𝓣𝓱𝓲𝓻𝓽𝔂 𝓔𝓲𝓰𝓱𝓽 - 𝓜𝔂 𝓕𝓪𝓶𝓲𝓵𝔂

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Bailey Thomas Cabello May

- Tem certeza que não querem descansar primeiro? - Maya pergunta quando descemos na rua da casa dos meus pais

- Não! - Shivani diz por mim - Não é Bailey?

- Vamos. - seguro a mão dela

- Acho que eu vou ficar aqui fora Bailey, isso não é assunto meu. Você precisa fazer isso só entre a sua família. - Shivani disse baixo pra mim enquanto Maya e Lamar fechavam o carro

- Não Shivani, se tudo der errado eu preciso de você lá. - digo com convicção - Não vou conseguir sem você. - meu coração batia rápido

- Tá, vou estar lá com você. - ela enfim concordou e selou nossos lábios rapidamente

- Então vamos? - Maya nos perguntou e pegou a chave na bolsa assim que assenti

Ela abriu a porta e eu respirei fundo. Shivani apertou a minha mão e Maya entrou em casa de mãos dadas com Lamar e nós os seguimos. Assim que entrei na sala, enxerguei todos os momentos que já vivi ali com a minha família e vi meus pais, sentados no sofá, abraçados.

- Oi pai, oi mãe. - Maya disse e deu um beijo em cada um e eles olharam para o lado em que estávamos - O filho que vocês tanto sentiram falta está de volta! - ela sorriu e minha mãe levantou e me abraçou

- Meu filho! - ela disse e percebi o quanto isso me fez falta, o abraço, o carinho de mãe

- Me perdoa por tudo, mãe. - disse com a voz embargada.

- Não tem do que se desculpar meu filho. Eu estou orgulhosa de você, você foi atrás daquilo que acreditava, você agiu como um homem. Não precisava fugir, mas você fez aquilo que precisava ser feito, da maneira errada, mas fez. - ela nos separou do abraço e sorriu pra mim - Vai lá! Ele está orgulhoso. - ela me encoraja e vou em direção ao meu pai

Ele se levanta e me olha, achei que ele me xingaria, mas ele me abraça, tão forte quanto a minha mãe e retribuo. Tentei segurar a emoção, mas não consegui, então só deixei que as lágrimas descessem.

- Desculpa meu filho. Se eu soubesse que iria causar isso tinha te ajudado com tudo. Poderia ser tudo mais fácil, me perdoa mesmo. - ele disse com a voz embargada

- A culpa é minha, eu não devia ter fugido. - eu digo

- Não, você não teria fugido se eu não tivesse te pressionado, mas eu espero que agora tudo fique bem. - nos separamos do abraço - A vida é tão curta para pais fazerem com com os filhos os odeiem.

Ficamos todos em silêncio enquanto nos recuperavamos. Shivani estava encostada na parede observando de longe, chamei ela com a mão, queria abraçá-la, graças a ela tudo estava bem de novo.

Ela veio até mim e abracei ela apertado, deixando um beijo em sua testa e um sussurro de: Obrigado. Ela sorriu e ficou ao meu lado.

- Senta aí e vamos conversar, Bailey. Conte-nos como tudo aconteceu, como você se tornou cantor e tão famoso. - minha mãe disse e me sentei no sofá na frente deles

Shivani sentou ao meu lado e segurei as mãos dela e Lamar e Maya ficaram em pé perto dos meus pais.

- Ah, eu não sei explicar, num mês eu não conhecia ninguém, no outro as pessoas paravam na rua para me pedir uma foto. - começo a contar tudo

Passamos o resto da noite conversando, havíamos chegado mais ou menos as 6, meu pai fez o jantar e comemos bastante, felizes. Minha mãe arrumou um quarto para a Shivani, ao lado do meu, mas disse que era só para ela colocar as coisas dela, já que sabia que nós não iríamos dormir separados.

Lamar foi embora depois de ficar de agarração com a minha irmã e eu quase passei mal, mas tinha que aceitar que ela estava feliz com ele. Shivani foi tomar banho e minha mãe estava deitada, restando eu e meu pai arrumando a cozinha.

