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A luz começou a se movimentar, e sendo observada por Yuna logo atrás, ela passou pela janela. E devagarinho, para não fazer nenhum barulho, Yuna a seguiu.
Afinal, o que pode dar...
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Eles estavam em uma floresta, porém não parecia uma floresta qualquer. O cavalo alado voava entre enormes árvores, que eram tão altas que traziam uma sensação sufocante a qualquer um que se aventurasse a passar por ali. Não haviam muitos animais fantásticos como os que havia visto até agora, um dos únicos que havia visto era pequeno e tinha uma aparência grotesca, como a mistura viscosa e nojenta de um sapo com uma criança.
Yuna só queria se virar e botar para fora seu café da manhã. Junto com seu estômago.
Logo Hayato deu um comando para o cavalo alado, que pousou no chão, e de longe Yuna conseguia enxergar uma cabana velha na floresta, parecia podre e que iria cair a qualquer momento.
''Não é para lá que a gente vai, né?'' Yuna preferia mil vezes voar por uma hora do que entrar naquele lugar. Então, para o seu azar Hayato anunciou:
- Chegamos.
''PORCARIA!'' Yuna engoliu um bocado de saliva e perguntou:
- Onde nós estamos?
- Em uma floresta obviamente.
Yuna revirou os olhos com a resposta, Hayato sorriu e falou:
- Não se preocupe, não entraremos nessa cabana.
''ISSO!'' A garota soltou um suspiro baixo, um sorriso aliviado apareceu em seus lábios, mas antes que pudesse se acalmar totalmente, Hayato logo continuou:
- O lugar onde queremos chegar é por...- Ele dizia, apontando para um ponto ainda mais escuro e macabro da floresta. - Ali.
Yuna engasgou com a fala, sentindo um arrepio subir dos pés à cabeça, Hayato deu alguns tapinhas em suas contas e suspirou.
- Não se preocupe - Ele disse. - Você vai entender tudo quando entrarmos lá.
- Nós não... podemos ir voando? - A garota perguntou relutantemente, a opção de voar por cima da floresta assustadora parecia mais agradável para ela naquele momento.
Hayato deu um sorriso, mas não respondeu. A mais nova ficou com uma pulga atrás da orelha, mas não perguntou. Hayato então bateu o freio no cavalo e balançou a rédea do animal.
Eles seguiram em direção da cabana em pedaços. Na ''entrada'' para essa parte da floresta haviam duas enormes árvores cruzadas que formavam um portão gigante.
A bicolor observava tudo ao seu redor, estava com tanto pavor de entrar nessa floresta. Ela apertou os olhos e contou até dez, tentando prender os pensamentos em outra coisa que não fosse aquele sapo duende nojento. Logo seus pensamentos correram para Aiko, que sempre foi quem acalmou Yuna.
Hayato observava atentamente pelo canto dos olhos como a menina evitava o máximo possível encostar em si, achando engraçado como ela tentava não transparecer medo mesmo se encolhendo de tanto pavor. Ele bate a rédea para fazer seu cavalo ir mais rápido.
