro, o tira o jogando do meu lado, meu corpo dói. -Agora, por onde começamos?

O Aluno NovoOnde histórias criam vida. Descubra agora