𝓣𝓱𝓲𝓻𝓽𝔂 𝓣𝔀𝓸 - 𝓡𝓮𝓵𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷𝓼𝓱𝓲𝓹𝓹

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- Preciso treinar! – Bailey disse enquanto almoçamos às 4 da tarde a comida comprada

- Ah, eu comecei a frequentar a academia também. – digo e tomo um gole do suco de morango

- Por que? Você já é linda. – ele me elogia e sorrio

Estamos juntos desde ontem na cerimônia. É domingo e por mais que eu tenha um monte de trabalho, eu continuo aqui. Então não estou me importando. Estar com ele é bem mais produtivo. E difícil de não agarrar ele o tempo inteiro, já que ele está andando pela casa só de bermuda.

- Estou deixando de ser uma pessoa sedentária. Cara, me sinto até mais feliz quando faço uns exercícios!

- Eu amo malhar. Sério, faço academia desde os 12 anos, eu estava com algumas taxas altas na época só que hoje faço porque gosto.

- Você ainda tem aquelas roupas aqui? Não tem como eu malhar com isso. – olho para a blusa de Bailey que não chega nem até o meio das minhas coxas

- Sim. Pode pegar. Tá no estúdio.

- Valeu, Bay.

Bailey é incrível. Em tudo. Achei que depois que acordasse ele ia me pedir em namoro ou algo do tipo, mas ele simplesmente deixou as coisas acontecerem, o que nos levou de novo pra cama. E uma declaração minha. Nem sei como tive coragem para falar aquilo, mas fiz. Estava emocionada com a música, com Bailey, com a maneira que ele se importa comigo e com tudo sobre ele.

Pego um short de moletom e um top e já me visto. Saio do estúdio sorrindo por me lembrar da primeira vez que nos beijamos. Chego na cozinha e vejo que ele está colocando as vasilhas no lava louças.

- Deixa que eu coloco.

- Já terminei! – ele me puxa e cola nossos corpos – Estou amando a liberdade que você adquiriu comigo, Paliwal. – sorrio envergonhada

- Vamos. Tenho que escrever uma matéria hoje ainda e não posso enrolar muito.

- Ainda não são nem 5 horas, Shivani. Te levo pra casa as 8.

- Ai, tá bom. Vou tomar banho aqui então. – sorrio pra ele

- Ótimo. Eu vou adorar te ajudar! – ele diz e dou um tapa em seu braço enquanto ele me puxa – Vem!

Ele me guia até um lugar e eu achei que seria alguma saída para a garagem, mas quando ele abre a porta acho que a minha boca se abre também. Caralho, ele tem uma academia particular.

- Bailey! O que é isso? – ele gargalha da minha pergunta idiota

- Uma academia? – ele entra ainda rindo e vou atrás – Quanto você calça?

- 37.

- Toma! – ele me entrega um tênis rosa

- Por que você tem um milhão de roupas e sapatos de tamanhos diversos e ainda por cima femininos

- Esse tênis foi a namorada da Mélanie, minha produtora, que deixou aqui. As duas vem malhar aqui às vezes.

- Ah tá. Não sabia que a Mélanie tinha namorada. – calço o tênis e começo a me alongar

- Tem. Uma coreana bem ciumenta, a Heyoon. Acredita que uma vez ela quase me bateu por pensar que a Mélanie estava apaixonada por mim. – rio e faço força para segurar meu corpo na prancha

- E estava?

- Óbvio que não. A Mélanie é lésbica desde sempre e fala que nunca teve sequer uma dúvida quanto a sua sexualidade.

- E a Heyoon convive bem com você hoje?

- Sim. A gente sai às vezes. Elas conhecem umas pessoas super incríveis. A Heyoon me levou pra uma festa do John Mayer em Vegas uma vez.

- Ai caramba. Já quero conhecer a Heyoon. A Mélanie é bem legal também.

- As duas são muito engraçadas juntas. Heyoon é uma das pessoas mais indiscretas que conheço e a Mélanie morre de vergonha.

- Meu Deus! – rio e começo a fazer bicicleta enquanto Bailey treina os braços

Passamos quase uma hora na academia e depois de cansarmos, ou só eu, fomos tomar outro banho, dessa vez rápido e sem muitas brincadeiras.

Vesti um outro short da coleção do Bailey e peguei um moletom do guarda roupa dele. Ficou parecendo um vestido, mas era confortável, quente e cheiroso.

Era pouco antes de 20:00 quando terminamos de jantar uma salada e montamos na moto rumo ao meu AP. Eu havia me apaixonado por andar de moto e agora achava incrível. Sentia uma liberdade que eu não conhecia, até entendia a fascinação do Bay por motos.

Ele estacionou na porta do AP e subiu comigo as escadas. Peguei a chave que estava na minha pequena bolsa e destranque a porta. E a sala estava vazia.

- Sabina! Tá em casa? – pergunto e quando ela não responde vou me despedir de Bailey

- Tchau Shiv! – ele me dá um selinho

- Tchau Bailey! Valeu por tudo! – ele ri e nos beijamos de novo

- Ao seu dispor. Até qualquer dia. Me liga! – ele me dá um beijinho na bochecha e vai andando

Tranco a porta e acendo a luz da cozinha vendo um resto de comida que Sina fez ontem pro almoço. Deixo a minha bolsa e a sacola com meu vestido e minha lingerie na minha cama e abro a porta do quarto de Sabina encontrando ela deitada completamente apagada

- Acorda, María! – digo e ela se levanta assustada, ela acorda super facilmente

- Ah, a Bela Desparecida resolveu aparecer?

- O Bailey te avisou, nem vem.

- Ah, pode contar tudo. Quando você saiu daqui odiava ele, e depois dormiu com ele? Aliás, transaram?

- Sim nós transamos. E a história é beem longa! – eu rio

- Ah, mas você vai me contar. E pra Sina também. Ela e Noah estão me perguntando como foi a sua festa o dia inteiro.

Ela liga o notebook e liga pra Sina pelo Skype e a alemã logo atende e nos cumprimenta.

- Temos babados quentíssimos! Repasse para o seu namorado depois. – Sabina avisa

- Ele tá aqui, mas tá tomando banho.

- Depois você conta pra ele. – Saby diz e começo a contar tudo

As duas soltam comentários e riem o tempo inteiro e quando conto por cima sobre o sexo as duas soltam comentários do tipo: "Ai, ele é um fofo" e "Com um homão daquele eu não saia mais da cama.". Destacando que quem falou o último foi Sabina!

Desculpa demorar! Estou enrolada demais!

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Forever (Shivley) [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora