✄┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈«
A luz começou a se movimentar, e sendo observada por Yuna logo atrás, ela passou pela janela. E devagarinho, para não fazer nenhum barulho, Yuna a seguiu.
Afinal, o que pode dar...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Yuna estava no quarto de Hayato, sentada em uma poltrona próxima a grande janela enquanto folheava um enorme livro em seu colo. Na mesa a sua frente havia um jarro de água e alguns doces.
Depois de receber a notícia de que o Rei havia retornado, seu querido irmão ''delicadamente'' a pediu que voltasse ao seu quarto, e quando ela perguntou por que deveria ele respondeu com um sútil ''cala a boca'' logo em seguida ordenando que as moças a levassem para o quarto.
A bicolor obedeceu e se contentou em explorar seu quarto, o que a entreteve por... dez minutos? Yuna então soltou um ''ele não me manda'' e saiu de seu quarto indo em direção ao do mais velho onde - como ela pensava - encontrou algo diferente para se divertir enquanto estudava no quarto de moreno.
- ''Zmeyas, também conhecidas como Lâmias, São uma raça limítrofe reptiliana com a parte superior do corpo de um ser humano e o corpo inferior de uma cobra. Zmeyas são carnívoros predatórios que formam aldeias nos arredores do Palácio Real que fica no meio de um pântano, suas caudas serpentinas são poderosas o suficiente para esmagar o aço.'' - Yuna leu em voz alta, passando a ponta de seus dedos pelas folhas brancas.
- Eu realmente não me lembrava disso... que tipo de-
Antes que ela terminasse de falar, ela ouviu um barulho alto e deu um pulo em sua cadeira. Depois do susto Yuna olhou em volta procurando de onde o som havia vindo. Quando olhou para trás, viu Hayato parada ao lado da porta escancarada enquanto uma mesinha que costumava ficar ao lado estava destruída no chão.
- Ah... - Yuna soltou. - Você não está bem, né?
O rosto do mais velho estava contorcido em uma careta de raiva, com as sobrancelhas franzidas e os lábios comprimidos. A expressão já dizia tudo.
Não parecendo perceber que ela estava ali o mais velho encostou ambas as mãos na parede, apoiando sua testa contra a superfície gelada enquanto sussurrava frases que a bicolor não conseguia escutar. Yuna se aproximou com relutância, quando levantou sua mão para encostar em Hayato, ela percebeu o quanto tremia. Ela segurou a própria mão e respirou fundo.
- Ei...
''PÁ''
Os olhos de Yuna se arregalaram em choque.
À sua frente a parede estava com uma mancha vermelha e Hayato tinha um rastro de líquido escarlate escorrendo por seu rosto que estava anormalmente pálido. O sangue quente descia pela face do moreno atravessando a bochecha e pingando do queixo, sujando com gotas vermelhas o chão de madeira do quarto.
Yuna trincou os dentes e puxou Hayato pelos pulsos, o arrastando até a cama, ela empurrou o mais velho pelos ombros o forçando a se sentar, o maior permanecia com um boneco de pano não dando qualquer sinal de resistência. A mais nova foi até a mesa e pegou o jarro com água - que agora já estava quente - e correndo pelo quarto achou uma toalha branca. Voltando para o mais velho ela sussurrou um pedido de desculpas e jogou a água do jarro em sua cabeça.