- A sua namorada é linda, como conheceu ela? - meu pai me pegou de surpresa

- Ah, ela não é minha namorada, infelizmente. - afirmei - Ela é jornalista, estava em um show meu a trabalho e eu meio que me apaixonei a primeira vista por ela. Ela me odiava, nos encontramos por causa de uma menina, que hoje é uma das minhas melhores amigas, que começou a conversar comigo no meio da rua. A gente saiu, brigou, achamos que ia dar certo, o ex dela estragou, conseguimos nos acertar e agora estamos vivendo algum tipo de relação estranha que não é namoro. - resumi

- Você já pediu? - ele me perguntou enquanto colocava os copos no armário

- Não. Ela é muito insegura em relação a gente e estou esperando um momento certo.

- Se eu fosse você acordava, aposto que tem muita gente querendo ela, fica esperto e expõe os seus sentimentos. - ele sorri pra mim e eu o abraço

- Muito obrigado mesmo pai! Eu estava precisando de algo assim. Você fez falta! - digo

- Você também fez falta, meu filho. - ele nos separa e dá um toque no meu braço - Agora vai se despedir da garota e vai dormir, amanhã é dia de acordar cedo, sua mãe vai começar a limpeza de fim de ano. - ele me avisou

- Ela ainda faz isso? - pergunto

- Faz. - ele ri da minha cara de tristeza

- Boa noite, pai! - digo

- Boa noite, Bailey.

Subo as escadas e vou em direção ao meu quarto. Abro a porta e vejo que está tudo limpo, mas organizado da mesma maneira que eu costumava deixar. Vejo o meu primeiro violão e passo a mão pelas cordas, completamente desafinadas. Vejo as nuvens se fechando, chove muito nas Filipinas, no ano inteiro.

Arrumo as minhas coisas no meu antigo armário e coloco o celular para carregar. Apago as luzes e me deito na cama, deveria dar "boa noite" para Shiv, mas provavelmente ela já está dormindo.

Viro de um lado para o outro na cama e tenho dormir, mas desisto e me levanto. Saio do quarto e bato na porta ao lado do meu quarto, sei que foi aqui que minha mãe acomodou a Shivani.

Paliwal aparece a minha frente com uma calça de moletom e um top e sorri ao me ver. Entro no quarto e ela acende a luz.

- Oi, achei que não ia te ver mais hoje! - ela diz e senta na cama

- É, eu também não, mas tô sem sono. Você conseguiu dormir? - me sento ao lado dela

- Não, dormi muito no avião. - ela se ajeitou e deitou a cabeça no meu ombro - Como você tá?

- Melhor do que nunca. Me sinto, sei lá, leve! - digo

- Eu estou tão feliz de te ver assim, May! Saber que agora você vai ser completamente feliz! - ela sorri

- Completamente feliz com você! - ela ri e me levanto para apagar as luzes

Deixo o quarto só com a luz externa, que estava bem pouca e me deito na cama, Shivani também deita e puxamos o edredom. Nós dois odiamos dividir cobertas, mas estava ótimo.

Nos abraçamos e Shivani selou nossos lábios:

- Boa noite! - selo nossos lábios depois dela desejar

- Boa noite. - concordo

Ela fecha os olhos e obrservo sua expressão ir suavizando, abraço seu corpo quente e silenciosamente desejo que fiquemos assim para sempre. E não tão silenciosamente digo como em uma prece:

- Eu te amo, Shivani Paliwal. Hoje, amanhã e para sempre.

E talvez eu possa dizer isso para que ela ouça em algum momento.

Soltei a bomba!

Pra quem não sabe eu criei um Instagram pra poder interagir com vocês e ficar mais próxima. Estou falando sobre Rebel Girls e sobre quando vou postar capítulos por lá, então é importante vocês me seguirem e me chamarem na DM.

Eu prometi lá que quando Forever batesse 3K eu iria soltar um spoiler por lá, então me procurem lá pra descobrir. E não esqueçam de me seguir e me chamar na DM.

kaka.oliveira298

Forever (Shivley) [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora