XV. Your stars

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Os alunos da Grifinória encontravam-se alvoroçados e assustados. O retrato da Mulher Gorda, que guardava a entrada da torre onde ficava a sala comunal e os dormitórios, havia sido estilhaçado por Sirius Black, depois que ela não permitiu que ele entrasse sem senha.

O Salão Principal havia sido limpo rapidamente da bagunça do jantar e agora abrigava os alunos. Harry olhava apreensivo para a entrada, temendo mais pela segurança de Therion e Canopus do que o perigo que diziam que ele estava correndo estando na mira do assassino. Ele e os outros grifinórios se perguntavam como ele havia conseguido passar pelos dementadores e entrar no castelo.

Os alunos de outras casas começaram a adentrar o salão, e Potter rapidamente correu os olhos entre eles à procura dos gêmeos Black.

— Therry, Canis! — chamou ao avistá-los, e os três correram de encontro um ao outro. Os Black estavam de mãos dadas e não soltaram em nenhum momento, parando em frente a Harry. — Vocês estão bem?

— Estamos. O que aconteceu?  — perguntou Canopus.

— Snape mandou todos da Sonserina virem para cá. Disseram que Sirius estava aqui! — Therion disse, claramente assustado.

Os olhos dos irmãos transbordavam desespero. Esperavam que estivessem seguros em Hogwarts e que Sirius não chegaria até eles, mas aparentemente foram muito ingênuos em pensar que alguém que escapou de Azkaban não pudesse encontrá-los ali.

Tudo o que queriam entender era o que realmente estava acontecendo e ver Remus, saber se ele estava bem. O que mais temiam era que Sirius acabasse dando a ele o mesmo fim que deu a seus outros dois amigos. Já havia matado dois marotos, mais um não seria nada para ele.

— Ele tentou invadir a Torre da Grifinória. Mas a Mulher Gorda não o deixou entrar sem senha, então ele… — dizia Harry.

— Ele fez picadinho do quadro! — Rony aproximou-se deles junto de Hermione e Merliah.

— Eu não acredito que ele conseguiu entrar! — disse Therion.

— Precisamos ver o papai! Sirius pode fazer alguma coisa com ele! — Canis falou exasperado.

Dois professores fecharam as portas do salão, ganhando a atenção dos alunos atordoados. Dumbledore olhou para todos eles.

— Os professores e eu faremos uma busca por todo o castelo — anunciou o diretor — Para sua segurança, todos passarão a noite aqui. Quero que os monitores montem guarda em todas as saídas e os monitor e monitora-chefe se encarreguem disso. Qualquer perturbação devem me informar imediatamente.

Com um gesto de varinha de Dumbledore, todas as mesas se arrastaram sozinhas para o canto mais afastado do salão e centenas de sacos de dormir surgiram no chão.

— Tenham uma boa noite. — Desejou e deixou o salão junto dos professores.

Os monitores começaram a mandar todos para os sacos de dormir, mas alguns preferiram despejar suas frustrações pelo ocorridos nos únicos alvos possíveis ali: os filhos do invasor.

Vários olhares enraivecidos e acusadores voltaram-se para os gêmeos de alunos de todas as casas. Alguns aproximaram-se deles, e eles os encararam de volta prontos para mais uma chuva de ataques. Não era mais novidade para eles.

— Vocês deixaram ele entrar! — urrou um garoto da Corvinal.

— A entrada do nosso dormitório foi destruída por culpa de vocês dois! — bradou outro, da Grifinória.

— Não fomos nós que deixamos ele entrar — retrucou Therion.

— Como mais ele poderia estar aqui?

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